sexta-feira, 26 de julho de 2013

PRÓ-RIM Efeitos do Abuso do Alcool


O que acontece no corpo quando se passa muito tempo na frente do computador?


Olhos ressecados
O número de piscadas cai até 30% durante o trabalho em frente ao computador. Assim, ocorre uma rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada de água que recobre os olhos. A córnea, então, fica seca. Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos proteção. Qualquer partícula de poeira causa incômodo e a visão pode ficar embaçada.

Cansaço visual
Para ler as informações na tela, a gente, sem se dar conta, faz um grande esforço. Depois de horas e horas de leitura, os músculos que sustentam o cristalino, lente responsável por focar o que vemos, entram em fadiga, deixando a visão turva e desfocada. Luz de mais ou de menos também contribui para o desconforto, porque a pupila tem de se fechar ou se abrir mais para controlar a passagem dos raios luminosos.

Pescoço tensionado
A flexão exagerada do pescoço sobre a tela é ruim para os músculos da região. Eles tendem a ficar contraídos e duros, como esponjas que retêm água, e não conseguem voltar rapidamente a seu formato original.

Postura e coluna
Quando sentamos inclinados em direção à tela do computador e em cadeiras inadequadas, a curvatura da lombar fica mais plana e a curva das vértebras cervicais, mais acentuada, em forma de corcunda. Os músculos são tensionados e pressionam os nervos da coluna, causando dor nas costas. Depois de muito tempo sendo tracionada, a musculatura relaxa e a tensão vai toda para os ligamentos. A sensação de queimação, ou dor do arrancamento de prego, como também é conhecida, aumenta progressivamente.

Tendão lesionado
Muito comum, a LER (lesão por esforço repetitivo) inclui uma série de problemas, como tendinite (inflamação dos tendões dos dedos e punhos), tenossinovite (inflamação de membranas dos tendões) e bursite (inflamação das bursas, almofadas que permitem o deslizamento dos tendões).

Inchaço nas pernas
Esta posição pressiona os vasos da coxa e, dessa forma, torna-se mais difícil para o sangue fazer o caminho de volta para o coração. Ele fica represado nas veias, que se distendem e permitem a passagem de água para os tecidos, inchando as pernas.

Barriga saliente
Quando a musculatura das costas fica tensionada, caso de quando a gente se senta horas a fio diante do PC, os músculos do abdômen acabam relaxados. Aí, sem a prática regular de exercícios físicos, a barriga começa a exibir sinais de flacidez e se transforma em um alvo fácil para o acúmulo de gordura.

Fonte: Saúde

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Impasse entre governo e médicos põe saúde em encruzilhada


Investimento em infraestrutura
Melhorar a rede hospitalar é um tema central para governo e médicos. O Ministério da Saúde promete injetar R$ 7,4 bilhões em melhorias até 2014, para reformar ou construir 17.800 Unidades Básicas de Saúde. As obras estarão totalmente contratadas até setembro, promete o governo.
Mas o Conselho Federal de Medicina pondera que o que faltou foi justamente investir o prometido em anos anteriores.
"O governo não começou agora", pondera D'Ávila, presidente do Conselho.
"No ano passado, deixaram de gastar R$ 9 bilhões (do orçamento), não empenhados, e R$ 8,5 bilhões em restos a pagar, não empenhados também. É o país do improviso. Só agora, depois de dois anos e meio desta gestão eles querem fazer estas obras, que vão levar pelo menos um ano até ficarem prontas?"
O governo alega que o contingenciamento de recursos não é exclusivo do Ministério da Saúde e é definido pela área econômica. O Ministério afirma que o orçamento para a saúde passou de R$ 28,3 bilhões, em 2002, para R$ 96,9 bilhões, em 2012, e deve superar os R$ 100 bilhões em 2013.
O Ministério garante ainda que vem aplicando 99% dos recursos não contingenciados, e que a prática é não cancelar restos a pagar - e sim pagar no ano seguinte. Segundo o Ministério, dos R$ 8,5 bilhões de restos a pagar de 2012, mais da metade foram pagos nos seis primeiros meses de 2013.
"A diferença deste programa é que o município que aderir ao Mais Médicos terá que aderir ao programa de reforma e construção das unidades de atendimento", acrescenta Mozart Sales, do Ministério.
De acordo com o governo, 1.874 dos 5.565 municípios brasileiros aderiram ao programa Mais Médicos, o que equivale a 33%. Desses, 671 estão entre os 1.290 municípios prioritários para receberem novos profissionais.
Médicos estrangeiros
Ponto nevrálgico do programa Mais Médicos, que rendeu protestos em muitas cidades brasileiras e bastante discussão na mídia, a contratação de profissionais estrangeiros só ocorrerá caso profissionais brasileiros não tenham interesse na totalidade das 11 mil vagas oferecidas pelo programa em sua primeira chamada pública.
A preferência seria para portugueses, espanhóis e argentinos, embora qualquer profissional estrangeiro com domínio da língua portuguesa possa tentar uma vaga.
O auge da discórdia entre médicos e governo é a adoção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), o programa de revalidação de diplomas para profissionais formados fora do Brasil.
Tanto o Conselho Federal de Medicina quanto a Ordem dos Médicos de Portugal defendem a adoção do Revalida na seleção de médicos estrangeiros que participem do Mais Médicos. Mas o governo prefere uma avaliação de três semanas, nas universidades federais, às quais o programa está associado.
"O governo está criando uma regra transitória para evitar o regime de avaliação do próprio governo. É óbvio que a exigência será menor. Médicos com qualificação inferior são um problema tão grande quanto a falta de médico", critica o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, José Manuel Silva, em linha com seus pares brasileiros.
"Para esta população [carente], vale um médico de qualidade inferior?", questiona Roberto Luiz D'Avila, presidente do CFM. "O mais grave é ter uma pseudo assistência e tirar das pessoas que mais precisam o direito a um tratamento de qualidade".
O Ministério afirma que não quer usar o Revalida porque significaria que os médicos teriam revalidação plena para exercer a profissão no Brasil, podendo deixar o programa e migrar para o setor privado.
"Como podemos afirmar que médicos de Portugal, Espanha e Argentina não são bons?", questiona Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. "Quem se opõe ao programa é que tem que se explicar", complementa.
O secretário reforça que o programa condiciona a participação dos médicos na chamada atenção básica. Por outro lado, diz, os contratos de três anos, temporários, evitam que haja mudanças no mercado de trabalho para os médicos brasileiros, que não enfrentariam a concorrência caso os estrangeiros tivessem diplomas revalidados.
"O problema não é de mercado", rebate Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina. "Quem colocou o mercado na equação foi o governo. Não aceitamos uma bolsa de R$ 10 mil, sem décimo terceiro, e sem condições básicas de trabalho".
Tanto D'Ávila quanto Silva preveem baixa adesão de médicos europeus. "O Brasil tem o melhor e o pior da medicina. No caso das unidades do interior, não creio que os médicos portugueses vão se adaptar. Para muitos seria um choque. E em Portugal não há tantos médicos desempregados assim. A primeira opção será ir para outro país europeu, e não para o Brasil rural", diz Silva, da Ordem dos Médicos de Portugal.
No caso da Espanha, onde integrantes do governo também estiveram para divulgar o programa, a adesão pode ser um pouco diferente.
"Há cerca de 2800 médicos sem emprego. A maioria está indo para outros países da Europa, mas há interessados no programa brasileiro", diz Fernando Rivas, do Comitê de Emprego Precário da Organização Médica Colegial da Espanha, lembrando que a precariedade nos contratos de trabalho na Espanha pode pesar a favor da ida para o Brasil. "Há profissionais que tiveram 140 contratos em um ano. Sair disso para um contrato de três anos pode ser atrativo", avalia.
Ele afirma que, embora "uma coisa seja a oferta do governo e outra o que será entregue aos profissionais", o Mais Médicos é "um bom programa no sentido global".
"Estamos advertindo que as pessoas tomem cuidado. Mas, do ponto de vista brasileiro, o efeito da presença dos médicos estrangeiros será bom, porque haverá pressão sobre o sistema por condições de trabalho. O aumento do número de médicos e a infraestrutura têm que andar juntas", pondera.
Mudanças na formação
De acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerando dados de 48 profissões de todo o país, a medicina é a carreira que oferece o maior salário médio (R$ 6.940,12) e a maior taxa de ocupação (91,8% dos profissionais estão trabalhando), além de cobertura previdenciária, pública ou privada, para 90,7% dos trabalhadores.
A procura pela medicina é grande, mas, pelos cálculos do Ministério da Saúde, o Brasil, se comparado a países como Portugal e Espanha, tem metade das vagas para formação de médicos do que deveria.
"O Brasil oferece, anualmente, 17 mil vagas nas escolas de medicina para uma população de 190 milhões. A Espanha tem 7 mil vagas por ano, para uma população de 46 milhões, e Portugal tem 1700 vagas para uma população de 13 milhões", diz Mozart Sales.
A meta do Executivo é criar mais de 11 mil vagas em universidades públicas e privadas até 2017, com enfoque para as regiões pobres. Segundo o governo, o número de vagas para ingresso nos cursos de medicina cresceu de 7.800 (1993) para 16.852 (2011) e a razão entre o número de inscritos por vaga passou de 25,5 para 41,3 no mesmo período. Ou seja, na medicina o aumento da oferta de formação foi acompanhado pela demanda correspondente. E ainda não existe nenhum sinal de que haverá saturação nos próximos anos.
Além de aumentar a oferta de vagas nas escolas públicas de formação de médicos, o governo resolveu estender a duração do curso, adicionando dois anos de residência em saúde da família, com atuação da rede do SUS no local de formação, uma vez que muitos médicos fazem residência nos grandes centros, onde a presença deles é menos necessária.
O Conselho Federal de Medicina também discorda desta medida. Diz que, na prática, estudantes já fazem isso no 5° e no 6° anos de curso. Entidades médicas vêm acusando o governo de "explorar mão de obra" ao obrigar recém-formados a atuarem por dois anos no SUS.
"Defendemos que futuros médicos passem pelo SUS, sob supervisão de professores, desde 2001. Mas aumentar o curso em dois anos é absurdo. Basta abrir vagas e concursos para postos de saúde da família no SUS", diz Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho, insistindo para que o governo federal volte a contratar profissionais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu uma nota esta semana dizendo que apoia o programa Mais Médicos. "Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas".

Entenda o 'Mais Médicos'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas serão oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- No caso do não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitará candidaturas de estrangeiros.
- O médico estrangeiro que vier ao Brasil deverá atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- Criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o país, além da inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Terra
Foto: www.cartaovermelhotv.com.br

Impasse entre governo e médicos põe saúde em encruzilhada

A saúde no Brasil vive um impasse que opõe médicos e o governo e coloca em risco a modernização de um setor crucial visto como deficiente e que é frequentemente mal avaliado pela população.
Em junho deste ano, uma pesquisa do Ibope realizada em 79 municípios de todo o país e divulgada pela revista Época mostrou que 78% dos entrevistados julgam que o maior problema do Brasil é a saúde. Ainda em janeiro, outro levantamento feito pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicou que 61% dos brasileiros consideram o sistema de saúde péssimo ou ruim.
O momento é de muitas propostas para avançar a saúde pública no Brasil e entre os consensos que unem todos os lados estão a necessidade de melhorar a distribuição de médicos e a urgência na modernização da infraestrutura.
Mas a forma pela qual estas proposições serão implementadas opõe médicos e governo, especialmente em relação ao polêmico programa "Mais Médicos", que já tem cerca de 12 mil inscritos e cuja primeira fase de inscrições termina nesta quinta-feira.
O conflito de opiniões visto nas últimas duas semanas tem um resultado evidente: coloca em compasso de espera progressos aguardados pelos 75% dos brasileiros que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
A BBC Brasil ouviu entidades médicas e governo para mapear este conflito, que envolve políticas públicas, ambições eleitorais e enormes expectativas quanto a mudanças que vêm sendo prometidas há décadas por líderes dos governos municipais, estaduais e federal.
O impasse
Proposto pelo governo na esteira dos protestos do último mês, o programa Mais Médicos tem duas frentes: atrair médicos para áreas do país onde faltam profissionais (segundo o governo, 700 cidades brasileiras não têm médicos) e estender os cursos de formação médica por dois anos, tornando obrigatória a residência nos programas da saúde da família para os estudantes neste período.
O projeto foi recebido com enorme resistência pelas entidades representativas dos médicos.
Na semana passada, em retaliação ao projeto, estes grupos se retiraram de ao menos 11 comissões do Ministério da Saúde, entre elas a Comissão Nacional de Residência Médica e o Conselho Nacional de Saúde.
"Tem que ser o que eles [governo] querem. E aí é impossível", disse à BBC Brasil Roberto Luiz D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), entidade que representa e certifica médicos no país.
"Há resistência porque estamos propondo uma mudança no status quo", rebate Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério.
Entre críticas na mídia brasileira aos médicos, por supostos elitismo e corporativismo, e ao governo, por casuísmo e falta de visão de longo prazo, a medida provisória que instala o Mais Médicos foi enviada ao Congresso.
Mais de 500 emendas foram apresentadas pelos parlamentares. Mas, enquanto o Congresso não se manifesta em definitivo, o projeto vai sendo tocado adiante pelo governo. E o CFM, apesar de já ter entrado com uma ação civil pública contra a União para suspender o programa, promete ainda mais.
Falta de médicos
O governo, porém, se apoia em estatísticas para justificar o Mais Médicos.
Embora não exista uma recomendação específica da OMS sobre o número de médicos recomendado por mil habitantes, o Ministério da Saúde usa como referência - e meta - a proporção encontrada na Grã-Bretanha (2,8 médicos por mil habitantes) que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de caráter universal do mundo.
Críticos dizem que a média brasileira de 1,8 médicos por mil habitantes não é baixa, e que o problema é de distribuição e falta de estrutura para atendimento. Prova disso é que 22 Estados brasileiros estão abaixo da média nacional, com profissionais concentrados nas regiões Sul e Sudeste.
O CFM concorda que são necessários mais médicos, mas em um estudo sobre demografia no setor, afirma que o crescimento natural no número de profissionais é de 6 a 8 mil por ano - e que o Brasil se aproximaria da média britânica em aproximadamente oito anos, quando chegaria a 2,5 médicos por mil habitantes.
"O governo quer culpar os médicos pela situação da saúde. É jogada de marketing. A propaganda do governo é muito forte. Não aguentamos mais políticas pequenas, que não são de estado", diz Roberto Luiz D'Avila, presidente do CFM.
Atendimento no SUS
O Conselho Federal de Medicina propõe a criação de uma carreira exclusiva de Médico da Atenção Básica, nos moldes de juízes, procuradores públicos e militares.
"Não falta médico no país, faltam médicos no SUS", diz o presidente do CFM.
D'Ávila diz que em 1998, 44% dos funcionários da saúde eram contratados do governo federal. Hoje, são 6%.
O Ministério da Saúde alega que a maior parte do atendimento é feita por unidades locais - há somente sete hospitais federais no país, seis dos quais no Rio de Janeiro.
Por isso, a contratação de médicos é de responsabilidade dos Estados e municípios, com aporte financeiro do governo federal.
A queda no gasto com médicos exclusivos da esfera federal não seria, portanto, necessariamente ruim. Refletiria apenas a descentralização da saúde a partir da criação do SUS, pela Constituinte de 1988.
Para o CFM, a valorização destes profissionais e o aparelhamento das unidades de saúde, somadas a um programa permanente de fixação de médicos no interior, ajudariam a resolver o problema - receita com a qual o governo concorda. A divergência aparece, porém, quando o assunto é quanto e como gastar.
"Não dá para dizer que não precisa ter mais médico porque não tem infraestrutura. O médico é essencial e insubstituível", diz Mozart Sales, do Ministério da Saúde.
"Concordamos com a criação de uma carreira de estado, mas isso tem que ser articulado entre as diferentes esferas envolvidas no SUS (federal, estadual e municipal). Estamos aplicando R$ 5 milhões em estudos para um projeto nesse sentido. O problema é que as entidades médicas estão contra todas as propostas, só aceitam uma carreira federal, com piso inicial equivalente a 7 mil euros (cerca de R$ 20 mil). Em que país do mundo médicos começam a carreira recebendo isso?", questiona o secretário.
Já existe uma proposta de emenda constitucional em tramitação no Congresso (a PEC 34, de 2011) que cria a carreira de estado para os médicos nas três esferas. O Ministério diz apoiar esta PEC, mas quer mudanças: que o médico que entre por concurso dedique-se exclusivamente ao SUS, 40 horas por semana, e que não possa ter consultório particular, sendo a única exceção o trabalho acadêmico, o que não estava assegurado no texto original.

Continua...
Fonte: Terra
Foto: www.cartaovermelhotv.com.br

Palestra analisa perfil profissional para atuação em seguros


O Rio de Janeiro (RJ) receberá, na próxima terça-feira, 30 de julho, a palestra “Você é o Profissional que o Mercado de Seguros Busca? Conheça o Seu Talento!”, ministrada pelo especialista em gestão de equipes, atendimento e relacionamento interpessoal, Rodrigo Maia, e pelo presidente da consultoria de recursos humanos ETALENT, Jorge Matos.
Os executivos irão mostrar como aproveitar as oportunidades do mercado de seguros, que vive momento de franca expansão e de escassez de talentos. Além disso, aqueles que se inscreverem e estiverem presentes ao evento vão ganhar uma análise de perfil profissional oferecida gratuitamente pela ETALENT.
O evento terá início às 19h, no auditório da Escola, na Rua Senador Dantas, nº 74, 4º andar, Centro. A participação é gratuita e deve ser confirmada no www.funenseg.org.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 3380-1543 ou através do e-mail secr...@funenseg.org.br.

Fonte: Segs

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Alimentos que fazem mal ao corpo



Açúcar: O açúcar refinado é composto apenas por sacarose e não tem nenhum valor nutricional. O consumo excessivo de doces e açúcar refinado eleva a glicemia rapidamente, aumentando a insulina e o depósito de gordura no organismo. Além disso, está associado ao aumento de doenças inflamatórias, desequilíbrio da microflora intestinal, aumento da proliferação das bactérias e fungos no organismo e etc.
Cafeína: É um composto químico considerado antioxidante e estimulante, presente em cafés, chá mate, guaraná natural, ice tea, refrigerantes e bebidas energéticas. Seu consumo excessivo pode causar alterações emocionais e psíquicas, pois aumenta o hormônio do estresse e diminuiu a serotonina do cérebro. Tais alterações podem provocar irritabilidade, aumento de tensão, dores de cabeça, ansiedade, alteração do sono, e compulsão por doces. Além disso, o consumo de cafeína em excesso pode prejudicar a absorção de algumas vitaminas e minerais, principalmente do ferro, cálcio, o zinco e o magnésio. De uma forma geral, não se deve ultrapassar 3 xícaras de chá por dia.
Bebidas Alcoólicas: O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e o excesso dele pode levar à morte de neurônios, além de prejudicar a formação de novas células cerebrais – podendo causar déficit de atenção, de aprendizado e perda de memória. As consequências dependem da quantidade e da frequência do consumo, da reação individual e vulnerabilidade de cada um, e também dos hábitos e do estilo de vida levado por cada pessoa. O álcool interfere negativamente na função de órgãos como fígado, coração, vasos e estômago. Além disso, as bebidas alcoólicas são extremamente calóricas. Se ultrapassado o limite recomendado diário (1 dose para mulher, 2 para o homem), há o aumento de depósito de gordura abdominal e o excesso de peso.
Chocolate: O chocolate ao leite e o chocolate branco são ricos em açúcar e gordura trans, que por sua vez estimulam o ganho de peso, o aumento do colesterol, a diabetes, o aumento da gordura abdominal e a obesidade. Chocolate, doces e biscoitos, são pobres em nutrientes e vitaminas. Mesmo que o cacau seja conhecido por seus antioxidantes, o organismo não consegue aproveitá-los quando vêm acompanhados de açúcar refinado e um aumento de peso extra.
Carne Processada: Carnes processadas, como salame, presunto e outros frios, contêm gordura, toxinas e sal em excesso. Enquanto a gordura leva ao ganho de peso, acúmulo de colesterol e o aumento da possibilidade de diabetes, as toxinas causam desequilíbrios fisiológicos que dificultam a perda de peso e o sal pode ter relação direta com a hipertensão arterial. Além disso, as carnes processadas são ricas em conservantes químicos, como nitritos e nitratos, com potencial cancerígeno.
Salgadinhos: Frituras, batatas fritas industrializadas, salgadinhos de pacote, pipocas de microondas, petiscos de bar e etc são grandes fontes de gordura trans e gorduras saturadas. Os alimentos ricos em gordura trans aumentam a chance de infartos pois as gorduras se depositam nas artérias, podem provocar perda de memória por prejudicar o funcionamento das células nervosas, aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o colesterol bom (HDL), favorecem o acúmulo de gordura abdominal e levam aumento da pressão arterial por conterem sódio em excesso. A gordura trans foi criada para dar mais sabor, melhorar a consistência e prolongar o prazo de validade de vários alimentos. Porém, está cientificamente provado que ela é extremamente prejudicial à saúde do consumidor.
Refrigerantes: Rico em calorias e repleto de corantes, o refrigerante é uma péssima opção para quem desejar emagrecer ou apenas manter-se saudável. O refrigerante, seja a versão zero ou light, não possui nutrientes como vitaminas e minerais que o corpo precisa para o metabolismo funcionar – são calorias vazias. Se você beber um copo de refrigerante por dia, estará ingerindo de 6 a 7 colheres de chá de açúcar. Seus aditivos podem causar inchaço, dores de cabeça, asma, hiperatividade e falta de energia. De uma forma geral, os refrigerantes provocam aumento no colesterol, obesidade, diabetes, gastrite, erosão dental e estão ligados a alguns tipos de câncer.
Sal: Um dos maiores perigos da alimentação moderna é o teor de sódio escondido nos alimentos industrializados. Até mesmo aqueles considerados “lights” podem ser pequenas bombas de sódio. Alimentos salgados contêm gorduras em excesso, ambos contribuem para o aumento de peso já que o sal é um dos responsáveis pela retenção de líquidos. A retenção pode causar dor de cabeça, vista embaçada, pressão alta e dor no peito. O sal excessivo causa hipertensão, responsável pelo maior índice de infartos e acidentes vasculares cerebrais, pode sobrecarregar os rins e até causar perda progressiva e irreversível de suas funções. O recomendado é ingerir no máximo 6g de sal por dia (que equivale a 2,4g de sódio).
Fast Food: É uma opção rápida e fácil de alimentção, porém há o grande risco de obesidade quando são consumidos com grande frequência. Além de hipercalóricos, esses alimentos podem causar elevação do colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos e queda do colesterol bom (HDL) que é responsável pela proteção cardiovascular. A fast food também é rica em açúcar que causa excesso de peso e alterações da glicose sanguínea. A pouca quantidade de fibras pode prejudicar o funcionamento intestinal, e o excesso de sódio eleva a pressão arterial e sobrecarrega os rins.
Pão Branco: Não contém fibras e é pobre em nutrientes importantes. Além disso, seu consumo aumenta a compulsão alimentar e não promove saciedade. O pão branco é cheio de produtos químicos que fazem dobrar a quantidade de fermento no organismo, Pode ser a causa de infecções e provocar inchaço, gases intestinais e problemas digestivos. É composto basicamente de farinha processada (carboidrato simples) que tem ação semelhante a do açúcar. Contribui no aumento de peso, provoca alterações metabólicas e aumento de riscos de doenças crônicas. O fermento biológico também é engordativo e provoca inchaço. Por isso, é recomendado que se opte sempre pelo pão integral, rico em fibras e, se possível, em grãos que trarão saciedade e equilibrarão a compulsão, sem ganho de peso ou prejuízos ao corpo.
Fonte: Busca Saúde

ANS promove seminário sobre mudanças no perfil da população brasileira


Estão abertas as inscrições para o seminário “As mudanças demográficas e seus impactos sobre a Saúde Suplementar”, que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) irá promover no dia 14 de agosto, das 8h30 às 17h, no Rio de Janeiro, para instituições que atuam na saúde suplementar.
No evento, serão discutidas as mudanças no perfil da população brasileira, com destaque para o aumento da expectativa de vida e a queda da fecundidade, que refletem um quadro de envelhecimento. As palestras colocarão em debate os impactos que tais mudanças trarão, em longo prazo, para os modelos atuais de financiamento do setor.
O tema fez parte da Agenda Regulatória 2011/2012 da ANS, em que se propôs o estudo do Pacto Intergeracional e da precificação dos planos de Saúde.
Inscrições e informações no folder abaixo.


Fonte: ANS

terça-feira, 23 de julho de 2013

FAMÍLIA, FILHOS E DROGAS


Câncer

O câncer é a doença resultante do crescimento desordenado das células, que invadem os tecidos e órgãos, determinando a formação de tumores malignos, que podem se espalhar pelo corpo. As causas podem ser externas e internas ao organismo, estando relacionadas entre si. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos e costumes da população. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente predeterminadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. As localizações mais frequentes do câncer nas mulheres do Estado do Rio de Janeiro são: mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e estômago. Nos homens, os mais frequentes são: próstata, pulmão, cólon e reto, boca e estômago.

Modo de transmissão

Não se trata de uma doença transmissível, porém existem alguns tipos, como o do colo do útero, relacionado a um agente de transmissão sexual, o Papiloma Vírus Humano (HPV).

Sintomas

No início da formação o tumor pode ser assintomático, por isso a importância da detecção precoce para o tratamento ser eficaz.

Aparecimento dos sintomas

Vai depender da localização do tumor. O câncer originado na medula óssea e sistema linfático apresenta sintomas no início da doença, enquanto que os tumores da maioria dos órgãos crescem sem apresentar sintomatologia.

O que fazer em caso de sintomas

Procurar um serviço de saúde mais próximo da residência

Prevenção

A prevenção nem sempre é possível, mas há fatores de risco que contribuem para o aparecimento da doença e que podem ser evitados. O principal é o tabagismo. O consumo de bebidas alcoólicas e de gordura de origem animal, dieta pobre em fibras, vida sedentária e obesidade também devem ser evitados para prevenir os tumores malignos. O câncer de mama pode ser detectado cedo através do exame clínico das mamas, realizado por profissional de saúde, e na realização da mamografia de rotina, direcionada segundo as normas padronizadas pelo Ministério da Saúde ( ver em www. inca.gov.br). O câncer do colo do útero antes de se desenvolver, apresenta alterações nas células, que podem ser descobertas através da realização do exame preventivo (Papanicolau). É importante a sua realização periódica, não devendo ultrapassar 3 anos sem realizá-lo.

Observações extras

Todo material didático e folhetos explicativos podem ser acessados no portal www.inca.gov.br

Fonte: Rio com Saúde

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Plano de saúde na gravidez


Tudo o que você precisa saber sobre as operadoras de saúde e, assim, não ter nenhuma surpresa desagradável durante o pré-natal e o parto

Maternidades sem vagas e contratos cancelados durante o pré-natal são alguns dos aborrecimentos comuns enfrentados pelas futuras mães que decidem investir em um convênio médico ou até entre aquelas que já o têm há muito tempo. Infelizmente, o sistema de saúde privado é um dos campeões de queixas há pelo menos dez anos. E as reclamações se referem de médicos conveniados, tentando cobrar uma taxa para acompanhar todo o trabalho de parto, até gestantes que descobriram que seus planos não contemplavam parto normal em determinados estabelecimentos.

Para não ser surpreendido por ciladas, é preciso conhecer seus direitos. Respondemos às dúvidas frequentes sobre planos de saúde para você integrar o time dos 48 milhões de beneficiários no Brasil sem tanta dor de cabeça.

O que a gestante deve observar ao contratar um plano?
Primeiro, a cobertura. As mais comuns são: ambulatorial, que garante apenas consultas, tratamentos e exames; hospitalar, que assegura internação; e hospitalar com obstetrícia, que prevê o parto. Para quem pretende engravidar, o ideal seria um plano ambulatorial associado ao hospitalar com obstetrícia. Se você já tem um plano de saúde, veja se pode migrar para essa opção, que também possibilita a inscrição do recém-nascido como dependente até 30 dias depois do nascimento.

Outro quesito importante é a carência, ou seja, quanto tempo a partir da data de assinatura do plano é necessário esperar para usufruir dele (isso vale, também, caso a gestante opte por entrar de dependente no plano do companheiro). Por fim, é preciso verificar a rede referenciada, uma lista de médicos, laboratórios e hospitais cadastrados. Observe, principalmente, se há hospitais perto da sua casa e se os profissionais são idôneos. Caso o obstetra com quem a mulher pretende fazer o parto não seja credenciado, existe a possibilidade de reembolso, com valores que dependem dos termos do contrato. Aí, faça as contas para ver se vale a pena optar por um plano mais caro, que assegure um ressarcimento maior.

Por último, vale checar o tipo de serviço: individual ou familiar; coletivo por adesão; ou coletivo empresarial. Os dois últimos são contratados por pessoas jurídicas e oferecidos a um grupo de pessoas (associação, sindicato ou empresa), sendo que, no coletivo por adesão, a inscrição é opcional.

Qual é o tempo médio de carência para exames de pré-natal e parto?

As seguradoras costumam reduzi-lo para tornar os planos mais atraentes. As regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão que regula o setor privado de saúde, determinam que a carência máxima para emergências é de 24 horas a partir da adesão. No caso de consultas e exames, dura até 180 dias, mas, na prática, a maioria das operadoras estipula entre 30 e 90 dias. Como é necessário fazer um ultrassom logo no primeiro trimestre de gravidez, fique atenta a esse detalhe.

Já a carência para o parto é de dez meses, com exceção do prematuro, considerado emergencial. Leve isso em conta ao planejar a gestação. Caso a cegonha chegue de surpresa, a mulher deve providenciar um convênio imediatamente e tentar uma redução de carência. Mas, por lei, a operadora não é obrigada a ceder. Quem aderir a planos empresariais e coletivos com mais de 30 inscritos não precisa cumprir o período sem cobertura.

Os planos obstétricos cobrem todos os exames da gravidez?

A ANS estabelece uma lista mínima de procedimentos, que varia de acordo com o tipo de cobertura do convênio. Só os planos ambulatoriais preveem exames, por exemplo. E a agência é responsável por especificar quais métodos diagnósticos devem ser cobertos por esse tipo de contrato. Não existe um limite na quantidade de exames. A operadora, porém, pode exigir uma justificativa do médico, caso ele solicite mais de um ultrassom por mês, por exemplo. Quase todos os tipos de teste ultrassonográfico estão previstos nos planos ambulatoriais, inclusive os mais complexos, como o morfológico. No site da ANS, há uma área voltada para o consumidor em que o beneficiário consegue checar se o padrão de plano de saúde a que ele pretende aderir cobre o procedimento que precisa.

O que nenhum plano normalmente cobre?

De modo geral, não são exigências da ANS os transplantes (exceto de córnea e rim), procedimentos estéticos, fornecimento de medicamentos importados ou para tratamento domiciliar, inseminação artificial, sexagem fetal, além de tratamentos não reconhecidos pelas instituições médicas ou Ministério da Saúde. O serviço da doula também não está incluído e, portanto, não conta com reembolso. Entretanto, para o Idec, por se tratar de uma assistência que favorece o parto natural – incentivado pela Organização Mundial de Saúde –, a grávida teria respaldo judicial para batalhar por esse direito.

O plano de saúde cobre o acompanhante da grávida no hospital?

Sim. A presença de um acompanhante indicado pela mulher é direito garantido aos beneficiários de planos hospitalares com obstetrícia. A pessoa eleita é autorizada a ficar ao lado da grávida durante o trabalho de parto, o procedimento propriamente dito e no período subsequente, até dez dias depois do nascimento. As despesas com alimentação e paramentação (roupa usada no centro cirúrgico ou na UTI) são de cobertura obrigatória e não podem ser cobrados. Infelizmente, um estudo realizado pela USP com 23 pais de diferentes regiões do país revelou que esse direito é frequentemente desrespeitado. Todos os participantes relataram que sofreram restrições antes, durante ou depois do parto da parceira.

E se for preciso trocar de convênio durante a gravidez?

No caso de planos de saúde individual ou familiar, a chamada portabilidade de carência assegura a possibilidade de fazer a transferência sem precisar esperar para utilizar o serviço. Mas a troca só pode ser feita para um plano equivalente e no mês de renovação de contrato. Outra exigência é que o beneficiário esteja há, pelo menos, dois anos com o mesmo convênio.

Para os esquemas coletivos, vale o que estiver explícito no contrato. Na maioria dos acordos que envolvem menos de 30 participantes, no entanto, se houver a troca ou mesmo o cancelamento por parte da operadora, a carência para consultas, exames e parto volta a vigorar. O ideal é conversar com os representantes do departamento de recursos humanos da empresa em que você trabalha, pois são eles os responsáveis pela negociação e por garantir o benefício ao funcionário. Como último recurso, os órgãos de defesa do consumidor recomendam que a gestante entre com uma ação judicial contra o convênio ou os empregadores.

O que fazer se o plano demorar muito para agendar um exame?

As operadoras têm de disponibilizar o serviço ou profissional de saúde dentro de um prazo máximo determinado pela ANS, que varia conforme o tipo de solicitação. Para consultas com obstetras e pediatras, o limite é de sete dias. Já os serviços de diagnóstico por laboratórios de análises clínicas (exames de sangue, por exemplo) devem ser realizados em até três dias. Os demais serviços de diagnóstico, como o ultrassom, podem demorar até dez dias. Para procedimentos de alta complexidade (PAC), como ressonância magnética, o prazo é de 21 dias. Se o laboratório ou médico de sua preferência não tiver disponibilidade nesse período, a operadora é obrigada a oferecer uma alternativa. Caso contrário, você pode pagar pela consulta ou pelo exame e exigir o reembolso total.

O que fazer se não houver vaga na maternidade escolhida quando entrar em trabalho de parto?

A operadora terá de oferecer outra unidade com os mesmos padrões. Se não houver leito vago em nenhum hospital da rede, você terá o direito de optar por outra instituição e será ressarcido.

A maternidade pode se recusar a fazer um parto não agendado?

Caso esteja explícito no contrato do plano o atendimento para “emergência/urgência”, a instituição será obrigada a atender a gestante em trabalho de parto a qualquer momento. O problema é que existe uma brecha na lei que permite que seja oferecida somente a opção “internação”. Aí o hospital pode se negar a realizar o procedimento. Essa estratégia é considerada abusiva pelos órgãos de defesa do consumidor. Por isso, há a alternativa de recorrer à Justiça. Por garantia, certifique-se de que a maternidade onde você quer ter o bebê cobre parto sem agendamento, no caso específico do seu convênio.

O obstetra quer cobrar uma taxa para fazer o parto. E agora?

A chamada taxa de disponibilidade obstétrica é considerada ilegal pela ANS, porque o profissional não pode cobrar pelo parto duas vezes (do plano de saúde e também da gestante). Mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) entende que o obstetra tem o direito de fazer um acordo com a grávida, combinando honorários para ficar à disposição dela por todo o tempo necessário para que o parto ocorra, desde que não receba nada da operadora. O CFM exige que a gestante seja avisada sobre a cobrança logo nas primeiras consultas. O assunto é polêmico e há registros de reclamações feitas à ANS, mas ainda não há jurisprudência. Caso você se sinta lesada, acione as associações de direito do consumidor, como Procon e Idec. Lembre-se de que o convênio é obrigado a oferecer uma equipe médica para a gestante no dia do parto. No entanto, os contratos não estipulam o direito de escolha desses profissionais. Em outras palavras, o médico que acompanhou a grávida no pré-natal pode não ser o mesmo que conduzirá o parto, salvo se ele estiver de plantão na maternidade.

Se o bebê ficar internado depois do nascimento, a operadora de saúde vai arcar com os custos?

Se um dos pais possui um plano hospitalar com obstetrícia, eles têm até 30 dias depois do nascimento para inscrever o bebê sem qualquer carência por parte do plano. Portanto, uma vez que a criança estiver matriculada, a empresa terá a obrigação de pagar por exames e internação (com direito a um acompanhante), de acordo com o que estiver previsto no contrato. Nos primeiros dias, enquanto a situação do novo membro da família não estiver regularizada, basta levar a carteira do convênio da mãe (ou a do pai, caso o plano obstétrico seja apenas dele) e a certidão de nascimento da criança para ela ser atendida normalmente.

E se eu optar por realizar pré-natal e parto no SUS?
Ao suspeitar da gravidez, a mulher pode procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para fazer um teste. Se o resultado for positivo, ela tem direito de começar o pré-natal. O Sistema Único de Saúde (SUS) prevê a realização de, no mínimo, seis consultas durante a gestação e uma no pós-parto. Entre os 23 exames oferecidos pela Rede Cegonha (programa que atende as gestantes de todo o país) estão os de urina e de sangue, com testes que detectam anemia, diabetes, HIV e hepatite B. Medicamentos e vacinas são oferecidos gratuitamente, bem como um exame de ultrassom.

O parto é considerado emergência, portanto nenhum estabelecimento público pode se recusar a atender uma gestante. Terapias para aliviar a dor durante o trabalho de parto são garantidas pelo SUS, assim como ter um acompanhante sem pagar por isso.

Fontes: Conselho Federal de Medicina; Ministério da Saúde; Joana Cruz, advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec); José Cechin, diretor executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde); Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste Associação de Consumidores; Martha Oliveira, gerente de regulação assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Vitamina D pode estar relacionada ao risco cardiovascular em jovens diabéticos, diz estudo


Conheça as melhores fontes do nutriente e previna-se das doenças no coração, nas artérias e veias

O diabetes tipo 2 é uma condição em que a pessoa apresenta resistência à insulina, hormônio responsável por acoplar o açúcar do sangue na célula. Segundo uma pesquisa apoiada pelo Cincinnati Diabetes e Obesity Center Pilot Grant, adolescentes e jovens adultos com diabetes tipo 2 que têm baixos níveis de vitamina D parecem estar em risco de rigidez arterial, um sinal de aumento do risco cardiovascular, que pode causar doenças no coração ou nas artérias e veias. O estudo foi divulgado no The Endocrine Society's Annual Meeting & Expo que aconteceu em junho de 2013. 

A análise incluiu 189 pacientes com diabetes tipo 2, 190 indivíduos não-diabéticos e obesos, e 191 indivíduos não-diabéticos com peso normal. Todos os três grupos foram divididos por idade, raça e sexo, e os grupos de obesos e diabéticos foram também acompanhadas por índice de massa corporal (IMC). A idade dos pacientes variou de 14 a 21 (média de 18 anos). 

Os níveis de vitamina D nos pacientes foram consideradas deficientes. Os níveis médios foram de 21,3 ng/mL nos pacientes de peso normal, 14,3 ng/ml no grupo de obesos e 14,1 ng / mL no grupo de diabetes tipo 2. Nos dois últimos grupos, 80% dos indivíduos tinham níveis insuficientes. Além disso, os testes mostraram que o índice de rigidez arterial apresentou uma melhoria de 1% para cada aumento de 3 ng/mL de vitamina D. Sendo assim, pode-se dizer que a otimização dos níveis de vitamina D em jovens com diabetes tipo 2 pode ter um efeito benéfico sobre a rigidez arterial, o que afeta o risco cardiovascular, que é a principal causa de mortalidade.

Mais estudos são necessários para analisar a suplementação de vitamina D e sua relação com o risco cardiovascular. 

Invista nos alimentos ricos em vitamina D! 

Além de ajudar no combate à hipertensão, a vitamina D influencia no controle de peso e na prevenção da osteoporose, já que é fundamental para a manutenção do metabolismo do cálcio e, logo, no desenvolvimento ósseo. Saiba quais alimentos são ricos no nutriente: 

Sardinha e atum em lata 

Prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8 mcg e 6,7 mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches.

Fígado de boi 

Embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras.  

Ovos 

Esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.  

Queijo cheddar 

Esse tipo de complementa a sua dieta quando o assunto é vitamina D. Cada 100g tem 0,6 mcg do nutriente. No entanto, com o processo industrial, é inevitável que ele perca parte de suas propriedades, como acontece com aquelas bisnagas prontas para o uso em lanches. Por isso, prefira os que passaram pelo menor processo de industrialização, como queijos cheddar artesanais, vendidos em rotisserias. 

Juntando com o atum, que também é fonte da vitamina, em um pão com gergelim rende um delicioso sanduíche natural. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que não se use produtos industrializados em seu preparo.  

Manteiga 

Melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.  

Iogurte 

Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.  

Óleo de fígado de bacalhau 

Para turbinar o consumo de vitamina D, cápsulas de oléo de fígado de bacalhau são ótima opção, já que concentram grandes quantidades da vitamina. Para que se tenha noção, 100g de óleo de fígado de bacalhau tem 250 mcg de vitamina D. É de costume ingeri-la com água durante as refeições.

Fonte: Minha Vida