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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Adoçantes sintéticos

Adoçantes sintéticos estimulam a fome em crianças e adolescentes. 




Pediatras indicam o produto apenas em casos especiais
De uns anos para cá, os adoçantes se transformaram de queridinhos em vilões que, em excesso, podem fazer mal à saúde. Hoje, muitos estudos e algumas discussões nas áreas médica e nutricional mostram que, em quantidade moderada, não há qualquer risco no uso de edulcorantes. O problema está no uso indiscriminado e por consumidores que não apresentam restrições médicas quanto ao uso de açúcar. A priori, adoçantes são indicados para quem tem problemas em metabolizar açúcar ou precisa perder peso. Portanto, adultos saudáveis e crianças não precisam, teoricamente, consumi-los.
“Criança não precisa ingerir adoçante, nem mesmo açúcar. O paladar natural dos alimentos deve ser estimulado desde cedo. Temos diferentes tipos de adoçantes no mercado, uns melhores, outros piores, mas eles em excesso podem ter efeitos na saúde. Além disso, os adoçantes podem estimular a fome da criança”, explica a nutricionista Mariana Fróes, especializada em nutrição infantil.
O FDA, sigla em inglês do órgão que regulamenta medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprova cinco produtos edulcorantes: acesulfame potássio, aspartame, neotame, sacarina e sucralose, inclusive para gestantes e crianças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece os limites máximos de consumo diário, e o papel de regular o uso no Brasil está a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para chegar a um número-limite, ela leva em consideração o índice de Ingestão Diária Aceitável (IDA), que varia de acordo com o tipo de produto. Para se ter uma ideia, o consumo máximo de aspartame recomendado pela OMS é de 50mg/kg; de sacarina, 5mg/kg.
Especialistas em nutrição e saúde infantil explicam que o ideal é priorizar soluções naturais para as crianças, sempre que possível. Ou seja, privilegiar alimentos naturais aos industrializados. E isso vale também para os que adoçam. 

“Eu não recomendo que crianças usem adoçantes, porque a maioria é produto sintético. Crianças obesas em tratamento podem usar sucralose com moderação, mas os sintéticos não. Até hoje não há um estudo que mostre os efeitos cumulativos dessas substâncias no organismo”, explica a pediatra Denise Brum. 

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), os adoçantes fazem parte dos hábitos alimentares de 35% dos lares brasileiros. Eles não são todos iguais, cada um possui características diferentes como sabor, restrições, indicações e poder de dulçor diferente. São classificados em naturais (como a frutose e o sorbitol) e artificiais (como o aspartame, o ciclamato e a sacarina).
Ciclamato: é um adoçante artificial, 30 vezes mais doce do que o açúcar de mesa, não é calórico e não é metabolizado pelo organismo.
Sacarina: artificial, adoça 300 vezes mais do que o açúcar. Foi o primeiro adoçante a ser descoberto, em 1879, e possui um gosto residual amargo. Não é metabolizado pelo organismo.
Aspartame: artificial, adoça 200 vezes mais do que o açúcar e não deixa sabor residual. Quando submetido a altas temperaturas, perde parte de sua propriedade adoçante.
Sucralose: tem o mesmo sabor do açúcar, porque também é derivado da cana. Adoça 600 vezes mais e não é calórico.
Stevia: adoçante natural, derivado de uma planta da família do crisântemo, é 400 vezes mais doce do que o açúcar.
Sacarina: 6 gotas ou meio envelope.
Ciclamato: 12 gotas ou um envelope.
Stevia: 7 gotas ou meio envelope.
Aspartame: 48 gotas ou três envelopes.
Sucralose: 18 gotas ou meio envelope. 



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/noticias.html#.article-03

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sopas e caldos magros ajudam a manter o peso no inverno


Precisa-se ter cuidado com ingredientes usados, alerta nutricionista.
Chef cria opção mais leve e saudável de sopa para o inverno.

Na estação mais fria do ano, o organismo gasta mais energia para manter a temperatura do corpo aquecida. O principal efeito disso é a fome e a necessidade do consumo de mais alimentos. O erro de muitos é buscar nos alimentos calóricos, como de massas, pães, bolos e doces, essa energia. O problema é que eles têm rápida absorção e a pessoa acaba engordando.

Os nutricionistas indicam: sopas e caldos magros podem colaborar para que as pessoas não aumentem de peso e comprometam a saúde neste período. “No inverno é normal que a sensação de fome aumente. O aumento no consumo de alimentos, como massas, adicionado à preguiça de fazer exercícios físicos no frio, resulta em aumento de peso.  Porém, pequenas adaptações ajudam você a saborear as delícias do inverno sem culpa", comenta a nutricionista Viviane Versiani.

Mas segundo a nutricionista, precisa-se ter cuidado com os ingredientes usados na sopa. "As sopas são as preferidas da estação, porém podem esconder muitas calorias se na receita for adicionado em grande quantidade batata, creme de leite e manteiga. A dica é diminuir a porção de carboidratos e gorduras. Use legumes e para engrossar o caldo, você também pode utilizar aveia na receita”, comenta Viviane.

Em São José do Rio Preto (SP), diversos restaurantes acrescentaram a sopa ao cardápio. Em um deles, que fica na Rua XV de novembro, no bairro Redendora, a chef Silmara Justi criou uma sopa de cebola caramelizada muito pedida no local. Supermercados e conveniências de postos de combustíveis também são locais comuns onde se encontrar variedades de sopas.
Em um deles, na Avenida Fernando Costa, o aumento no consumo, neste período de frio, aumenta 40%, diz o chef responsável, Guilherme Regazzini.
Entre as doenças que podem resultar de uma dieta desequilibrada, estão a anemia, úlcera, gastrite, problemas de digestão, além do indesejado efeito sanfona.
“Principalmente no inverno, é importante ficar atento às escolhas dos alimentos. Além das calorias, devemos nos preocupar com o consumo de minerais e vitaminas, eles estimulam o sistema imunológico e previnem a gripe. O chá é um aliado no frio. Troque o chocolate quente pelo chá. A bebida, além de saborosa, pode trazer muitos benefícios para a saúde. Não esqueça de beber muita água, em média 2 litros por dia. Apesar da transpiração diminuir no inverno, precisamos hidratar o corpo da mesma forma”, conclui Viviane Versiani.

Receita exclusiva
A chef Silmara Justi criou especialmente ao G1 uma sopa nutritiva e com baixa caloria. De cenoura, com gengibre, que é termogênico e ajuda no emagrecimento, o caldo é cheio de surpresas e muito bem vindo neste frio.

Ingredientes
1 e 1/2 litros de água filtrada
1 kg de aparas e carcaça de frango
600 gramas de cenoura picada em rodelas
200 gramas de batatas graúdas sem casca ou salsão (usados para engrossar o caldo)
1/2 cebola
1 pitada de orégano
1 dente de alho
1 tomate
2 galhos de salsa
1 folha de louro
1 colher de sobremesa de sal
1 pitada de pimenta do reino
2 colheres de sopa de farinha de trigo para engrossar o caldo
Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em uma panela de pressão ( menos a farinha de trigo) , deixe cozinhar por 30 minutos. Retire do fogo, deixe esfriar, retire toda a carcaça e aparas de frango, bata o restante dos ingredientes no liquidificador junto com a farinha de trigo, acrescente 1 colher de sopa de gengibre fatiado, 1 colher de sopa de azeite extra virgem e 1/2 lata de creme de leite light.
Coloque o caldo do liquidificador novamente em uma panela, leve ao fogo e deixe ferver até engrossar. Na hora de servir, coloque a sopa bem quente no prato, regue com suco de laranja  bem gelado e cenoura fresca ralada.

Fonte: G1