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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como enfrentrar a obesidade infantil



Assim como acontece com a população adulta, o número de obesos está crescendo de forma alarmante entre crianças e adolescentes. Estudos populacionais indicam que atualmente de 20% a 30% das crianças apresentam sobrepeso e obesidade. E essas taxas tendem a aumentar. Se nada for feito para prevenir e tratar o problema, em 20 a 30 anos haverá mais indivíduos com diabetes tipo 2 (causada principalmente por excesso de peso e sedentarismo), problemas cardiovasculares, síndrome da apneia do sono (paradas breves e repetidas da respiração no sono, mal que, além de cansaço e irritação, causa doenças circulatórias, falhas de memória e impotência), câncer, danos ao fígado e aos rins, asma, alterações ortopédicas, entre outros males decorrentes da obesidade.

E quais são as razões para o aumento do número de crianças e adolescentes acima do peso e obesos? O que se pode fazer para frear esse crescimento? Para a primeira questão, a resposta parece óbvia: mudanças no estilo de vida nas últimas décadas levaram a um maior consumo de calorias, em grande parte proveniente de alimentos menos saudáveis, e ao sedentarismo. Hoje no Brasil as crianças passam mais tempo confinadas.

Para reverter esse quadro, a resposta é fácil na teoria, porém difícil na prática, pois exige mudanças radicais dos hábitos das nossas crianças e dos nossos adolescentes. Primeiro é necessário melhorar a alimentação, e isso começa em casa, com os pais. As escolas também devem participar desse esforço, oferecendo refeições mais balanceadas e ensinando noções essenciais de nutrição.

Com relação à atividade física, os pais devem dar o exemplo, praticando e incentivando seus filhos a levar uma vida mais ativa, em movimento. Isso não implica necessariamente dedicar-se a esportes ou frequentar academias de ginástica. Além disso, é preciso criar condições para que a população possa se movimentar mais, como construção de praças e ciclovias. Outra medida importante é o combate à violência para que as nossas crianças e jovens possam sair às ruas com tranquilidade para brincar e se movimentar.

É enfim um esforço conjunto para, de início, deter a progressão da obesidade em crianças e, posteriormente, diminuir sua prevalência. E vale a pena.

*Alfredo Halpern é endocrinologista, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP, fundador e ex-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso).



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quarta-feira, 24 de julho de 2013

ANS promove seminário sobre mudanças no perfil da população brasileira


Estão abertas as inscrições para o seminário “As mudanças demográficas e seus impactos sobre a Saúde Suplementar”, que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) irá promover no dia 14 de agosto, das 8h30 às 17h, no Rio de Janeiro, para instituições que atuam na saúde suplementar.
No evento, serão discutidas as mudanças no perfil da população brasileira, com destaque para o aumento da expectativa de vida e a queda da fecundidade, que refletem um quadro de envelhecimento. As palestras colocarão em debate os impactos que tais mudanças trarão, em longo prazo, para os modelos atuais de financiamento do setor.
O tema fez parte da Agenda Regulatória 2011/2012 da ANS, em que se propôs o estudo do Pacto Intergeracional e da precificação dos planos de Saúde.
Inscrições e informações no folder abaixo.


Fonte: ANS