sexta-feira, 19 de julho de 2013
Drenagem natural com alimentos diuréticos
A queixa de estar inchada ou retendo líquido é muito comum no consultório. Muitas dietas e programas alimentares esbarram neste inchaço incomodo e persistente, que tem como conseqüência indesejada o aumento de peso.
Porque inchamos?
A retenção hídrica depende de vários fatores, dentre eles alterações hormonais, uso de alguns medicamentos, consumo de alimentos ricos em sódio (tais como salgadinhos, conservas, azeitonas, bacon, presunto, salsichas, batatas fritas, pipoca salgada, molho de soja, enlatados, mostarda, amendoim, sopas prontas, catchup, purê de tomate), ingestão reduzida de água e de alimentos ricos em água.
Atenção
A cerveja tem ação diurética inicialmente. Quando se toma alguns chopes, a ida ao banheiro é inevitável – isto ocorre porque ela é basicamente feita de água. Mas a cerveja também contem muito sódio, o inimigo número um de quem tem tendencia a reter líquidos, e no dia seguinte o inchaço aparece.
Inchei de repente – o que aconteceu?
Às vêzes fazemos tudo errado. Se, no período da TPM quando os hormônios se combinam de uma forma que predispõe à retenção de líquidos, fizermos uma alimentação descuidada, rica em alimentos carregados de sódio, ou se resolvermos tomar aquele chopinho no final do dia para relaxar da tensão típica do período, ou ainda, se esquecermos de tomar pelo menos 8 copos de água por dia, o resultado pode ser desastroso, com um inchaço imenso.
O que comer? O que beber? (Alimentos Diuréticos)
Frutas, legumes e verduras são naturalmente ricos em água, o que facilita o trabalho dos rins, que eliminam com mais eficiência os líquidos retidos. Outro detalhe importante é que hortaliças e frutas são ricas em dois sais minerais, o magnésio e o potássio, que ajudam a neutralizar a retenção hídrica causada pelo sódio.
Chás, água de coco, sucos mesclando frutas e verduras – estas são as bebidas que não podem faltar para quem quer se livrar do inchaço.
Hortaliças
Aipo, salsa, chuchu, agrião, pepino, repolho, tomate, berinjela, cenoura, folhas de beterraba, aspargos, alcachofra, alface, broto de feijão.
Frutas
Melancia, melão, abacaxi, pêra, morango, maçã, maracujá.
Bebidas
Água de coco, sumo de limão (altamente benéfico para o sistema renal), chás (salsa, hortelã, cidreira, cavalinha, cabelo de milho, erva-doce, abacateiro, quebra-pedra), água aromatizada.
Bons hábitos
- Diminua o sal da alimentação porque ele promove maior retenção de líquido, principalmente nas refeições do fim do dia, após as 18 horas.
- Prefira o sal marinho em vez do sal refinado. Uma boa dica é comprar sal grosso e moer no liquidificador junto com.alguma erva desidratada, tipo salsa, alecrim, tomilho ou orégano.
- Abuse de líquidos ao longo do dia, alternando entre sucos de limão e melancia, água de coco e chás diversos.
- Para reduzir o sal e conservar o sabor dos pratos, tempere com ervas frescas ou secas, tais como manjericão, orégano, alecrim, salsa, louro, alho, cebola, cebolinha, alho-poró, coentro, noz-moscada, açafrão, pimentas vermelhas e do reino, canela, gengibre, e o que mais a sua imaginação permitir.
- Fuja dos alimentos industrializados, sempre ricos em sódio. Quanto mais natural a dieta, e quanto maior o consumo de frutas e hortaliças, melhor será a capacidade de drenagem do corpo. Além de tomar sucos e chás, procure comer sempre uma generosa porção de salada crua e legumes pouco cozidos. Sopas de legumes também são bemvindas.
Atenção
Certos compostos de sódio são encontrados em produtos diversos e insuspeitos:
- bicarbonato de sódio e fosfato de sódio no fermento em pó.
- glutamato monossódico (realçador de sabor) onipresente em sopas industrializadas, biscoitos, molhos, massa de tomate.
- alginato de sódio (espessante) em sorvetes e achocolatados.
- benzoato de sódio (conservante) em frutas desidratadas como passa, damasco, figo.
Fonte: Busca Saúde
Planos de saúde não avisam antes de cancelar os serviços
Caso cliente fique inadimplente, plano pode ser encerrado, mas desde que haja notificação formal
Ao fechar um contrato com uma operadora de plano de saúde, poucos clientes se atentam para a cláusula, permitida pela Agência Nacional de Saúde (ANS), de que uma inadimplência superior a 60 dias, corridos ou não, dentro um período de 12 meses, pode gerar o descredenciamento do usuário e o cancelamento do contrato. Nesse caso, para voltar a ter o serviço, seria necessária uma nova adesão, com um valor possivelmente reajustado e um novo período de carência.
O que nem toda operadora de plano de saúde parece saber, no entanto, é que esse cancelamento de contrato por inadimplência só pode ser feito após uma notificação formal ao cliente – o que nem sempre acontece. Especialista em Direito do Consumidor, o advogado do escritório Paulo Lasmar Advogados & Associados Bruno Lemos Guerra diz que são cada vez mais comuns casos de clientes que tiveram o contrato cancelado sem aviso prévio. “Algumas operadoras colocam a informação do débito no boleto. Isso é um problema, principalmente para idosos ou para quem coloca o serviço no débito automático. Muitas empresas usam de má-fé, para refazer os contratos de modo mais vantajoso para elas e cobrar todo o período de carência de novo”, diz.
Em um artigo escrito sobre o tema, o advogado respondeu a perguntas de usuários. Em uma dessas queixas, o cliente de um plano de saúde disse que, por questão de esquecimento, ficou inadimplente com duas parcelas ao longo do ano, o que, em tese, permitiria que o contrato fosse rompido pelo plano. Mas, segundo o usuário, os boletos continuaram chegando e foram pagos. O problema foi quando a esposa do cliente teve um exame negado pela empresa, que alegou a inadimplência para não prestar o serviço.
“A lei determina que o atraso de mais de 60 dias, consecutivos ou não, autoriza o cancelamento do plano por inadimplência, desde que o usuário seja notificado até o 50° dia de atraso”, explica Bruno. “E o fato do usuário continuar pagando as mensalidades posteriores implica, claramente, que o plano não está cancelado. Nesse caso, o atendimento não poderia ser negado”.
Em casos de descumprimento da lei pelas operadoras, o usuário pode formalizar uma queixa na Agência Nacional de Saúde (ANS) ou procurar os órgãos de defesa do consumidor. Além da manutenção do contrato, quando não há aviso prévio, o usuário pode pedir danos morais, para casos mais graves e em que a saúde foi colocada em risco.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo foi procurada para comentar o assunto, mas não enviou resposta.
Fonte: O Tempo
Foto: saudebrasilwp.hospedagemdesites.ws
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Consulta Pública do Rol é prorrogada
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou na edição desta sexta-feira, 5/07/2013, a prorrogação do prazo para envio de contribuições para a Consulta Pública nº 53, que atualiza a cobertura obrigatória dos planos de saúde – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A ampliação do prazo se deu a partir de demandas de entidades ligadas ao setor por um maior período para envio de sugestões.
A proposta de resolução normativa contempla a inclusão de cerca de 80 procedimentos médicos e odontológicos entre medicamentos, terapias e exames, além da ampliação das indicações de mais de 30 procedimentos já cobertos (diretrizes de utilização). Destacam-se a inclusão de medicamentos orais para tratamento de câncer; a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo.
Qualquer pessoa pode participar. O envio de sugestões ou comentários deve ser feito exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível na página da ANS em Participação da Sociedade / Consultas Públicas no período até 6 de agosto de 2013. Aproveitamos para esclarecer que há diferenças entre os diferentes navegadores de internet (Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome) e alguns podem apresentar problemas de forma intermitente que impeçam o envio das contribuições. Orientamos que, caso essa dificuldade aconteça, seja usado um dos outros navegadores. Para realizar a contribuição, é necessário desabilitar o bloqueador de pop-up do navegador utilizado.
Fonte: ANS
Planos coletivos não têm teto máximo para reajuste
Ao longo dos anos, custo de plano coletivo pode superar o valor do individual
Planos de saúde coletivos por adesão atraem cada vez mais consumidores ou porque poucas operadoras oferecem planos individuais ou familiares ou porque as mensalidades são menores. O problema, segundo o advogado Julius Conforti, é que, ao longo dos anos, dados os reajustes, o custo de um plano coletivo pode superar e muito o valor de um plano individual contratado no mesmo período. Isso porque os porcentuais de reajustes das mensalidades dos planos coletivos não são estabelecidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde), como ocorre com os individuais, cujo teto foi fixado em 7,93%. A agência é apenas informada dos valores aplicados, explica Conforti.
Pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sobre planos de saúde coletivos (com até 30 usuários) mostra que houve aumento excessivo nas mensalidades desses planos, com reajustes superiores a 20%. De acordo com a advogada do Idec e responsável pelo estudo, Joana Cruz, os contratos estão sujeitos à rescisão unilateral por parte das empresas e os reajustes são livremente fixados pelos mercados.
Sessão de fisioterapia, que custa em média R$ 100, vale R$ 5,60 para planos de saúde
Usuários desses planos, apesar de questionarem o alto valor do reajuste, acabam sem ter muito o que fazer. A resposta das operadoras de saúde se limita a dizer que "o reajuste financeiro anual está previsto em contrato e respeita todas as regras e a periodicidade estabelecidas pela ANS" e, infelizmente, está dentro da lei.
Usuários sofrem com "burocracia" imposta pelos planos de saúde
O aposentado Manoel dos Santos foi comunicado pela Qualicorp de que seu plano sofreria um reajuste de 14,11%.
— Sou aposentado e os meus reajustes são inferiores a um terço dos aplicados pela Qualicorp. Toda a minha aposentadoria vai para pagar o plano.
Wilson Roberto Gonçalves também questiona o valor do reajuste de seu plano, da Sul América, de 14%. Ele recebeu a mesma explicação da operadora.
— O resumo é o seguinte: ou paga esse valor abusivo ou desiste do plano, não há opção.
Julius Conforti defende que o ideal seria que a agência reguladora fixasse o teto máximo de reajuste para os contratos coletivos, como faz para os individuais/familiares. De qualquer modo, explica, os consumidores podem questionar judicialmente a validade dos porcentuais impostos pelos convênios médicos, requerendo que o aumento seja limitado ao autorizado pela ANS para os contratos individuais ou familiares.
Fonte: R7
Foto: www.marcoaureliodeca.com.br
quarta-feira, 17 de julho de 2013
SUCOTERAPIA
Suco terapia
A moda de hoje e falar da cura e do uso do “suco vivo” onde se usa normalmente o pepino, laranja, verduras e alguma semente germinada, deixada de molho de um dia para o outro para germinar.
É muito bom este uso, mas creio que ao se propagar que se tem de usar a semente germinada, devido a dificuldade da pessoa cuidar da semente germinada termina não se beneficiando de um modo de cura tão simples de se fazer.
Eu comecei a fazer sucos e ensino hoje um modo de fazer em que você vai precisar basicamente de: frutas, verduras, água, gelo e açúcar ou adoçante. Caso você tenha em casa uma semente germinada, pode incluir nos ingredientes, do contrário não tem importância, o que vale mesmo é clorofila das verduras, além das frutas, verduras e legumes crus.
Eu aconselho fazer o suco com as frutas intercaladas, variadas a vontade. Recomendo o uso do suco para aqueles que sofrem com o mau do século: a insônia. É indicado ainda para aqueles que tem pressão alta, acompanhada da obesidade.
Você vai precisar dos seguintes ingredientes para cada tipo de problema:
- Sementes de Maracujá; Indicado para insônia;
- 3 folhas de alface; Indicado para insônia e pressão alta;
- Couve; Indicado para o estômago e para vários males (é um verdadeiro cura-tudo);
- Inhame – o mata-dengue; (Os índios não tinham problema com febre amarela, dengue, etc., devido a ação do inhame, assim como a batata inglesa);
- Batata Inglesa; É um excelente remédio para doenças da pele, também um “cura-tudo”, vale a pena seu uso diário;
- Laranja; Com seu poder de vitamina C;
- Pepino; Indicado para baixar a pressão;
- Melão; Recomendado seu uso para problemas de pressão, rins, etc. (no caso do melão, deve ser usado sozinho). É indicado ainda para problemas de útero.
- Melancia; Problemas com pressão alta e rins. Pode ser usado batido com limão, gelo e adoçante ou açúcar, bater no liquidificador com as sementes, após isso, coar;
- Cenoura; Ótima pelo seu poder de betacaroteno, indicado para o sistema ocular e desintoxicação;
- Berinjela; Ideal para baixar o colesterol, assim como insônia;
Indico que para fazer os sucos, sejam usados qualquer fruta ou legume, desde que crus.
Ingredientes para o suco com problemas de insônia, pressão alta e obesidade:
Laranja ou limão;
Cenoura;
Alface ou couve;
Beringela;
Inhame.
Acrescentar uma polpa de fruta a sua escolha.
Água;
Gelo; e
Açúcar ou adoçante.
Modo de fazer:
Bata no liquidificador, as verduras, frutas e legumes picados, acrescente água, gelo e açúcar/adoçante, coe numa peneira metálica e sirva. A quantidade serve 4 copos.
O melhor horário para tomar é a noite, duas horas antes de dormir. Recomenda-se o seu uso em jejum, deixar para tomar café-da-manhã depois de meia hora que tomar o suco.
Bom apetite!
Fonte: Busca Saúde
Ministério da Saúde garante medicamento contra leucemia infantil
O Ministério da Saúde já abasteceu os estados e o Distrito Federal com o medicamento contra leucemia infantil L-Asparaginase. A medida garante a continuidade do tratamento e beneficia mais de 3 mil crianças. Foram investidos R$ 17,6 milhões na compra de 52.300 frascos, quantitativo suficiente para suprir toda a demanda nacional pelo tratamento por um ano. A ação foi feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). “O L-Asparaginase é um tratamento essencial para destruir as células doentes e aumenta significativamente a chance de cura”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos estratégicos, Carlos Gadelha.
Até o ano passado, o L-asparaginase era comprado pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) habilitados em oncologia. O Ministério da Saúde assumiu a compra depois que a empresa brasileira que distribuía o medicamento, comunicou ao governo federal que o produtor estrangeiro havia interrompido a fabricação, e que os estoques durariam apenas até meados deste ano. O ministério, então, viabilizou a aquisição centralizada por meio de novo fornecedor, garantindo maior controle do abastecimento.
A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em junho. Assim, o país fica livre de ser surpreendido pela suspensão da oferta por uma empresa privada internacional sem atividades produtivas no País.
Para a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Carla Pacheco, a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde em parceria com as entidades médicas evitou o desabastecimento do medicamento e o consequente prejuízo ao tratamento dos pacientes. “No início, nós ficamos temerosos que faltasse o medicamento, pois não há substituto no Brasil e o prazo era apertado. Felizmente, todas as medidas cabíveis para a compra emergencial foram tomadas. Imediatamente após a data anunciada para o encerramento da produção pelo laboratório, o Ministério já esta abastecendo os hospitais”, diz.
O secretário destacou a parceria é um exemplo de que com a participação da sociedade civil é possível construir uma saúde pública cada vez mais eficiente no Brasil. “Neste caso, a iniciativa vai permitir salvar vidas e melhorar as chances de sucesso do tratamento de crianças, que sem este medicamento, talvez não tivessem outra alternativa/, afirma.
Tratamento
O L-asparaginase tem capacidade para destruir uma enzima essencial à sobrevivência das células cancerígenas da leucemia linfoide aguda, um tipo de leucemia comum na infância e que tem uma probabilidade de cura de cerca de 90%.
A produção do medicamento envolve tecnologia complexa. O produto é um biológico, ou seja, feito a partir de material vivo e manufaturado a partir de processos que envolvem biologia molecular. Os biológicos, nestes casos, são a única alternativa existentes em relação aos medicamentos tradicionais de síntese química, aumentando as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas, além das vacinas.
Atualmente, os biológicos consomem 43% dos recursos do Ministério da Saúde com medicamentos, cerca de R$ 4 bilhões por ano, apesar de representarem 5% da quantidade adquirida. O Brasil já produz hoje, via transferência de tecnologia, 25 biológicos para doenças como hemofilia, esclerose múltipla, artrite reumatoide e diabetes. Até 2017, estes produtos terão fabricação 100% nacional.
Fonte: Aqui Acontece
terça-feira, 16 de julho de 2013
Diabetes Mellitus
O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela redução da secreção, pelo pâncreas, do hormônio insulina, acarretando aumento anormal de glicose (açúcar), circulante na corrente sanguínea, associado a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.
Existem 3 tipos mais conhecidos:
Tipo I - caracterizado por ser insulinodependente; mais comum em crianças e adultos jovens e acomete cerca de 5 a 10% dos indivíduos diabéticos.
Tipo II - decorrente de uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à sua ação. É o mais comum e o único que pode ser evitado, acometendo qualquer idade, mas é geralmente diagnosticado após os 40 anos. Está presente em 90 a 95% dos casos.
Gestacional - observado durante a gravidez predispondo o recém nascido a um aumento de peso corporal elevado. O Diabetes Gestacional normalmente é diagnosticado durante a o exame de rotina do tratamento pré-natal. Numa gravidez normal, os níveis de glicose estão aproximadamente 20% abaixo do que é visto em mulheres que não estão grávidas porque o feto em desenvolvimento absorve uma parte da glicose do sangue da mãe. O Diabetes é evidente se os níveis de açúcar no sangue forem mais altos que o esperado para a gravidez. Para a mulher que está acima do peso, que tem uma história familiar de diabetes ou tem sintomas que sugerem o diabetes, é recomendável fazer o teste de tolerância à glicose já na primeira visita pré-natal. A maioria das mulheres que não se enquadram nesta categoria devem fazer o teste entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
Modo de transmissão
Não existe modo de transmissão da doença, mas sim fatores como presdisponibilidade genética e comportamentais de risco, tais como: tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de álcool e outras drogas, ambiente insalubre, estresse , hipertensão e obesidade abdominal.
Sintomas
Os sintomas são decorrentes do descontrole da doença e maus hábitos de vida. Aparecem na forma de doenças como:
A nível microvascular - Retinopatia, glaucoma, catarata, nefropatias, neuropatias;
A nível macrovascular - doenças cerebrovasculares, doença arterial coronariana, doença vascular periférica.
Aparecimento dos sintomas
O Diabetes pode aparecer na infância, na fase adulta produtiva ou na gravidez.
Duração dos sintomas
Os sintomas aparecem devido ao desconhecimento e/ou descontrole da doença.
O que fazer em caso de sintomas
Procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência para avaliações periódicas de sua saúde e medidas de intervenção.
Prevenção
Reduzindo os riscos como: interromper o hábito do tabagismo , álcool e outras drogas; exames periódicos dos pés; vigilância da pressão arterial e glicemia; uso de aspirina; exame odontológico; avaliação renal; avaliação oftalmológica; atividade física regular e moderada; alimentação saudável e balanceada; adotar um estilo de vida ou comportamento menos estressante; proporcionar um meio ambiente mais salubre.
Observações extras
O cuidado com os pés é imprescindível. Devido a neuropatias, as extremidades ficam mais propensas a perda de sensibilidade e, portanto sujeitas a ferimentos de difícil cicatrização e, em casos mais graves, amputações.
Fonte: Rio com Saúde
Foto: www.mundoverde.com.br
ANS requisita informações sobre rede própria das operadoras
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) requisitou, por meio de ofícios às operadoras de planos de saúde, a relação de suas redes próprias de serviços. O objetivo é subsidiar a implementação dos Programas de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços e de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar.
As operadoras têm prazo até 08/09/2013 para informar os seguintes tipos de prestadores pertencentes às suas redes próprias: hospitais, laboratórios de análises clínicas, laboratórios de anatomia patológica e citopatologia, serviços de radiologia, diagnóstico por imagem e medicina nuclear, serviços isolados de oncologia (Quimioterapia e/ou Radioterapia), serviços isolados de nefrologia e terapia renal substitutiva, serviços de hemoterapia.
O Gerente de Relações com Prestadores de Serviços da ANS, Carlos Eduardo Figueiredo, destaca a relevância das informações para o consumidor: "Com esse levantamento, teremos, pela primeira vez, um mapeamento dos serviços próprios das operadoras, os quais devem reportar obrigatoriamente seus indicadores de qualidade. Esperamos com essa iniciativa, aprimorar a capacidade de escolha dos beneficiários, dando-lhes instrumentos para avaliação dos serviços que possuem melhores resultados de assistência à saúde".
A recusa, a omissão, a falsidade ou o retardamento injustificado de informações ou documentos solicitados pela ANS constitui infração punível com multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), podendo ser aumentada em até vinte vezes, se necessário, para garantir a sua eficácia em razão da situação econômica da operadora.
Fonte: ANS
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação
A anestesia de extração do siso dura em torno de quatro a cinco horas. No entanto, pode ser que o paciente sofra com a parestesia transitória, que é um formigamento na região, sem a recuperação total da sensibilidade. Isso acontece no geral porque algum nervo responsável pela sensibilidade da boca foi lesado durante a cirurgia e anestesia. "Neste caso, a sensação de anestesia irá perdurar por alguns bons dias, até cessar por completo", lembra o dentista Rodrigo. O especialista recomenda paciência e a busca por apoio em tratamentos odontológicos que visam acelerar essa recuperação, como o uso de derivados do complexo B e outras medicações destinadas a essa finalidade receitadas pelo seu cirurgião-dentista. "Essa ocorrência, embora possível, é muito rara, mas possui tratamento adequado."
Não fume ou beba álcool
Pelo fato de você ter uma ferida na boca que precisa ser cicatrizada, e portanto sujeita a inflamações e infecções, a recomendação é suspender o uso de cigarro pelo menos durante a primeira semana, até os pontos serem retirados. Isso porque as substâncias tóxicas do cigarro penetram na mucosa da boca e podem interferir na cicatrização dos pontos, bem como causar uma infecção grave na área. No caso do álcool, a recomendação é suspender a ingestão durante o tempo em que se estiver usando antibióticos ou outras medicações, pois a bebida pode interagir com o remédio e causar efeitos colaterais.
Retirando os pontos
O ideal é que o paciente retorne ao consultório sete dias após a extração para remover os pontos. "Deixar pontos na boca além do previsto pelo dentista pode resultar na retenção de alimentos, bactérias e impurezas que dificultam a cicatrização, arriscando a saúde dos dentes vizinhos e de todo o restante da boca, podendo chegar ao ponto de causar infecção e feridas na região", explica o dentista Rodrigo. Eduardo Rollo lembra que os pontos podem ficar na boca quando eles são do tipo reabsorvíeis, não sendo necessária a visita ao dentista para remoção.
Fonte: Minha Vida
Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação
Tome todas as medicações
O seu cirurgião-dentista irá prescrever uma série de medicamentos para impedir que o local da extração infeccione ou inflame. "Podem ser usados analgésicos leves, moderados ou fortes, sedativos, anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides e antibióticos", lembra o dentista Eduardo. O tempo de medicação deve ser estabelecido pelo profissional, mas no geral são três dias para medicação analgésica e de cinco a 15 dias para os antimicrobianos. O dentista também pode receitar enxaguantes bucais específicos, bem como géis e outros produtos tópicos para a higiene do local. O recomendado é para que o paciente avise o seu dentista caso sinta dores que não possa suportar para que a medicação prescrita possa ser revista.
Cuidados ao escovar os dentes
Durante as primeiras 24 horas, é preciso escovar os dentes de forma mais suave que o habitual e evitar escovar os dentes vizinhos dos sisos extraídos para proteger a região da cirurgia. Do segundo ao quinto ou sétimo dia, retome a escovação suave de todos os seus dentes. Não use enxaguantes bucais, a não ser que tenham sido prescritos pelo dentista. "Atualmente existem escovas de delicadíssima plumagem (cerdas pós-cirúrgicas ultra macias) que atendem a possibilidade de escovação da área operada e arredores sem problemas", diz Rodrigo Bueno. Essas escovas também podem auxiliar na aplicação de géis e outros produtos destinados aos cuidados bucais das regiões de extração do siso, desde que tenham sido recomendadas pelo cirurgião-dentista.
Lidando com o trismo muscular
Em alguns casos, pode ser que o paciente tenha dificuldades para abrir ou fechar a boca após a cirurgia, em virtude da tensão gerada pela extração feita - é o efeito do chamado trismo muscular. O trismo é definido pelo tensionamento de músculos da região da articulação da mandíbula. Quando essa complicação acontece, em geral é a abertura da boca que fica bastante limitada, há dificuldades para fazer a higiene bucal, comer ou colocar a língua para fora. "Essa situação é transitória e se recupera juntamente com a cicatrização das áreas de extrações dos sisos", afirma Rodrigo Bueno. Há casos em que o trismo permanece mesmo após os sete dias de recuperação da cirurgia e retirada dos pontos, mas o paciente não deve forçar a abertura da boca. Segundo o especialista, as medicações e o repouso são os melhores agentes de tratamento para o trismo. O dentista poderá receitar remédios anti-inflamatórios, relaxantes musculares e compressas quentes com o objetivo de relaxar a musculatura da face e recuperar movimento de abertura da boca. "Se persistirem os problemas deve-se avaliar as causas e a abordagem de tratamento."
Fonte: Minha Vida
domingo, 14 de julho de 2013
Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação
Cuidar do inchaço e seguir a dieta correta evitam complicações no pós-operatório
Os dentes do siso ou do juízo, como são popularmente conhecidos, são sinônimos de dor de cabeça para muita gente quando começam a dar as caras. O medo e a insegurança podem tomar conta daqueles que precisam fazer a extração do siso, principalmente por conta do pós-operatório. Segundo o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, os primeiros cinco ou sete dias seguintes à extração do siso são os mais decisivos. "A cirurgia estimula uma sequência de reações inflamatórias nos tecidos ao redor da área da extração do siso, inclusive com possíveis feridas que ficam expostas ao ambiente de bactérias, vírus e fungos, comuns a boca", diz. Por isso, seguir os cuidados descritos pelo dentista é fundamental para reduzir a margem de desconforto e risco após a extração. Pensando nisso, conversamos com especialistas no assunto e separamos a melhores dicas para que a sua recuperação após uma extração do siso seja tranquila e sem transtornos:
Fique de olho na dieta
Nos sete dias que sucedem a cirurgia, a dieta deve ser diferenciada. Logo após a extração dos sisos, deve ser feita uma dieta líquida, evitando comer alimentos quentes nos primeiros três dias. "Nos quatro dias seguintes é recomendada uma dieta pastosa, evitando mastigar naquela região alimentos granulosos, duros ou consistentes", afirma o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. Isso ajuda a diminuir o inchaço e o sangramento, reduzindo o risco de infecções. "É importante que tanto a dieta líquida quanto a pastosa sejam nutritivas, mantendo o sistema imunológico fortalecido", afirma o dentista Eduardo Rollo, de São Paulo. Algumas sugestões para os primeiros dias são sucos e sopas - que devem ser consumidos in natura, morno ou resfriados. Consumir alimentos quentes nas primeiras horas após a cirurgia e nos cinco ou sete dias seguintes pode prejudicar a cicatrização ou causar dor e desconforto.
Faça compressas para o inchaço
Sofrer com edemas após a cirurgia é muito comum, e sua gravidade depende da intensidade da cirurgia e do tipo de anatomia do paciente, como sua musculatura, a amplitude bucal e a articulação da mandíbula chamada de ATM. "Além dos aspectos citados, o inchaço ou edema também pode ser uma resposta do organismo para contribuir com o reparo e a cicatrização cirúrgica", ressalta Eduardo Rollo. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada a cada 20 minutos, durante 10 minutos aproximadamente. Repita conforme necessário. Após esse primeiro dia, trate o inchaço com compressas quentes, aplicando uma toalha quente e úmida na área de 20 em 20 minutos, repetindo conforme necessário.
Fonte: Minha Vida
Os dentes do siso ou do juízo, como são popularmente conhecidos, são sinônimos de dor de cabeça para muita gente quando começam a dar as caras. O medo e a insegurança podem tomar conta daqueles que precisam fazer a extração do siso, principalmente por conta do pós-operatório. Segundo o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, os primeiros cinco ou sete dias seguintes à extração do siso são os mais decisivos. "A cirurgia estimula uma sequência de reações inflamatórias nos tecidos ao redor da área da extração do siso, inclusive com possíveis feridas que ficam expostas ao ambiente de bactérias, vírus e fungos, comuns a boca", diz. Por isso, seguir os cuidados descritos pelo dentista é fundamental para reduzir a margem de desconforto e risco após a extração. Pensando nisso, conversamos com especialistas no assunto e separamos a melhores dicas para que a sua recuperação após uma extração do siso seja tranquila e sem transtornos:
Fique de olho na dieta
Nos sete dias que sucedem a cirurgia, a dieta deve ser diferenciada. Logo após a extração dos sisos, deve ser feita uma dieta líquida, evitando comer alimentos quentes nos primeiros três dias. "Nos quatro dias seguintes é recomendada uma dieta pastosa, evitando mastigar naquela região alimentos granulosos, duros ou consistentes", afirma o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. Isso ajuda a diminuir o inchaço e o sangramento, reduzindo o risco de infecções. "É importante que tanto a dieta líquida quanto a pastosa sejam nutritivas, mantendo o sistema imunológico fortalecido", afirma o dentista Eduardo Rollo, de São Paulo. Algumas sugestões para os primeiros dias são sucos e sopas - que devem ser consumidos in natura, morno ou resfriados. Consumir alimentos quentes nas primeiras horas após a cirurgia e nos cinco ou sete dias seguintes pode prejudicar a cicatrização ou causar dor e desconforto.
Faça compressas para o inchaço
Sofrer com edemas após a cirurgia é muito comum, e sua gravidade depende da intensidade da cirurgia e do tipo de anatomia do paciente, como sua musculatura, a amplitude bucal e a articulação da mandíbula chamada de ATM. "Além dos aspectos citados, o inchaço ou edema também pode ser uma resposta do organismo para contribuir com o reparo e a cicatrização cirúrgica", ressalta Eduardo Rollo. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada a cada 20 minutos, durante 10 minutos aproximadamente. Repita conforme necessário. Após esse primeiro dia, trate o inchaço com compressas quentes, aplicando uma toalha quente e úmida na área de 20 em 20 minutos, repetindo conforme necessário.
Fonte: Minha Vida
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