segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Saiba como começar a segunda-feira com saúde, bom humor e disposição


Bem Estar deu dicas para lidar com esse dia e enfrentar o início da semana.

Comer bem, fazer exercício e planejar rotina são hábitos que ajudam muito.

Quando o fim de semana termina e chega a segunda-feira, muita gente já acorda com mau humor e sem vontade de sair da cama.

Estudos mostram, inclusive, que as noites de domingo e as segundas-feiras estão relacionadas a mais ausências no trabalho e até mesmo a mais casos de suicídio, entre diversos outros problemas.

Além disso, há pesquisas que mostram que a tristeza ou mau humor às segundas geralmente está associado ao fato de as pessoas serem mais felizes quando podem escolher o que querem fazer, como é o caso do final de semana. No entanto, no Bem Estar desta segunda-feira, a pediatra Ana Escobar e o psiquiatra Daniel Escobar mostraram que o humor não pode depender do dia, mas de como o dia é aproveitado e, por isso, deram algumas dicas simples para enfrentar a temida segunda-feira com bom humor, disposição e saúde.

A primeira dica é dormir cedo e acordar cedo para dar tempo de tomar um café da manhã saudável. Acordar atrasado, na correria, pode atrapalhar o dia inteiro e, por isso, o planejamento pode ajudar a lidar com as atividades de um jeito mais agradável. Além do café, o almoço também é uma refeição importante para deixar o dia melhor e, por isso, preparar um prato gostoso pode ajudar bastante. 

Outra coisa que pode ajudar bastante é deixar toda a casa arrumada no domingo, para não acordar e dar de cara com tudo o que deveria ter feito e não fez. O planejamento é importante, aliás, não só para o dia, mas para toda a semana. Segundo o psiquiatra Daniel Barros, distribuir as tarefas ao longo de todos os dias ajuda a evitar o estresse de ter que resolver tudo em um dia só.

Para acordar melhor, outra dica é fazer algo que goste antes de ir ao trabalho ou à faculdade, por exemplo, como caminhar, ouvir música ou ver um episódio de uma série. No caso da atividade física, o esforço é ainda mais recompensador, como alertou a pediatra Ana Escobar.

Por fim, a dica dos médicos é usar uma coisa nova, como uma peça de roupa, por exemplo, para começar bem a semana. Pode ser até mesmo um presente, um agrado a si mesmo e ainda ouvir uma música que gosta, tudo para melhorar o humor e deixar o dia mais agradável.

Distimia

Todo mundo fica de mau humor e chateado, às vezes sem nem perceber. Normalmente, essa irritação passa e logo o bom humor volta, mas em alguns casos, as pessoas continuam mau humoradas e isso pode ser sinal de distimia, como mostrou o quadro 'De cabeça' do psiquiatra e consultor Daniel Barros.

Esses pacientes geralmente não têm energia para nada, adiam até as coisas mais simples e perdem prazos importantes. E mesmo com episódios bons e felizes, sintomas como insônia, cansaço, vontade de se isolar e pensamentos negativos estão quase sempre presentes no dia a dia de quem tem distimia. Embora seja crônico, o problema tem tratamento com antidepressivos e psicoterapia. Por isso, ao primeiro sinal, é importante procurar um médico. 

Fonte: Bem Estar

Foto: www.sintestrn.org.br 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os erros que prejudicam a saúde bucal


Falta de informação e mitos fazem com que a maioria das pessoas deslize na hora de cuidar da boca. Veja os erros mais comuns constatados pelos profissionais do Branemark Center, que vão desde a escova dental incorreta até o momento errado de fazer a higiene. E, ainda, doutor Christian Coachman da Well Clinic dá dicas valiosas para a saúde bucal das crianças.

Usar escova com cerdas duras.
Ao longo do tempo as cerdas duras desgastam o esmalte dental e causam retração gengival. Deve-se priorizar uma escova ultramacia e com grande quantidade de cerdas para alcançar a máxima eficiência sem machucar.

Escovar os dentes com muita força.
A escovação deve ser feita sem o emprego de força. O que importa é a técnica correta e o uso de uma escova de boa qualidade. Segundo o especialista, uma boa técnica é apoiar a escova sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com metade das cerdas na superfície dental e a outra metade recobrindo a gengiva. Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, os movimentos devem ser vibratórios e circulares, durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes.

Usar escovas velhas e desgastadas.
Escovas desgastadas fazem com que, de uma forma inconsciente, as pessoas aumentem a força e pressionem o cabo da escova durante a escovação. O ideal é que a escova dental seja trocada no máximo a cada dois meses.

Escovar os dentes com frequência exagerada.
O importante é a qualidade e não a quantidade. Uma escovação bem feita demora cerca de dez minutos, e fazer a higiene bucal de duas a três vezes ao dia é o suficiente.

Escovar os dentes com muito creme dental.
O que promove a desorganização da placa dental é a escova e não a pasta de dente. O creme dental aplicado deve ser do tamanho de uma ervilha e inserido no meio das cerdas para evitar que seja deglutido facilmente.

Escovar os dentes com uma pasta de dentes abrasiva.
O creme dental abrasivo faz bastante espuma, mas pode tornar os dentes sensíveis.

Escovar os dentes imediatamente após as refeições.
Deve-se esperar, no mínimo, 30 minutos para escovar os dentes. É o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o pH dos alimentos e bebidas. O ideal seria realizar a escovação antes das refeições e não após, pois a função da escovação é desorganizar o biofilme oral e não remover restos de alimentos.

Fazer bochechos com água quando não há tempo de escovar os dentes.
A água pode ter um pH ácido e atrapalhar o trabalho da saliva. Para a remoção de detritos e restos de alimentos após as refeições, é melhor utilizar uma escova interdental ou fio dental.

Esquecer-se de escovar a região entre os dentes.
As cáries e doenças gengivais normalmente iniciam nestes locais. A escova interdental e o fio dental alcançam esta área e desorganizam o biofilme oral que se acumula constantemente entre os dentes.Usar enxaguatórios orais de forma indiscriminada.
O importante é usar esse tipo de antisséptico quando for indicado pelo dentista. A frequência do uso varia de pessoa para pessoa. Os enxaguantes são meios auxiliares de prevenção. Não existe produto milagroso para combater o mau hálito. Alguns enxaguantes são bons para prevenir a halitose, mas se usados por muito tempo podem causar manchas nos dentes. Não dá para se enganar com o sabor do produto na boca. Ela já está higienizada, esse sabor dura no máximo meia hora.

Dente de Leite.
A quebra de um dente de leite deixa os pais preocupados, por isso, assim que isso acontecer, o dentista deve ser procurado para avaliar o caso. Algumas vezes o dente sofre uma pequena lasca ou fratura e isso é resolvido apenas com uma restauração. Entretanto, alguns casos podem ser mais graves, como o deslocamento da posição do dente por completo. Caso isso ocorra, o dente deve ser armazenado em um copo com soro fisiológico ou leite para o dentista avaliar as condições de fazer um reimplante.

Pasta com flúor.
É comum a ingestão de pasta pelas crianças mas esta prática não é recomendável, pois a ingestão de flúor em excesso ocasiona a ‘fluorose’ (manchas brancas no esmalte dos dentes), por isso, enquanto as crianças não são capazes de descartar a pasta elas devem fazer uso de produtos específicos que contenham pouca quantidade desta substância.

Dentes Sensíveis.
É preciso prestar atenção na temperatura dos alimentos. Com o tempo frio, as pessoas consomem bebidas quentes para se aquecerem e isso deve ser evitado por quem possui dentes sensíveis. Uma pasta especial deve ser utilizada para prevenir possíveis dores.
Atenção aos medicamentos.
Muitas pessoas utilizam remédios para aliviar a dor de dente, entretanto, é preciso usar com cautela. A aspirina, por exemplo, deve ser tomada de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, dependendo da orientação de cada profissional. Jamais coloque o medicamento diretamente na gengiva ou dente machucado, pois o remédio pode causar queimaduras no local.

Fonte: Saúde

A leitura seria nociva à saúde?


Desde os tempos em que os seres humanos inventaram as letras, aprenderam a juntar elas em palavras e escrever livros, o debate sobre os benefícios ou prejuízos da leitura não perde a intensidade no mundo.
Em todas as épocas, nunca faltavam adeptos e defensores da leitura: todos os homens de ciência, monges e iluministas apoiavam unanimemente a leitura, insistindo na necessidade da última para a formação de cidadãos integralmente desenvolvidos, capacitados a dirigir o Estado e servir fielmente a Pátria. Os mais radicais deles afirmavam que aquele que não gosta ou não quer ler não pode crescer uma boa pessoa.
Seria assim? Seria verdade que o “homo legens” é o melhor componente da sociedade? Se a leitura traz benefícios ou apenas prejuízos?
Para a saúde do ser humano, uma leitura desmesurada é, incontestavelmente, nociva, afirmam os “inimigos de livros”. Em primeiro lugar, a maioria dos bibliófilos usam óculos, pois têm problemas de visão por lerem em condições de luz escassa, deitados na cama, durante viagens no metrô ou ônibus. Em segundo lugar, em muitos amantes de livros são observados a curvatura da coluna vertebral e, como consequência, dores nas costas, nevralgias do ciático, escoliose e outros males. Em terceiro lugar, os “devoradores de livros” levam a vida sedentária e, portanto, em muitos casos têm peso excessivo, engolindo com prazer não só livros mas também os conteúdos do frigorífico. Além disso, entre os amantes da leitura estão bastante difundidas as enfermidades como dores de cabeça de etiologia variada, distonia vegetativa vascular e distúrbios nervosos. E algo mais: a imunidade dos amigos da leitura costuma ser várias vezes mais débil do que a de seus antagonistas, porquanto as “brocas dos livros” ou “ratazanas livreiras”, como os chamam depreciativamente seus opositores, uma maior parte do tempo passam em ambientes fechados e pouco passeiam ao ar livre. Durante certas épocas, havia inclusive persecuções do público leitor. Esse hábito era considerado como nocivo, porque supostamente causava dano ao Estado, socavava a estrutura social e estragava o relacionamento com os poderes.
O que pensam os cientistas sobre o tema em questão? Especialistas franceses do Instituto Nacional da Saúde e das Pesquisas Médicas chegaram à conclusão de que a leitura, sendo um fenômeno relativamente recente na vida do gênero humano, obriga o cérebro a adaptar para seus objetivos as regiões responsáveis por controlar outros hábitos.
Os autores do experimento formaram um grupo composto por 63 portugueses e brasileiros, dos quais 11 eram analfabetos, 22 aprenderam a ler já na idade adulta e os restantes 30 frequentavam na infância a escola. Vale notar que os cientistas propositadamente não escolheram “estudantes universitários eruditos” que em pesquisas neurológicas comumente constituem o núcleo do voluntariado. O resultado obtido mostrou que os hábitos de leitura se desenvolvem a expensas da capacidade de identificar rostos humanos.
Uma outra equipe de estudiosos verificou que o intelecto, que dizer, a faculdade geral de adquirir conhecimentos e resolver problemas, a qual engloba em seres humanos todas as capacidades cognitivas – sensação, percepção, memória, representação, pensamento, imaginação – e a quantidade de livros lidos pelo indivíduo não estão relacionados de maneira alguma entre si. Com outras palavras, o indivíduo pode ler muito, porém os conhecimentos dele não se tornarão mais vastos com isso, especialmente se ele lê para se divertir ou passar o tempo.
No processo de leitura, o cérebro humano obtém informação. Todavia, esta última muito frequentemente não só é inútil para a vida e para o intelecto mas também carece de qualquer sistematização. Durante a leitura para entretenimento, a qual não pressupõe uma análise interpretativa do texto lido, o intelecto permanece inativo e, por conseguinte, não se desenvolve. A fim de manter a inteligência em estado ativo, é necessário, para além de ler, ainda resolver problemas analíticos de diversa índole, incluindo quebra-cabeças. Segue-se a seguinte conclusão: a despeito de ter lido muitos livros, o indivíduo pode ficar absolutamente inadequado para a vida real.
 A excessividade, como se sabe, é nociva em qualquer assunto. Não devemos esquecer que a leitura é um dos melhores meios para obter a informação. Aliás, as formas e os objetivos para os quais utilizamos essa informação dependem plenamente de nós próprios. 

Fonte: Portuguese

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Nutrientes em dia

A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. "O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea", explica a nutricionista Priscila. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol. "É indicado no mínimo 30 minutos de sol por dia, lembrando que deve ser o sol da manhã ou o do final do dia", diz Priscila. 

Pare de fumar

O cigarro é atualmente considerado não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas - uma das responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo. "Todo fumante deveria ter consciência do grande mal que o cigarro causa", diz o ortopedista Roberto.  

Evite o álcool

O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. "Alguns estudos mostram que o aumento de álcool no dia a dia acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos", afirma a nutricionista Priscila Ceseke, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.  

Faça adaptações em casa

As mudanças para uma casa segura são muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. "Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença", ressalta Roberto Santin. A colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação dentro de casa. "Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente." É importante também manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados em qualquer lugar são potencialmente perigosos.

Tome os medicamentos quando necessário

 No geral, todos os pacientes com osteoporose precisarão ingerir algum tipo de medicação no decorrer da doença. "A receita dependerá de fatores como o grau de porose do osso e resposta ao tratamento", diz Weldson Muniz. Medicamentos à base de calcitocina e a reposição hormonal são alguns dos tratamentos que podem ser necessários. No entanto, não esqueça que toda a medicação deve ser receitada e acompanhada por um profissional especializado, bem como a necessidade de cessá-la.  

Não esqueça a suplementação

É muito comum a pessoa com osteoporose precisar tomar suplementos de cálcio e vitamina D - que geralmente são combinados em um só produto. Entretanto, alguns pacientes precisarão da suplementação apenas de um dos nutrientes, e as quantidades também variam conforme o quadro. "Se você é diagnosticado com osteoporose, é importante para obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D e tomar os suplementos prescritos para a doença, pois eles garantem que você está absorvendo as quantidades nutricionais necessárias", lembra a nutricionista Priscila. 

Faça a densitometria óssea regularmente

O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. "Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento", explica o ortopedista Roberto. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. "A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas", lembra o ortopedista Weldson. 

Fonte: Minha Vida

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Manter o peso ideal e fazer adaptações em casa evitam complicações

Caracterizada pela baixa densidade da massa óssea e deterioração do tecido dos ossos, a osteoporose deixa os ossos mais frágeis, facilitando fraturas. Quem convive com a doença deve tomar certos cuidados, desde a alimentação até a prática de exercícios físicos para evitar quedas, dores nas articulações e a própria evolução da doença. Conversamos com especialistas e temos as dicas para os pacientes com osteoporose caminharem sem medo. Confira! 

Mantenha-se no peso ideal

Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente, não - aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. "Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede", explica o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Ao passo que os de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes", completa. Inclusive, os mais magros são mais atingidos com a osteoporose, justamente porque a gordura periférica em menor quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio, deixando os ossos mais fortalecidos. "Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso", explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas.



Pratique exercícios

 A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. "Além de aumentar o aporte de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas", diz o ortopedista Weldson. Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações. Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. Segundo o ortopedista Weldson, hoje em dia muitas das academias já dispõem de sistemas de treino de equilíbrio. "Devemos lembrar, no entanto, que todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos", acrescenta o ortopedista Roberto. 

Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Hipertensão - Sintomas


8 motivos médicos por trás da fadiga


O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo

Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.


Por que a pilha fica fraca?

1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão
vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia
essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireoide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos
exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.


5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir. 

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.

Fonte: Saúde

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sopas e caldos magros ajudam a manter o peso no inverno


Precisa-se ter cuidado com ingredientes usados, alerta nutricionista.
Chef cria opção mais leve e saudável de sopa para o inverno.

Na estação mais fria do ano, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura do corpo aquecida. O principal efeito disso é a fome e a necessidade do consumo de mais alimentos. O erro de muitos é buscar nos alimentos calóricos, como de massas, pães, bolos e doces, essa energia. O problema é que eles têm rápida absorção e a pessoa acaba engordando.

Os nutricionistas indicam: sopas e caldos magros podem colaborar para que as pessoas não aumentem de peso e comprometam a saúde neste período. “No inverno é normal que a sensação de fome aumente. O aumento no consumo de alimentos, como massas, adicionado à preguiça de fazer exercícios físicos no frio, resulta em aumento de peso.  Porém, pequenas adaptações ajudam você a saborear as delícias do inverno sem culpa", comenta a nutricionista Viviane Versiani.

Mas segundo a nutricionista, precisa-se ter cuidado com os ingredientes usados na sopa. "As sopas são as preferidas da estação, porém podem esconder muitas calorias se na receita for adicionado em grande quantidade batata, creme de leite e manteiga. A dica é diminuir a porção de carboidratos e gorduras. Use legumes e para engrossar o caldo, você também pode utilizar aveia na receita”, comenta Viviane.

Em São José do Rio Preto (SP), diversos restaurantes acrescentaram a sopa ao cardápio. Em um deles, que fica na Rua XV de novembro, no bairro Redendora, a chef Silmara Justi criou uma sopa de cebola caramelizada muito pedida no local. Supermercados e conveniências de postos de combustíveis também são locais comuns onde se encontrar variedades de sopas.
Em um deles, na Avenida Fernando Costa, o aumento no consumo, neste período de frio, aumenta 40%, diz o chef responsável, Guilherme Regazzini.
Entre as doenças que podem resultar de uma dieta desequilibrada, estão a anemia, úlcera, gastrite, problemas de digestão, além do indesejado efeito sanfona.
“Principalmente no inverno, é importante ficar atento às escolhas dos alimentos. Além das calorias, devemos nos preocupar com o consumo de minerais e vitaminas, eles estimulam o sistema imunológico e previnem a gripe. O chá é um aliado no frio. Troque o chocolate quente pelo chá. A bebida, além de saborosa, pode trazer muitos benefícios para a saúde. Não esqueça de beber muita água, em média 2 litros por dia. Apesar da transpiração diminuir no inverno, precisamos hidratar o corpo da mesma forma”, conclui Viviane Versiani.

Receita exclusiva
A chef Silmara Justi criou especialmente ao G1 uma sopa nutritiva e com baixa caloria. De cenoura, com gengibre, que é termogênico e ajuda no emagrecimento, o caldo é cheio de surpresas e muito bem vindo neste frio.

Ingredientes
1 e 1/2 litros de água filtrada
1 kg de aparas e carcaça de frango
600 gramas de cenoura picada em rodelas
200 gramas de batatas graúdas sem casca ou salsão (usados para engrossar o caldo)
1/2 cebola
1 pitada de orégano
1 dente de alho
1 tomate
2 galhos de salsa
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de sal
1 pitada de pimenta do reino
2 colheres de sopa de farinha de trigo para engrossar o caldo
Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em uma panela de pressão ( menos a farinha de trigo) , deixe cozinhar por 30 minutos. Retire do fogo, deixe esfriar, retire toda a carcaça e aparas de frango, bata o restante dos ingredientes no liquidificador junto com a farinha de trigo, acrescente 1 colher de sopa de gengibre fatiado, 1 colher de sopa de azeite extra virgem e 1/2 lata de creme de leite light.
Coloque o caldo do liquidificador novamente em uma panela, leve ao fogo e deixe ferver até engrossar. Na hora de servir, coloque a sopa bem quente no prato, regue com suco de laranja  bem gelado e cenoura fresca ralada.

Fonte: G1

Cuidados no inverno: dicas de hidratação da pele


Na estação mais fria do ano a reclamação da pele ressecada abrange quase todas as pessoas. O motivo é simples. “No frio, as glândulas sebáceas e sudoríparas ficam menos produtivas, o que causa a falta de lubricidade natural da pele”, explica a coordenadora do curso Técnico em Estética do Senac Canoas, Márcia Martins.

No inverno, o clima fica mais seco, os banhos ficam mais quentes e as pessoas bebem menos água. Além do ressecamento, a esteticista assegura que o frio pode causar reações à pele se ela não foi corretamente hidratada. “A urticária que aparece em manifestações alérgicas, a dermatite atópica (manchas ásperas na pele) e o prurido (as indesejáveis coceiras) são algumas das reações mais comuns”, exemplifica.

Para cuidar da pele neste inverno, confira as dicas que a professora do Senac Canoas, Márcia Martins  preparou:

1. Antes de começar o ritual diário de beleza, prepare a pele do rosto para receber a hidratação com uma limpeza caprichada. Durante o inverno, sugere-se a utilização de espumas de limpeza, que são menos agressivas;

2. Pode-se investir em uma água termal. Borrife o produto ao longo do dia. Ele vai manter a hidratação e ainda nutrir a pele do rosto;

3. Aplique o hidratante facial logo após lavar o rosto e o corporal assim que sair do banho;

4. Invista em sabonetes à base de glicerina ou com poder maior de hidratação;

5. Tentar tomar banhos mais rápidos e com água morna. Evite o uso de bucha e esponja, que podem agredir a pele aumentando o ressecamento;

6. Áreas com menos glândulas sebáceas, como cotovelos, joelhos, mãos e pés, merecem maior atenção: aplicar cremes hidratantes nessas regiões durante o dia;

7. Não abra mão dos hidratantes, mas respeite seu tipo de pele e escolha o produto mais adequado;

8. Use hidratantes labiais. Só batom não hidrata os lábios.

9. Passar diariamente o filtro solar é extremamente essencial. É ele quem previne manchas e danos causados pelos raios solares. Utilizar FPS de 15 a 30 de acordo com seu tipo de pele;

10. Ingerir aproximadamente dois litros de água por dia. Isso hidrata a pele de dentro para fora, além de purificar o organismo;

11. Quem sofre com a caspa, no inverno é ainda pior, porque o problema pode ser potencializado. Como a pele fica mais ressecada no frio, as glândulas sebáceas produzem mais sebo (o óleo que recobre os fios). Nessa época do ano, reforce os cuidados diários. Mesmo nas baixas temperaturas, o ideal é lavar o cabelo com água morna ou fria. E se o problema com a caspa estiver em estágio avançado, aposte em xampus com ativos seborreguladores e anti-inflamatórios.

Fonte: Blog Lady

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Ronco, impotência, sobrepeso; combata com saúde bucal


A idade vai chegando e o homem ganha cada vez mais intimidade com três inimigos: sobrepeso, ronco e impotência. Os três estão relacionados, um pode piorar o outro e a saúde bucal também está ligada a eles.

Sobrepeso – o vilão
Estar uns quilinhos acima do peso não traz grandes preocupações para a maioria dos homens. Alguns deles até se orgulham da barriguinha respeitável. Porém, se soubessem dos perigos escondidos por trás da “barriga de chope”, poderiam levantar do sofá para eliminá-la de vez. 

O sobrepeso afeta a qualidade de vida, desde a noite de sono, até a vida sexual. Segundo o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Israelita Albert Einstein, o excesso de peso contribui para a deposição de gordura na região cervical, o que leva ao ronco e à apnéia do sono – pequenas paradas respiratórias durante a noite. “A perda de peso atenua o ronco, melhora a disposição e qualidade de vida”, diz.

Para a saúde bucal, a obesidade também não faz nada bem. Ela está associada com um estado inflamatório crônico que pode levar a periodontite. Isso porque o tecido adiposo funciona como um reservatório de citocinas, que regulam a resposta inflamatória e imunológica. Assim, quando existe uma agressão à gengiva por bactérias causadoras da periodontite, há uma liberação de citocinas proporcional à quantidade de tecido adiposo. “Portanto, quanto mais obeso o indivíduo com periodontite, maior é a liberação destas substâncias, maior a resposta inflamatória na gengiva e, consequentemente, haverá um aumento da doença periodontal”, diz o cirurgião-dentista Afonso Luís Puig Pereira, do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein.

Com relação à impotência, a testosterona, hormônio fundamental para o funcionamento do pênis, sofre um processo metabólico no tecido adiposo – onde fica o armazenamento de gordura do corpo. “Indivíduos com excesso de gordura corpórea apresentam diminuição da produção da testosterona funcionante e consequentemente vão apresentar sintomas de disfunção sexual; diminuição da libido, dificuldade de ereção e outras condições relacionadas à atividade sexual”, diz o urologista Silvio Pires, do Hospital e Maternidade Assunção – do Grupo Rede D’Or São Luiz.

Ronco
O ronco é um distúrbio respiratório que atinge entre 30% e 40% dos adultos, sendo mais frequente nos homens, além de aumentar com a idade. Quem ronca não atinge o sono profundo, tem sono durante o dia, acorda frequentemente na madrugada e com dor de cabeça. “O fato de o sono não atingir todas as suas fases, com várias pausas e despertares, leva a uma redução de oxigênio durante a noite para o coração, cérebro e outros órgãos, ocasionando hipertensão, problemas cardiovasculares, cansaço, indisposição e dificuldade em perder peso”, explica Rosenbaum. 

O ronco também é o principal sinal da apneia do sono –parada respiratória com duração de pelo menos dez segundos. Nesta condição, o indivíduo não consegue ter um período de sono REM – fase do sono que ocorrem os sonhos –, que é justamente quando ocorrem as ereções fisiológicas noturnas. “Esta ereção noturna funciona como uma espécie de treinamento, um exercício para o funcionamento adequado do órgão”, explica Pires. 

O sangue arterial, rico em O2, revigora as estruturas internas do pênis removendo o excesso de radicais livres, além de estimular a produção de ácido nitroso, fundamental na fisiologia da ereção. “Os microdespertares fazem com que ocorra um ‘stress’ com excreção exagerada de adrenalina, que acarreta em vasoconstrição e impede um adequado afluxo de sangue oxigenado”, afirma o especialista.

O cirurgião-dentista pode identificar e prevenir ronco e apneia. A espécie humana tem maxila e mandíbula pequenas em relação à maioria dos mamíferos. Assim, ao dormir, a musculatura relaxa e pode ocorrer a obstrução da garganta. “Se a apneia for leve a moderada, o dentista pode indicar tratamento com placa interoclusal que coloca a mandíbula um pouco para frente e aumenta o espaço das vias aéreas”, diz a cirurgiã-dentista Astrid Arap, membro do Centro de Acompanhamento da Saúde e Check-up do Hospital Sírio-Libanês. Segundo Arap, quem ronca pode ter aumento da prevalência de gengivite, uma vez que a respiração bucal provoca o ressecamento da mucosa da boca.

Impotência
Um estudo feito pela Universidade Inonu, na Turquia, concluiu que pessoas com gengivas inflamadas são três vezes mais propensas a ter problemas de ereção. Participaram da pesquisa 80 homens com disfunção erétil, entre 30 e 40 anos, e 82 homens sem problemas de impotência. No grupo dos que tinham a disfunção, 53% apresentavam gengivas inflamadas, contra 23% no grupo de controle. 

Segundo o urologista Silvio Pires, a gengivite acomete mais indivíduos tabagistas, etilistas, com um padrão de alimentação inadequado, fatores que se relacionam diretamente com a capacidade erétil do homem. 

A disfunção sexual erétil também pode ser relacionada a distúrbios cardiovasculares, inclusive, pode ser a primeira manifestação desta doença. Pessoas obesas têm maior tendência a apresentar pressão arterial elevada, diabetes e alterações de colesterol, triglicérides, etc. Essas condições estão ligadas a processos inflamatórios das artérias, e o comprometimento da circulação impede a chegada de sangue ao tecido. “As artérias do pênis sofrem da mesma maneira que os vasos cerebrais ou as coronárias, e a obstrução da microcirculação ou mesmo de vasos de maior calibre vão levar a uma incapacidade de ereção”, afirma Pires.  

Fonte: Terra Saúde

Quem tem câncer consegue contratar um plano de saúde?


Planos não podem recusar novos contratos com pessoas com doenças preexistentes, mas segurado dificilmente terá cobertura para seu problema

Uma pessoa que foi diagnosticada com câncer até consegue contratar um plano de saúde pessoal, mas vai se ver às voltas com algumas dificuldades. Na maior parte dos casos, os procedimentos complexos relacionados à doença preexistente não são cobertos pelos planos por 24 meses, prazo máximo de carência estipulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para esses casos.

Procedimentos de alta complexidade são definidos no Rol de Coberturas da ANS e abarcam casos como quimioterapia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de hemodiálise crônica e cateterismo cardíaco.

Ou seja, o segurado até conseguiria contratar um plano, pelo mesmo preço que qualquer pessoa com o mesmo perfil e sem doença preexistente, mas não conseguiria tratar o câncer por esse novo plano por até dois anos.

É a chamada Cobertura Parcial Temporária (CPT), em que procedimentos normais estão sujeitos às suas regras de carência regulares, e procedimentos complexos ficam sujeitos a essa carência especial de 24 meses. A CPT impõe essa carência ainda ao acesso a leitos de alta tecnologia (CTI e UTI) e cirurgias decorrentes da doença preexistente.

Outra possibilidade é haver um agravo ao prêmio do novo segurado com doença preexistente. Por uma mensalidade mais alta, o segurado consegue cobertura para esses tratamentos e procedimentos complexos. Porém, dizem corretores, a CPT é mais comum que o agravo.

Plano não pode recusar preexistência

O que não pode ocorrer de jeito nenhum é um plano de saúde negar um novo segurado por qualquer doença ou lesão preexistente, pois isso se configura como discriminação, prática sujeita à multa. O mesmo vale para discriminação por qualquer outro motivo, como idade, por exemplo.

Para se configurar como preexistente, uma doença já deve ter sido confirmada por um médico e ter exames comprobatórios. A mera suspeita de uma doença não configura preexistência. Neste caso, se o plano quiser, pode pedir uma avaliação médica do possível cliente para tentar confirmar a doença ou lesão.

“Se o plano não fizer isso e houver confirmação da doença poucos dias depois de o novo segurado ter contratado o plano, não será possível negar a cobertura àquela doença ou lesão por 24 meses alegando preexistência”, diz Luciano Brandão, advogado especializado na defesa de consumidores de planos de saúde.

De acordo com Brandão, a questão foi definida na Súmula 105 do Tribunal de Justiça de São Paulo, em cujo texto consta que “não prevalece a negativa de cobertura às doenças e às lesões preexistentes se, à época da contratação de plano de saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional”.

Em contrapartida, a pessoa que já tiver uma doença ou lesão preexistente confirmada e negar essa informação ao contratar o plano pode ter o contrato rescindido. Por isso, não se deve mentir ou omitir informações na hora de contratar um plano de saúde.

Demais procedimentos têm cobertura normal. Assim, ferimentos, doenças e outros problemas de saúde não decorrentes da doença preexistente terão a cobertura sujeita aos prazos máximos de carência normais: 24 horas para casos de urgência, acidentes pessoais, complicações no processo gestacional, e emergência, risco imediato à vida ou lesões irreparáveis; 300 dias para partos a termo, excluindo-se os prematuros; e 180 dias para as demais situações.

Segundo Luciano Brandão, se o segurado estiver em período de CPT e tiver um problema de saúde decorrente do câncer, mas que não exija um procedimento de alta complexidade, então o tratamento deve ficar sujeito às regras de carência normais. Ou seja, decorridos os seis meses de carência para procedimentos normais, esse tratamento mais simples deverá estar coberto, ainda que o problema de saúde seja consequência do câncer.

O advogado acrescenta ainda que algumas decisões judiciais já consideraram que, caso a doença preexistente leve o segurado a uma situação de risco de vida, o plano deverá cobrir o atendimento de emergência. “Mas essas são decisões pontuais, vai de caso a caso”, explica.

Portabilidade aplica-se normalmente

A portabilidade de carências também é possível para um paciente diagnosticado com câncer. Trata-se da possibilidade de trocar de plano de saúde, ficando dispensado do cumprimento de novos períodos de carência e de cobertura parcial temporária na contratação do novo plano individual, familiar ou coletivo por adesão, na mesma ou em outra operadora de saúde. Isso pode ser feito desde que o segurado cumpra os seguintes pré-requisitos:

- Estar adimplente junto à operadora do plano de origem;
- Na primeira portabilidade, ter permanecido no plano de origem por no mínimo dois anos ou, no caso de ter cumprido Cobertura Parcial Temporária (CPT), três anos;
- Nas portabilidades posteriores, ter permanecido ao menos um ano no plano de origem;
- O plano de destino ser compatível com o plano de origem (individual para individual, familiar para familiar, coletivo por adesão para coletivo por adesão, com mesma segmentação assistencial);
- A faixa de preço do plano de destino ser igual ou inferior à que se enquadra o seu plano de origem, considerada a data da assinatura da proposta de adesão;
- E o plano de destino não estar com registro em situação “ativo com comercialização suspensa” ou “cancelado”.

Fonte: Exame

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PRÓ-RIM Efeitos do Abuso do Alcool


O que acontece no corpo quando se passa muito tempo na frente do computador?


Olhos ressecados
O número de piscadas cai até 30% durante o trabalho em frente ao computador. Assim, ocorre uma rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada de água que recobre os olhos. A córnea, então, fica seca. Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos proteção. Qualquer partícula de poeira causa incômodo e a visão pode ficar embaçada.

Cansaço visual
Para ler as informações na tela, a gente, sem se dar conta, faz um grande esforço. Depois de horas e horas de leitura, os músculos que sustentam o cristalino, lente responsável por focar o que vemos, entram em fadiga, deixando a visão turva e desfocada. Luz de mais ou de menos também contribui para o desconforto, porque a pupila tem de se fechar ou se abrir mais para controlar a passagem dos raios luminosos.

Pescoço tensionado
A flexão exagerada do pescoço sobre a tela é ruim para os músculos da região. Eles tendem a ficar contraídos e duros, como esponjas que retêm água, e não conseguem voltar rapidamente a seu formato original.

Postura e coluna
Quando sentamos inclinados em direção à tela do computador e em cadeiras inadequadas, a curvatura da lombar fica mais plana e a curva das vértebras cervicais, mais acentuada, em forma de corcunda. Os músculos são tensionados e pressionam os nervos da coluna, causando dor nas costas. Depois de muito tempo sendo tracionada, a musculatura relaxa e a tensão vai toda para os ligamentos. A sensação de queimação, ou dor do arrancamento de prego, como também é conhecida, aumenta progressivamente.

Tendão lesionado
Muito comum, a LER (lesão por esforço repetitivo) inclui uma série de problemas, como tendinite (inflamação dos tendões dos dedos e punhos), tenossinovite (inflamação de membranas dos tendões) e bursite (inflamação das bursas, almofadas que permitem o deslizamento dos tendões).

Inchaço nas pernas
Esta posição pressiona os vasos da coxa e, dessa forma, torna-se mais difícil para o sangue fazer o caminho de volta para o coração. Ele fica represado nas veias, que se distendem e permitem a passagem de água para os tecidos, inchando as pernas.

Barriga saliente
Quando a musculatura das costas fica tensionada, caso de quando a gente se senta horas a fio diante do PC, os músculos do abdômen acabam relaxados. Aí, sem a prática regular de exercícios físicos, a barriga começa a exibir sinais de flacidez e se transforma em um alvo fácil para o acúmulo de gordura.

Fonte: Saúde

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Impasse entre governo e médicos põe saúde em encruzilhada


Investimento em infraestrutura
Melhorar a rede hospitalar é um tema central para governo e médicos. O Ministério da Saúde promete injetar R$ 7,4 bilhões em melhorias até 2014, para reformar ou construir 17.800 Unidades Básicas de Saúde. As obras estarão totalmente contratadas até setembro, promete o governo.
Mas o Conselho Federal de Medicina pondera que o que faltou foi justamente investir o prometido em anos anteriores.
"O governo não começou agora", pondera D'Ávila, presidente do Conselho.
"No ano passado, deixaram de gastar R$ 9 bilhões (do orçamento), não empenhados, e R$ 8,5 bilhões em restos a pagar, não empenhados também. É o país do improviso. Só agora, depois de dois anos e meio desta gestão eles querem fazer estas obras, que vão levar pelo menos um ano até ficarem prontas?"
O governo alega que o contingenciamento de recursos não é exclusivo do Ministério da Saúde e é definido pela área econômica. O Ministério afirma que o orçamento para a saúde passou de R$ 28,3 bilhões, em 2002, para R$ 96,9 bilhões, em 2012, e deve superar os R$ 100 bilhões em 2013.
O Ministério garante ainda que vem aplicando 99% dos recursos não contingenciados, e que a prática é não cancelar restos a pagar - e sim pagar no ano seguinte. Segundo o Ministério, dos R$ 8,5 bilhões de restos a pagar de 2012, mais da metade foram pagos nos seis primeiros meses de 2013.
"A diferença deste programa é que o município que aderir ao Mais Médicos terá que aderir ao programa de reforma e construção das unidades de atendimento", acrescenta Mozart Sales, do Ministério.
De acordo com o governo, 1.874 dos 5.565 municípios brasileiros aderiram ao programa Mais Médicos, o que equivale a 33%. Desses, 671 estão entre os 1.290 municípios prioritários para receberem novos profissionais.
Médicos estrangeiros
Ponto nevrálgico do programa Mais Médicos, que rendeu protestos em muitas cidades brasileiras e bastante discussão na mídia, a contratação de profissionais estrangeiros só ocorrerá caso profissionais brasileiros não tenham interesse na totalidade das 11 mil vagas oferecidas pelo programa em sua primeira chamada pública.
A preferência seria para portugueses, espanhóis e argentinos, embora qualquer profissional estrangeiro com domínio da língua portuguesa possa tentar uma vaga.
O auge da discórdia entre médicos e governo é a adoção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), o programa de revalidação de diplomas para profissionais formados fora do Brasil.
Tanto o Conselho Federal de Medicina quanto a Ordem dos Médicos de Portugal defendem a adoção do Revalida na seleção de médicos estrangeiros que participem do Mais Médicos. Mas o governo prefere uma avaliação de três semanas, nas universidades federais, às quais o programa está associado.
"O governo está criando uma regra transitória para evitar o regime de avaliação do próprio governo. É óbvio que a exigência será menor. Médicos com qualificação inferior são um problema tão grande quanto a falta de médico", critica o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, em linha com seus pares brasileiros.
"Para esta população [carente], vale um médico de qualidade inferior?", questiona Roberto Luiz D'Avila, presidente do CFM. "O mais grave é ter uma pseudo assistência e tirar das pessoas que mais precisam o direito a um tratamento de qualidade".
O Ministério afirma que não quer usar o Revalida porque significaria que os médicos teriam revalidação plena para exercer a profissão no Brasil, podendo deixar o programa e migrar para o setor privado.
"Como podemos afirmar que médicos de Portugal, Espanha e Argentina não são bons?", questiona Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. "Quem se opõe ao programa é que tem que se explicar", complementa.
O secretário reforça que o programa condiciona a participação dos médicos na chamada atenção básica. Por outro lado, diz, os contratos de três anos, temporários, evitam que haja mudanças no mercado de trabalho para os médicos brasileiros, que não enfrentariam a concorrência caso os estrangeiros tivessem diplomas revalidados.
"O problema não é de mercado", rebate Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina. "Quem colocou o mercado na equação foi o governo. Não aceitamos uma bolsa de R$ 10 mil, sem décimo terceiro, e sem condições básicas de trabalho".
Tanto D'Ávila quanto Silva preveem baixa adesão de médicos europeus. "O Brasil tem o melhor e o pior da medicina. No caso das unidades do interior, não creio que os médicos portugueses vão se adaptar. Para muitos seria um choque. E em Portugal não há tantos médicos desempregados assim. A primeira opção será ir para outro país europeu, e não para o Brasil rural", diz Silva, da Ordem dos Médicos de Portugal.
No caso da Espanha, onde integrantes do governo também estiveram para divulgar o programa, a adesão pode ser um pouco diferente.
"Há cerca de 2800 médicos sem emprego. A maioria está indo para outros países da Europa, mas há interessados no programa brasileiro", diz Fernando Rivas, do Comitê de Emprego Precário da Organização Médica Colegial da Espanha, lembrando que a precariedade nos contratos de trabalho na Espanha pode pesar a favor da ida para o Brasil. "Há profissionais que tiveram 140 contratos em um ano. Sair disso para um contrato de três anos pode ser atrativo", avalia.
Ele afirma que, embora "uma coisa seja a oferta do governo e outra o que será entregue aos profissionais", o Mais Médicos é "um bom programa no sentido global".
"Estamos advertindo que as pessoas tomem cuidado. Mas, do ponto de vista brasileiro, o efeito da presença dos médicos estrangeiros será bom, porque haverá pressão sobre o sistema por condições de trabalho. O aumento do número de médicos e a infraestrutura têm que andar juntas", pondera.
Mudanças na formação
De acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerando dados de 48 profissões de todo o país, a medicina é a carreira que oferece o maior salário médio (R$ 6.940,12) e a maior taxa de ocupação (91,8% dos profissionais estão trabalhando), além de cobertura previdenciária, pública ou privada, para 90,7% dos trabalhadores.
A procura pela medicina é grande, mas, pelos cálculos do Ministério da Saúde, o Brasil, se comparado a países como Portugal e Espanha, tem metade das vagas para formação de médicos do que deveria.
"O Brasil oferece, anualmente, 17 mil vagas nas escolas de medicina para uma população de 190 milhões. A Espanha tem 7 mil vagas por ano, para uma população de 46 milhões, e Portugal tem 1700 vagas para uma população de 13 milhões", diz Mozart Sales.
A meta do Executivo é criar mais de 11 mil vagas em universidades públicas e privadas até 2017, com enfoque para as regiões pobres. Segundo o governo, o número de vagas para ingresso nos cursos de medicina cresceu de 7.800 (1993) para 16.852 (2011) e a razão entre o número de inscritos por vaga passou de 25,5 para 41,3 no mesmo período. Ou seja, na medicina o aumento da oferta de formação foi acompanhado pela demanda correspondente. E ainda não existe nenhum sinal de que haverá saturação nos próximos anos.
Além de aumentar a oferta de vagas nas escolas públicas de formação de médicos, o governo resolveu estender a duração do curso, adicionando dois anos de residência em saúde da família, com atuação da rede do SUS no local de formação, uma vez que muitos médicos fazem residência nos grandes centros, onde a presença deles é menos necessária.
O Conselho Federal de Medicina também discorda desta medida. Diz que, na prática, estudantes já fazem isso no 5° e no 6° anos de curso. Entidades médicas vêm acusando o governo de "explorar mão de obra" ao obrigar recém-formados a atuarem por dois anos no SUS.
"Defendemos que futuros médicos passem pelo SUS, sob supervisão de professores, desde 2001. Mas aumentar o curso em dois anos é absurdo. Basta abrir vagas e concursos para postos de saúde da família no SUS", diz Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho, insistindo para que o governo federal volte a contratar profissionais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu uma nota esta semana dizendo que apoia o programa Mais Médicos. "Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas".

Entenda o 'Mais Médicos'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros.
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o país, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Terra
Foto: www.cartaovermelhotv.com.br