segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vitamina D pode estar relacionada ao risco cardiovascular em jovens diabéticos, diz estudo


Conheça as melhores fontes do nutriente e previna-se das doenças no coração, nas artérias e veias

O diabetes tipo 2 é uma condição em que a pessoa apresenta resistência à insulina, hormônio responsável por acoplar o açúcar do sangue na célula. Segundo uma pesquisa apoiada pelo Cincinnati Diabetes e Obesity Center Pilot Grant, adolescentes e jovens adultos com diabetes tipo 2 que têm baixos níveis de vitamina D parecem estar em risco de rigidez arterial, um sinal de aumento do risco cardiovascular, que pode causar doenças no coração ou nas artérias e veias. O estudo foi divulgado no The Endocrine Society's Annual Meeting & Expo que aconteceu em junho de 2013. 

A análise incluiu 189 pacientes com diabetes tipo 2, 190 indivíduos não-diabéticos e obesos, e 191 indivíduos não-diabéticos com peso normal. Todos os três grupos foram divididos por idade, raça e sexo, e os grupos de obesos e diabéticos foram também acompanhadas por índice de massa corporal (IMC). A idade dos pacientes variou de 14 a 21 (média de 18 anos). 

Os níveis de vitamina D nos pacientes foram consideradas deficientes. Os níveis médios foram de 21,3 ng/mL nos pacientes de peso normal, 14,3 ng/ml no grupo de obesos e 14,1 ng / mL no grupo de diabetes tipo 2. Nos dois últimos grupos, 80% dos indivíduos tinham níveis insuficientes. Além disso, os testes mostraram que o índice de rigidez arterial apresentou uma melhoria de 1% para cada aumento de 3 ng/mL de vitamina D. Sendo assim, pode-se dizer que a otimização dos níveis de vitamina D em jovens com diabetes tipo 2 pode ter um efeito benéfico sobre a rigidez arterial, o que afeta o risco cardiovascular, que é a principal causa de mortalidade.

Mais estudos são necessários para analisar a suplementação de vitamina D e sua relação com o risco cardiovascular. 

Invista nos alimentos ricos em vitamina D! 

Além de ajudar no combate à hipertensão, a vitamina D influencia no controle de peso e na prevenção da osteoporose, já que é fundamental para a manutenção do metabolismo do cálcio e, logo, no desenvolvimento ósseo. Saiba quais alimentos são ricos no nutriente: 

Sardinha e atum em lata 

Prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.

Fígado de boi 

Embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.  

Ovos 

Esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.  

Queijo cheddar 

Esse tipo de complementa a sua dieta quando o assunto é vitamina D. Cada 100g tem 0,6 mcg do nutriente. No entanto, com o processo industrial, é inevitável que ele perca parte de suas propriedades, como acontece com aquelas bisnagas prontas para o uso em lanches. Por isso, prefira os que passaram pelo menor processo de industrialização, como queijos cheddar artesanais, vendidos em rotisserias. 

Juntando com o atum, que também é fonte da vitamina, em um pão com gergelim rende um delicioso sanduíche natural. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que não se use produtos industrializados em seu preparo.  

Manteiga 

Melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.  

Iogurte 

Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.  

Óleo de fígado de bacalhau 

Para turbinar o consumo de vitamina D, cápsulas de oléo de fígado de bacalhau são ótima opção, já que concentram grandes quantidades da vitamina. Para que se tenha noção, 100g de óleo de fígado de bacalhau tem 250 mcg de vitamina D. É de costume ingeri-la com água durante as refeições.

Fonte: Minha Vida

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