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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Como enfrentrar a obesidade infantil



Assim como acontece com a população adulta, o número de obesos está crescendo de forma alarmante entre crianças e adolescentes. Estudos populacionais indicam que atualmente de 20% a 30% das crianças apresentam sobrepeso e obesidade. E essas taxas tendem a aumentar. Se nada for feito para prevenir e tratar o problema, em 20 a 30 anos haverá mais indivíduos com diabetes tipo 2 (causada principalmente por excesso de peso e sedentarismo), problemas cardiovasculares, síndrome da apneia do sono (paradas breves e repetidas da respiração no sono, mal que, além de cansaço e irritação, causa doenças circulatórias, falhas de memória e impotência), câncer, danos ao fígado e aos rins, asma, alterações ortopédicas, entre outros males decorrentes da obesidade.

E quais são as razões para o aumento do número de crianças e adolescentes acima do peso e obesos? O que se pode fazer para frear esse crescimento? Para a primeira questão, a resposta parece óbvia: mudanças no estilo de vida nas últimas décadas levaram a um maior consumo de calorias, em grande parte proveniente de alimentos menos saudáveis, e ao sedentarismo. Hoje no Brasil as crianças passam mais tempo confinadas.

Para reverter esse quadro, a resposta é fácil na teoria, porém difícil na prática, pois exige mudanças radicais dos hábitos das nossas crianças e dos nossos adolescentes. Primeiro é necessário melhorar a alimentação, e isso começa em casa, com os pais. As escolas também devem participar desse esforço, oferecendo refeições mais balanceadas e ensinando noções essenciais de nutrição.

Com relação à atividade física, os pais devem dar o exemplo, praticando e incentivando seus filhos a levar uma vida mais ativa, em movimento. Isso não implica necessariamente dedicar-se a esportes ou frequentar academias de ginástica. Além disso, é preciso criar condições para que a população possa se movimentar mais, como construção de praças e ciclovias. Outra medida importante é o combate à violência para que as nossas crianças e jovens possam sair às ruas com tranquilidade para brincar e se movimentar.

É enfim um esforço conjunto para, de início, deter a progressão da obesidade em crianças e, posteriormente, diminuir sua prevalência. E vale a pena.

*Alfredo Halpern é endocrinologista, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da USP, fundador e ex-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso).



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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Nutrientes em dia

A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. "O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea", explica a nutricionista Priscila. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol. "É indicado no mínimo 30 minutos de sol por dia, lembrando que deve ser o sol da manhã ou o do final do dia", diz Priscila. 

Pare de fumar

O cigarro é atualmente considerado não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas - uma das responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo. "Todo fumante deveria ter consciência do grande mal que o cigarro causa", diz o ortopedista Roberto.  

Evite o álcool

O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. "Alguns estudos mostram que o aumento de álcool no dia a dia acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos", afirma a nutricionista Priscila Ceseke, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.  

Faça adaptações em casa

As mudanças para uma casa segura são muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. "Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença", ressalta Roberto Santin. A colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação dentro de casa. "Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente." É importante também manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados em qualquer lugar são potencialmente perigosos.

Tome os medicamentos quando necessário

 No geral, todos os pacientes com osteoporose precisarão ingerir algum tipo de medicação no decorrer da doença. "A receita dependerá de fatores como o grau de porose do osso e resposta ao tratamento", diz Weldson Muniz. Medicamentos à base de calcitocina e a reposição hormonal são alguns dos tratamentos que podem ser necessários. No entanto, não esqueça que toda a medicação deve ser receitada e acompanhada por um profissional especializado, bem como a necessidade de cessá-la.  

Não esqueça a suplementação

É muito comum a pessoa com osteoporose precisar tomar suplementos de cálcio e vitamina D - que geralmente são combinados em um só produto. Entretanto, alguns pacientes precisarão da suplementação apenas de um dos nutrientes, e as quantidades também variam conforme o quadro. "Se você é diagnosticado com osteoporose, é importante para obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D e tomar os suplementos prescritos para a doença, pois eles garantem que você está absorvendo as quantidades nutricionais necessárias", lembra a nutricionista Priscila. 

Faça a densitometria óssea regularmente

O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. "Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento", explica o ortopedista Roberto. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. "A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas", lembra o ortopedista Weldson. 

Fonte: Minha Vida

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Manter o peso ideal e fazer adaptações em casa evitam complicações

Caracterizada pela baixa densidade da massa óssea e deterioração do tecido dos ossos, a osteoporose deixa os ossos mais frágeis, facilitando fraturas. Quem convive com a doença deve tomar certos cuidados, desde a alimentação até a prática de exercícios físicos para evitar quedas, dores nas articulações e a própria evolução da doença. Conversamos com especialistas e temos as dicas para os pacientes com osteoporose caminharem sem medo. Confira! 

Mantenha-se no peso ideal

Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente, não - aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. "Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede", explica o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Ao passo que os de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes", completa. Inclusive, os mais magros são mais atingidos com a osteoporose, justamente porque a gordura periférica em menor quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio, deixando os ossos mais fortalecidos. "Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso", explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas.



Pratique exercícios

 A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. "Além de aumentar o aporte de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas", diz o ortopedista Weldson. Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações. Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. Segundo o ortopedista Weldson, hoje em dia muitas das academias já dispõem de sistemas de treino de equilíbrio. "Devemos lembrar, no entanto, que todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos", acrescenta o ortopedista Roberto. 

Fonte: Minha Vida

domingo, 14 de julho de 2013

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação

Cuidar do inchaço e seguir a dieta correta evitam complicações no pós-operatório

Os dentes do siso ou do juízo, como são popularmente conhecidos, são sinônimos de dor de cabeça para muita gente quando começam a dar as caras. O medo e a insegurança podem tomar conta daqueles que precisam fazer a extração do siso, principalmente por conta do pós-operatório. Segundo o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, os primeiros cinco ou sete dias seguintes à extração do siso são os mais decisivos. "A cirurgia estimula uma sequência de reações inflamatórias nos tecidos ao redor da área da extração do siso, inclusive com possíveis feridas que ficam expostas ao ambiente de bactérias, vírus e fungos, comuns a boca", diz. Por isso, seguir os cuidados descritos pelo dentista é fundamental para reduzir a margem de desconforto e risco após a extração. Pensando nisso, conversamos com especialistas no assunto e separamos a melhores dicas para que a sua recuperação após uma extração do siso seja tranquila e sem transtornos:

Fique de olho na dieta

Nos sete dias que sucedem a cirurgia, a dieta deve ser diferenciada. Logo após a extração dos sisos, deve ser feita uma dieta líquida, evitando comer alimentos quentes nos primeiros três dias. "Nos quatro dias seguintes é recomendada uma dieta pastosa, evitando mastigar naquela região alimentos granulosos, duros ou consistentes", afirma o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. Isso ajuda a diminuir o inchaço e o sangramento, reduzindo o risco de infecções. "É importante que tanto a dieta líquida quanto a pastosa sejam nutritivas, mantendo o sistema imunológico fortalecido", afirma o dentista Eduardo Rollo, de São Paulo. Algumas sugestões para os primeiros dias são sucos e sopas - que devem ser consumidos in natura, morno ou resfriados. Consumir alimentos quentes nas primeiras horas após a cirurgia e nos cinco ou sete dias seguintes pode prejudicar a cicatrização ou causar dor e desconforto.  

Faça compressas para o inchaço


Sofrer com edemas após a cirurgia é muito comum, e sua gravidade depende da intensidade da cirurgia e do tipo de anatomia do paciente, como sua musculatura, a amplitude bucal e a articulação da mandíbula chamada de ATM. "Além dos aspectos citados, o inchaço ou edema também pode ser uma resposta do organismo para contribuir com o reparo e a cicatrização cirúrgica", ressalta Eduardo Rollo. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada a cada 20 minutos, durante 10 minutos aproximadamente. Repita conforme necessário. Após esse primeiro dia, trate o inchaço com compressas quentes, aplicando uma toalha quente e úmida na área de 20 em 20 minutos, repetindo conforme necessário. 

Fonte: Minha Vida

sábado, 13 de julho de 2013

A melhor prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares


Inflamação crônica e Síndrome Metabólica constituem as principais causa das doenças cardiovasculares, e não apenas o colesterol elevado. Este tema tem sido discutido nos congressos e diversos artigos publicados na literatura médica mundial. O grande vilão das doenças cardiovasculares não é o colesterol, e a sua diminuição não irá prevenir de forma consistente as doenças cardíacas.

A principal causa das doenças cardiovasculares é a inflamação crônica subclínica e o excesso de radicais livres que atacam o colesterol de baixa densidade LDL.

Alimentação e exercícios são a chave para a prevenção das doenças cuja base é a inflamação crônica. O sedentarismo e o excesso de carboidratos simples, principalmente os açúcares e doces, a diminuição dos legumes, verduras, frutas e cereais integrais, o aumento das gorduras trans e hidrogenadas, os químicos e agrotóxicos são as verdadeiras causas responsáveis pela gênese, manutenção, propagação e ampliação da inflamação crônica, verdadeira causa das doenças cardiovasculares e também do câncer, doenças degenerativas cerebrais e articulares.

Minha recomendação para prevenirmos e tratarmos as doenças cardiovasculares é tratar sua causa principal que é a inflamação crônica subclínica, que por sua vez é a causa principal do que chamamos de Síndrome Metabólica. Esta síndrome aumenta muito o risco de morte não apenas por doenças cardiovasculares, mas também por câncer, diminuindo muito a expectativa e qualidade de vida.

As recomendações com os melhores resultados efetivos e sustentados são: exercícios diários, alimentação natural equilibrada, suplementação com antioxidantes e equilíbrio hormonal. Apenas baixar o colesterol com medicamentos pode produzir algum resultado positivo, porém, além dos efeitos colaterais dos medicamentos, NÃO há a correção das verdadeiras causas que predispõem à Síndrome Metabólica, maior causadora de mortes no mundo.

Um recurso simples para prevenir a Síndrome Metabólica é tomar DIARIAMENTE 2 colheres de sopa de óleo de linhaça e 2 colheres de sopa da farinha da linhaça dourada, misturada com qualquer alimento.

Recomendo a leitura do texto do Dr. Dwight, cirurgião cardíaco, sobre o colesterol.

Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor de “A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol”

Cirurgião Cardíaco admite enorme erro!
Por Dr. Lundell Dwight, MD

Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado…

Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico.Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como “formadores de opinião.” Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.

A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.

Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.

Apesar do fato de que 25% da população tomar caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.

Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.

A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.

Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.

Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.

Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelho e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.

Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?

Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.

Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas artérias.

Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação.Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.

Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ​ ​que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.

Esqueça a “ciência” que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.
A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.

A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.
O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).

Fonte: Busca Saúde

terça-feira, 2 de julho de 2013

Cinco fatores que fazem o corpo envelhecer

Médico norte-americano explica como modificar fatores que podem ser mudados no processo de envelhecimento dentro do organismo

Envelhecer é natural. Para o médico norte-americano Mike Moreno, no entanto, é possível atrasar o "relógio interno" e exibir uma idade biológica menor do que a verdadeira.

No livro "O plano dos 17 dias para manter-se jovem" (Ed. Fontanar) o especialista enumera e explica cinco processos que prejudicam o funcionamento normal do organismo e favorecem o envelhecimento.

Segundo Moreno, todos esses processos podem ser atenuados com boa alimentação, consumo correto de vitaminas e a prática regular de exercícios físicos. Entenda os fatores que fazem o corpo envelhecer:

1 – Inflamação

De acordo com o especialista, a inflamação é um processo normal dentro do organismo, que ajuda o corpo a combater infecções e a reparar tecidos danificados. O problema é quando ela fica fora de controle e não desaparece naturalmente.

“Quando isso acontece em lugares perigosos, como artérias ou articulações, células são danificadas, e você pode ficar bastante doente e enfraquecido”, escreve Moreno, que é membro da Academia Americana de Médicos da Família.

Não se sabe exatamente o que é que pode causar a inflamação crônica, mas é sabido que o cigarro é uma das principais causas de inflamação no corpo. A obesidade, o sedentarismo e o estresse também contribuem.

Como prevenir: Moreno sugere manter o peso ideal, fugir do sedentarismo, entender quais são as gorduras boas e ruins, comer carboidratos bons e moderar o consumo de bebidas alcoólicas – moderação, para Moreno, significa 1 dose diária.

2 – Estresse oxidativo – quando o corpo 'enferruja'

O livro explica que o processo de oxidação no organismo pode ser comparado à ferrugem, e que há limites para a oxidação natural do corpo. Quando fica excessiva, acontece o chamado estresse oxidativo, quando as células vão, pouco a pouco, sendo danificadas. E os vilões são os radicais livres.

“Com o tempo, os radicais livres podem se acumular no corpo e levar a problemas sérios de saúde, como câncer, diabetes, aterosclerose, Alzheimer e artrite reumatoide”, explica.

Para prevenir: Ingerir antioxidantes como vitaminas A, C, E, betacaroteno, selênio, bioflavonoides e as plantas ginkgo biloba e ginseng . Alimentos coloridos são ricos em antioxidantes. Moreno também recomenda praticar exercício físico com moderação – nada de exageros.

“Um sinal para saber se a intensidade do exercício foi correta é a ausência de dores e cansaço após 48 horas”.

3 – Glicosilação

É um nome complicado para um processo que acontece quando moléculas de açúcar se unem com proteínas dos alimentos. O resultado dessa mistura não é nada bom.

“E essa massa dura e emaranhada de tecidos, como você pode imaginar, faz um estrago na flexibilidade dos seus órgãos, levando-os a enrijecer. Esse enrijecimento no seu coração, por exemplo, pode afetar drasticamente a capacidade dele de bombear sangue”, explica o médico no livro.

Para prevenir: O médico indica evitar a ingestão de xarope de milho rico em frutose, que está presente em muitos alimentos industrializados e comer mirtilos, frutinhas do bosque ricas em anti-inflamatórios chamados cianinas. Eles ajudam a evitar a glicosilação e fazem a pele parecer mais jovem.

4- Metilação

Moreno explica que a metilação é um processo vital das céulas do corpo. É ela quem determina se a pessoa vai absorver com sucesso vitaminas, enzimas ou outros compostos químicos ingeridos com a alimentação.

Segundo Moreno, se o organismo não estiver realizando essa função adequadamente, é possível tratar a causa do problema, que geralmente se deve a uma deficiência na ingestão de ácido fólico, uma vitamina do complexo B. Comer ovos e sementes, por exemplo, ajudam, pois são alimentos ricos nessa vitamina.

Para prevenir: Comer gema de ovo (é rica em vitamina B12), investigar se não está tomando medicamentos que interferem na absorção dessa vitamina e comer sementes de girassol, que são muito nutritivas.

“Mastigue algumas como lanche, ou espalhe uma colherada delas na salada ou na sopa. O mesmo vale para sementes de abóbora, de chia e de gergelim. Mas cuidado com o sódio; prefira o tipo sem sal. E elas são mais calóricas do que você imagina, portanto, não exagere”, aconselha o médico no livro.

5 – Baixa imunidade

A imunidade também é um fator importante para a prevenção de doenças. Com o passar dos anos, segundo descreve Moreno, o sistema imunológico vai ficando mais debilitado, algo que pode ser melhorado com uma alimentação adequada e hábitos de higiene.

“Vale a pena mencionar que todos os cinco fatores do envelhecimento estão inter-relacionados de alguma forma; portanto, as mudanças de estilo de vida e comportamento que você faz para um fator afetam os outros quatro”.

Para prevenir: Lavar as mãos frequentemente, tomar todas as vacinas necessárias, assegurar que a ingestão de vitaminas seja satisfatória, não fumar e só usar antibióticos quando recomendado pelo médico, orienta Moreno.

Fonte: http://saude.ig.com.br/alimentacao-bemestar/2013-06-09/cinco-fatores-que-fazem-o-corpo-envelhecer.html

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Embalagens preservam os nutrientes, mas pedem cuidados na hora da compra

Compare vidro, aço, alumínio, entre outros tipos, e saiba como evitar os riscos à saúde

Nas prateleiras do mercado, o que não falta são embalagens. De plástico fosco ou transparente, vidro, alumínio, aço, papelão ou feita com outros materiais, é difícil saber qual conserva melhor cada tipo de alimento. Algumas têm como pilar a praticidade, como os biscoitos em embalagens individuais, enquanto outras prezam mais pela apresentação, como por exemplo, o azeite envasado na embalagem de vidro que fica na mesa durante as refeições. Em comum, todos os tipos precisam garantir que o alimento ali conservado será consumido em perfeitas condições. 

"A embalagem é pensada para manter a integridade total do alimento desde a sua distribuição até o final do prazo de validade", explica a diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), Luciana Pellegrino. Segundo ela, a embalagem está atrelada diretamente a questão de saúde pública, sendo responsável por preservar a qualidade nutricional dos alimentos e o seu frescor. 

O problema é que as embalagens também escondem seus mistérios. Como saber, por exemplo, que tipo de embalagem é melhor para conservar carnes? Ou então, o que aponta que uma embalagem pode trazer perigos à saúde do nosso organismo? Isso mesmo, de protetoras de alimentos, elas podem agir como verdadeiras guardiãs de fungos e bactérias, causando prejuízos enormes ao organismo. A primeira dica a gente entrega já: nunca compre alimentos que estejam em uma embalagem rompida! "No momento em que a embalagem foi aberta, o produto lá dentro já está em processo de degradação", alerta Luciana Pellegrino. Hoje em dia, o lacre está cada vez mais visível para que o consumidor repare se ele está rompido. Além disso, verifique sempre a data de validade dos produtos.