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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Alimentos que fazem mal ao corpo



Açúcar: O açúcar refinado é composto apenas por sacarose e não tem nenhum valor nutricional. O consumo excessivo de doces e açúcar refinado eleva a glicemia rapidamente, aumentando a insulina e o depósito de gordura no organismo. Além disso, está associado ao aumento de doenças inflamatórias, desequilíbrio da microflora intestinal, aumento da proliferação das bactérias e fungos no organismo e etc.
Cafeína: É um composto químico considerado antioxidante e estimulante, presente em cafés, chá mate, guaraná natural, ice tea, refrigerantes e bebidas energéticas. Seu consumo excessivo pode causar alterações emocionais e psíquicas, pois aumenta o hormônio do estresse e diminuiu a serotonina do cérebro. Tais alterações podem provocar irritabilidade, aumento de tensão, dores de cabeça, ansiedade, alteração do sono, e compulsão por doces. Além disso, o consumo de cafeína em excesso pode prejudicar a absorção de algumas vitaminas e minerais, principalmente do ferro, cálcio, o zinco e o magnésio. De uma forma geral, não se deve ultrapassar 3 xícaras de chá por dia.
Bebidas Alcoólicas: O álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central e o excesso dele pode levar à morte de neurônios, além de prejudicar a formação de novas células cerebrais – podendo causar déficit de atenção, de aprendizado e perda de memória. As consequências dependem da quantidade e da frequência do consumo, da reação individual e vulnerabilidade de cada um, e também dos hábitos e do estilo de vida levado por cada pessoa. O álcool interfere negativamente na função de órgãos como fígado, coração, vasos e estômago. Além disso, as bebidas alcoólicas são extremamente calóricas. Se ultrapassado o limite recomendado diário (1 dose para mulher, 2 para o homem), há o aumento de depósito de gordura abdominal e o excesso de peso.
Chocolate: O chocolate ao leite e o chocolate branco são ricos em açúcar e gordura trans, que por sua vez estimulam o ganho de peso, o aumento do colesterol, a diabetes, o aumento da gordura abdominal e a obesidade. Chocolate, doces e biscoitos, são pobres em nutrientes e vitaminas. Mesmo que o cacau seja conhecido por seus antioxidantes, o organismo não consegue aproveitá-los quando vêm acompanhados de açúcar refinado e um aumento de peso extra.
Carne Processada: Carnes processadas, como salame, presunto e outros frios, contêm gordura, toxinas e sal em excesso. Enquanto a gordura leva ao ganho de peso, acúmulo de colesterol e o aumento da possibilidade de diabetes, as toxinas causam desequilíbrios fisiológicos que dificultam a perda de peso e o sal pode ter relação direta com a hipertensão arterial. Além disso, as carnes processadas são ricas em conservantes químicos, como nitritos e nitratos, com potencial cancerígeno.
Salgadinhos: Frituras, batatas fritas industrializadas, salgadinhos de pacote, pipocas de microondas, petiscos de bar e etc são grandes fontes de gordura trans e gorduras saturadas. Os alimentos ricos em gordura trans aumentam a chance de infartos pois as gorduras se depositam nas artérias, podem provocar perda de memória por prejudicar o funcionamento das células nervosas, aumentam o colesterol ruim (LDL) e diminuem o colesterol bom (HDL), favorecem o acúmulo de gordura abdominal e levam aumento da pressão arterial por conterem sódio em excesso. A gordura trans foi criada para dar mais sabor, melhorar a consistência e prolongar o prazo de validade de vários alimentos. Porém, está cientificamente provado que ela é extremamente prejudicial à saúde do consumidor.
Refrigerantes: Rico em calorias e repleto de corantes, o refrigerante é uma péssima opção para quem desejar emagrecer ou apenas manter-se saudável. O refrigerante, seja a versão zero ou light, não possui nutrientes como vitaminas e minerais que o corpo precisa para o metabolismo funcionar – são calorias vazias. Se você beber um copo de refrigerante por dia, estará ingerindo de 6 a 7 colheres de chá de açúcar. Seus aditivos podem causar inchaço, dores de cabeça, asma, hiperatividade e falta de energia. De uma forma geral, os refrigerantes provocam aumento no colesterol, obesidade, diabetes, gastrite, erosão dental e estão ligados a alguns tipos de câncer.
Sal: Um dos maiores perigos da alimentação moderna é o teor de sódio escondido nos alimentos industrializados. Até mesmo aqueles considerados “lights” podem ser pequenas bombas de sódio. Alimentos salgados contêm gorduras em excesso, ambos contribuem para o aumento de peso já que o sal é um dos responsáveis pela retenção de líquidos. A retenção pode causar dor de cabeça, vista embaçada, pressão alta e dor no peito. O sal excessivo causa hipertensão, responsável pelo maior índice de infartos e acidentes vasculares cerebrais, pode sobrecarregar os rins e até causar perda progressiva e irreversível de suas funções. O recomendado é ingerir no máximo 6g de sal por dia (que equivale a 2,4g de sódio).
Fast Food: É uma opção rápida e fácil de alimentção, porém há o grande risco de obesidade quando são consumidos com grande frequência. Além de hipercalóricos, esses alimentos podem causar elevação do colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos e queda do colesterol bom (HDL) que é responsável pela proteção cardiovascular. A fast food também é rica em açúcar que causa excesso de peso e alterações da glicose sanguínea. A pouca quantidade de fibras pode prejudicar o funcionamento intestinal, e o excesso de sódio eleva a pressão arterial e sobrecarrega os rins.
Pão Branco: Não contém fibras e é pobre em nutrientes importantes. Além disso, seu consumo aumenta a compulsão alimentar e não promove saciedade. O pão branco é cheio de produtos químicos que fazem dobrar a quantidade de fermento no organismo, Pode ser a causa de infecções e provocar inchaço, gases intestinais e problemas digestivos. É composto basicamente de farinha processada (carboidrato simples) que tem ação semelhante a do açúcar. Contribui no aumento de peso, provoca alterações metabólicas e aumento de riscos de doenças crônicas. O fermento biológico também é engordativo e provoca inchaço. Por isso, é recomendado que se opte sempre pelo pão integral, rico em fibras e, se possível, em grãos que trarão saciedade e equilibrarão a compulsão, sem ganho de peso ou prejuízos ao corpo.
Fonte: Busca Saúde

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Drenagem natural com alimentos diuréticos


A queixa de estar inchada ou retendo líquido é muito comum no consultório. Muitas dietas e programas alimentares esbarram neste inchaço incomodo e persistente, que tem como conseqüência indesejada o aumento de peso.

Porque inchamos?

A retenção hídrica depende de vários fatores, dentre eles alterações hormonais, uso de alguns medicamentos, consumo de alimentos ricos em sódio (tais como salgadinhos, conservas, azeitonas, bacon, presunto, salsichas, batatas fritas, pipoca salgada, molho de soja, enlatados, mostarda, amendoim, sopas prontas, catchup, purê de tomate), ingestão reduzida de água e de alimentos ricos em água.

Atenção

A cerveja tem ação diurética inicialmente. Quando se toma alguns chopes, a ida ao banheiro é inevitável – isto ocorre porque ela é basicamente feita de água. Mas a cerveja também contem muito sódio, o inimigo número um de quem tem tendencia a reter líquidos, e no dia seguinte o inchaço aparece.

Inchei de repente – o que aconteceu?

Às vêzes fazemos tudo errado. Se, no período da TPM quando os hormônios se combinam de uma forma que predispõe à retenção de líquidos, fizermos uma alimentação descuidada, rica em alimentos carregados de sódio, ou se resolvermos tomar aquele chopinho no final do dia para relaxar da tensão típica do período, ou ainda, se esquecermos de tomar pelo menos 8 copos de água por dia, o resultado pode ser desastroso, com um inchaço imenso.

O que comer? O que beber? (Alimentos Diuréticos)

Frutas, legumes e verduras são naturalmente ricos em água, o que facilita o trabalho dos rins, que eliminam com mais eficiência os líquidos retidos. Outro detalhe importante é que hortaliças e frutas são ricas em dois sais minerais, o magnésio e o potássio, que ajudam a neutralizar a retenção hídrica causada pelo sódio.

Chás, água de coco, sucos mesclando frutas e verduras – estas são as bebidas que não podem faltar  para quem quer se livrar do inchaço.

Hortaliças

Aipo, salsa, chuchu, agrião, pepino, repolho, tomate, berinjela, cenoura, folhas de beterraba, aspargos, alcachofra,  alface, broto de feijão.

Frutas

Melancia, melão, abacaxi, pêra, morango, maçã, maracujá.

Bebidas

Água de coco, sumo de limão (altamente benéfico para o sistema renal), chás (salsa, hortelã, cidreira, cavalinha, cabelo de milho, erva-doce, abacateiro, quebra-pedra), água aromatizada.

Bons hábitos

- Diminua o sal da alimentação porque ele promove maior retenção de líquido, principalmente nas refeições do fim do dia, após as 18 horas.

- Prefira o  sal marinho em vez do sal refinado. Uma boa dica é comprar sal grosso e moer no liquidificador junto com.alguma erva desidratada, tipo salsa, alecrim, tomilho ou orégano.

- Abuse de líquidos ao longo do dia, alternando entre sucos de limão e melancia, água de coco e chás diversos.

- Para reduzir o sal e conservar o sabor dos pratos, tempere com  ervas frescas ou secas,  tais como manjericão, orégano, alecrim, salsa, louro, alho, cebola, cebolinha, alho-poró, coentro, noz-moscada, açafrão, pimentas vermelhas e do reino, canela, gengibre, e o que mais a sua imaginação permitir.

- Fuja dos alimentos industrializados, sempre ricos em sódio. Quanto mais natural a dieta, e quanto maior o consumo de frutas e hortaliças, melhor será a capacidade de drenagem do corpo. Além de tomar sucos e chás, procure comer sempre uma generosa porção de salada crua e legumes pouco cozidos. Sopas de legumes também são bemvindas.

Atenção

Certos compostos de sódio são encontrados em produtos diversos e insuspeitos:

- bicarbonato de sódio e fosfato de sódio no fermento em pó.

- glutamato monossódico (realçador de sabor) onipresente em sopas industrializadas, biscoitos, molhos, massa de tomate.

- alginato de sódio (espessante) em sorvetes e achocolatados.

- benzoato de sódio (conservante) em frutas desidratadas como passa, damasco, figo.

Fonte: Busca Saúde

terça-feira, 9 de julho de 2013

Alimentos ricos em Ferro


A deficiência desse mineral está relacionada ao mau desenvolvimento do feto, mas também pode prejudicar na própria fertilidade de quem anseia por um filho. "Quando o ferro está em baixa no organismo da mulher, ela pode não ovular", afirma o nutrólogo José Alves Lara Neto. Além disso, sua ausência pode causar anemia ferropriva, que diminui o oxigênio no organismo, deixando-o insuficiente para que o organismo complete suas funções vitais. 

Boas fontes de ferro: carne vermelha, fígado, aves e peixes, vegetais verde-escuros, leguminosas. 

Fonte: Minha Vida

Alimentos ricos em zinco e selênio


Segundo a ginecologista Paula Fettback, o ciclo hormonal também depende de a mulher ter uma quantidade adequada de hormônios sexuais tanto produzida pelos ovários, pelas glândulas suprarrenais como pelo tecido periférico (gordura). 

E aí entram vários nutrientes, entre eles, o zinco e o selênio que ajudam a regular a produção hormonal, deixando os hormônios nas quantidades ideais para a fertilidade. 

"Mulheres muito abaixo do peso podem ter quantidade insuficiente de hormônio que faz com que ela não consiga ovular pelo desequilíbrio hormonal causado pela "subnutrição" ou uma irregularidade menstrual, que acontece comumente em casos de anorexia", acrescenta a especialista. 

Boas fontes de zinco: ostras, nozes, castanhas, carne bovina, farelo de aveia. 

Boas fontes de selênio: gérmen de trigo, atum, salmão, alho, castanha-do-pará, ovos, arroz integral. 

Fonte: Minha Vida

Alimentos ricos em vitamina C


Outra vitamina que não pode faltar no cardápio e que dá uma ajudinha extra para a "cegonha" é a vitamina C. "Além de ser essencial para manter a imunidade em dia, diminuindo o risco de doenças, devido ao seu poder antioxidante, a vitamina C normaliza a ovulação", relata o nutrólogo José Alves Lara Neto. 

Boas fontes de vitamina C: laranja, limão, abacaxi, mamão, goiaba, pimentão.

Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Alimentos ricos em vitaminas A e D

Que as vitaminas são muito importantes para nossa saúde, imunidade e para regular o nosso organismo todo mundo sabe. O que nem sempre é da sua influência sobre as chances de engravidar. "Nenhuma vitamina é milagrosa, mas tendo elas equilibradas em seu corpo, você balanceia a dieta e, consequentemente, aumenta as chances de gravidez", expõe a ginecologista Paula Fettback. 

A vitamina A ajuda na produção de hormônios femininos. Já a vitamina D ajuda o corpo na ovulação, garantindo o equilíbrio hormonal, afirma o nutrólogo José Alves Lara Neto. 

Boas fontes de vitamina A: fígado, ovos, agrião, couve, espinafre, cenoura, manga, mamão. 

Boas fontes de vitamina D: sardinha, atum, iogurte, ovos, fígado, manteiga. Mas a principal fonte do nutriente é a luz solar, bastam 15 minutos diários de exposição para conseguir sintetizar a vitamina.

Fonte: Minha Vida

Alimentos ricos em vitamina do complexo B (B6, B9, B12)


As vitaminas B6, B9, mais conhecida como ácido fólico e B12 também ajudam na fertilidade e na formação de um feto saudável. "A vitamina B6 ajuda a regular o açúcar no sangue, evitando picos de insulina. A B9 (ácido fólico) diminui problemas na formação do tubo neural do bebê. Já a B12 melhora a camada do útero que vai receber o embrião e regula o ciclo menstrual", enumera o nutrólogo José Alves Lara Neto. 

Boas fontes de vitamina B6: Batata, banana, peito de frango, salmão, atum, abacate. 

Boas fontes de vitamina B9 (ácido fólico): vegetais verde-escuros, fígado, lentilha, feijão, laranja, amêndoas, espinafre. 

Boas fontes de vitamina B12: carnes, peixes, ovos, leite e queijos. 

Fonte: Minha Vida

Alimentos ricos em licopeno


Um nutriente que muitas mulheres não sabem da importância para a gerar um bebê é o licopeno, que está presente, principalmente, nos tomates. "Ele é benéfico para os ovários, ajudando a regular a produção hormonal e deixando o ciclo ovulatório normal", ensina a ginecologista Paula Fettback. 

Além do tomate, outras boas fontes do nutriente são: melancia, goiaba vermelha, mamão papaia, cenoura, abóbora, caqui e pitanga.  

Fonte: Minha Vida

domingo, 7 de julho de 2013

Alimentos sem gordura trans


Alimentos sem gordura trans, mas que contenham gordura boa, devem estar presentes na alimentação da futura mamãe. Segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, os hormônios ligados à gravidez precisam da gordura boa para funcionarem adequadamente. 

"As gorduras poli-insaturadas, presentes nos óleos de soja e canola, deram indícios de que protegem o aparelho reprodutor feminino", afirma a ginecologista Paula Fettback. Alimentos fontes de gordura insaturada, como o ômega 3, também são aconselhados. Ela está presente na linhaça, nas nozes, na chia e nos peixes de águas profundas e frias (salmão, bacalhau, atum, sardinha, truta). 

A gordura trans pode levar à obesidade e a outras doenças metabólicas, diabetes e hipertensão, que podem prejudicar a fertilidade feminina. Segundo a especialista, a mulher com diabetes pode ter distúrbios da microcirculação na própria placenta (útero), queda da receptividade embrionária pelo útero ou diminuição da vascularização para o ovário. Já a mulher com hipertensão pode ter danos na vascularização. "O útero depende do bom fluxo sanguíneo para que o feto se desenvolva. Ela pode ter complicações gestacionais", explica. Tanto o diabetes como a hipertensão aumentam o risco de aborto.

Fonte: Minha Vida

sábado, 6 de julho de 2013

Conheça os alimentos que aumentam suas chances de engravidar

Dieta da fertilidade reúne alimentos de baixo índice glicêmico, sem gordura trans e ricos em vitaminas e minerais

Muitos casais têm um relacionamento feliz, com amor, confiança e compreensão, mas acreditam que ele poderia ser ainda melhor com mais um integrante: um bebê. No entanto, nem sempre a gravidez ocorre facilmente e, às vezes, é necessário pensar em tratamentos específicos ou até mesmo rever os próprios hábitos. E sabia que a alimentação da futura mamãe pode ser um fator importante na hora de aumentar a família? Mulheres com desequilíbrios ovulatórios são as que mais se beneficiam com uma dieta pró-fertilidade. O assunto é tema central de um estudo realizado pelos pesquisadores Jorge Chavarro e Walter C. Willett da Universidade de Harvard (EUA), e que resultou no livro The Fertility Diet (Dieta da Fertilidade, Editora Campus-Elsevier). A principal conclusão dessa dupla de cientistas foi constatar que a insulina e a enzima globulina influenciam na ovulação feminina e a ação dessas duas substâncias é resultado direto dos alimentos que são consumidos. 

"Existe uma proteína chamada globulina que é ligada aos hormônios sexuais (SHBG) e é regulada pela insulina e esse é o princípio da "Dieta da Fertilidade" dos pesquisadores de Harvard. Essa proteína é influenciada pela queda e aumento bruto da insulina", explica a ginecologista Paula Fettback, especialista em reprodução assistida do grupo Huntington. 

Segundo a especialista, essa dieta é indicada, principalmente para quem tem algum desequilíbrio ovulatório, como a síndrome do ovário policístico. Mulheres acima do peso ou com peso abaixo do considerado saudável também se beneficiam, pois apesar de focar nas disfunções do ovário, essa é uma dieta equilibrada. 

Para o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), a dieta da fertilidade deveria ser seguida por qualquer pessoa. "Tem alguns princípios básicos que tanto mulheres que querem engravidar como aquelas que buscam saúde devem seguir: comer com moderação, evitando gorduras ruins (saturadas e trans) e alimentos industrializados, ricos em sódio. Não comer sem ter apetite, evitar doces e tentar incluir ao máximo vegetais que garantirão muitas vitaminas", afirma. O especialista ainda faz um alerta: mulheres tentando engravidar devem evitar regimes restritivos que podem prejudicar a ovulação. 

Vale ressaltar que os problemas de fertilidade devem ser investigados por médicos especialistas. Confira a seguir os cuidados na alimentação que podem ajudar você ganhar a barriga que tanto deseja: 

Alimentos de baixo índice glicêmico

Sabe o pãozinho branco do café da manhã? Ou o bolinho que você come junto com o café no meio da tarde? Esses alimentos refinados têm o poder de elevar o seu índice glicêmico, o medidor de aumento da velocidade com que os níveis de insulina aumentam em resposta à rápida absorção de açúcar no sangue. 

Funciona da seguinte forma: quando ingerimos alimentos muito ricos em açúcar ou seja, de alto índice glicêmico, a taxa de insulina, hormônio transportador do açúcar para a célula, sobe rapidamente, fazendo com que o açúcar entre muito rápido na célula e a proteína globulina acompanhe sua flutuação. A globulina, sintetizada no fígado, funciona como uma proteína de transporte para a maioria dos hormônios. "Esse "sobe e desce" da enzima pode fazer com que os hormônios masculinos (andrógenos) aumentem, o que prejudica a ovulação", declara a ginecologista Paula Fettback. Com a insulina regulada, você faz com que os hormônios sexuais se mantenham mais estáveis e fisiológicos, na quantidade adequada. Deixando os ciclos mais regulares e com a ovulação saudável. 

E sabia que quanto mais dentro do peso a pessoa estiver maior a chance dela ter filhos? "A mulher com sobrepeso ou obesidade já tem uma taxa de hormônios masculinos maior porque o tecido adiposo produz mais andrógenos periféricos. Ela pode deixar de ovular só por causa da obesidade", diz a especialista em reprodução assistida. Uma dieta com índice glicêmico mais equilibrado, que ajuda a reduzir o índice de massa corpórea (IMC), vai ajudar nesse aspecto. 

Segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, o índice glicêmico do alimento é a quantidade de açúcar que aquele alimento contém, enquanto a carga glicêmica é a quantidade de insulina que aquele alimento demanda para ser absorvido. O especialista ressalta que a melhor forma de baixar a carga glicêmica é combinando alimentos do grupo dos carboidratos com o das proteínas. Ou seja, em vez de comer o pão puro, você pode recheá-lo com peito de peru ou atum. E se acrescentar uma gordura boa, como a do azeite extra-virgem, você controla ainda melhor essa carga glicêmica. 

Algumas fontes de alimentos de baixo índice glicêmico: arroz integral, aveia em flocos, mandioquinha, batata-doce, milho, inhame, quinoa, maçã, pera, ameixa, atum e grão-de-bico.

Fonte: Minha Vida