quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
HPV: Campanha de prevenção começa em março
Ministério da Saúde recebe primeiro lote da vacina contra HPV
Jornal do Brasil
O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos.
O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.
HPV e câncer de colo de útero
A vacina contra HPV que será distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama.
A cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.
Cada menina deve receber três doses da vacina para estar imunizada contra o HPV. Após a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses. E a terceira, em seis. A vacina deve ser aplicada com autorização dos pais ou responsáveis. Ela tem eficácia comprovada para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.
O Ministério da Saúde orienta ainda que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo para verificar se há indício de HPV. Em 2012, foram 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.
O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
Alcool, Doenças e Consequências
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como
cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens
no Brasil.
O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por
isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na
constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se
consumir. Esse processo leva a desnutrição.
- · Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.
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- · O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
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- · Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
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- · No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por
4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo
nessa substância o maior fator de risco à saúde.
·
Conseqüências Corporais:
À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o
corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo,
coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o
‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento
que pode acabar provocando sangramentos. - A maioria dos casos de ‘pancreatite’
aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de
uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais
susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual
masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de
testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios
femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de
características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência
por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode
afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação,
infertilidade e afetando as características sexuais femininas.
http://www.alcoolismo.com.br/problemas.htm
http://www.fob.usp.br/provida/alcool3.htm
www.alcoolismo.com.br
http://www.alcoolismo.com.br/leis.htm
Doenças Causadas pelo Alcoolismo
1. Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): Pode
acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são
obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.
2. Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se
caracteriza por fraqueza, febre,perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a
área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células
hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com
tratamento adequado a doença melhora , porém as cicatrizes permanecem para
sempre no fígado.
3. Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo
álcool ao fígado.
Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue
pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do
sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final
é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de
líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática
t~em história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras
na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes,
problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas
severas.
Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o
mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena
recuperação, suficiente para manterás suas funções vitais permitindo ter uma
vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é
o transplante hepático.
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