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quarta-feira, 31 de julho de 2013
8 motivos médicos por trás da fadiga
O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo
Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.
O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.
O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.
É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.
A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.
Por que a pilha fica fraca?
1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.
3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.
4. Depressão
vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
5. Fibromialgia
essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga
7. Distúrbios da tireoide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.
8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.
6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia
1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.
2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.
3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.
4. Exercícios físicos
exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.
5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir.
6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.
Fonte: Saúde
terça-feira, 16 de julho de 2013
Diabetes Mellitus
O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela redução da secreção, pelo pâncreas, do hormônio insulina, acarretando aumento anormal de glicose (açúcar), circulante na corrente sanguínea, associado a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.
Existem 3 tipos mais conhecidos:
Tipo I - caracterizado por ser insulinodependente; mais comum em crianças e adultos jovens e acomete cerca de 5 a 10% dos indivíduos diabéticos.
Tipo II - decorrente de uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à sua ação. É o mais comum e o único que pode ser evitado, acometendo qualquer idade, mas é geralmente diagnosticado após os 40 anos. Está presente em 90 a 95% dos casos.
Gestacional - observado durante a gravidez predispondo o recém nascido a um aumento de peso corporal elevado. O Diabetes Gestacional normalmente é diagnosticado durante a o exame de rotina do tratamento pré-natal. Numa gravidez normal, os níveis de glicose estão aproximadamente 20% abaixo do que é visto em mulheres que não estão grávidas porque o feto em desenvolvimento absorve uma parte da glicose do sangue da mãe. O Diabetes é evidente se os níveis de açúcar no sangue forem mais altos que o esperado para a gravidez. Para a mulher que está acima do peso, que tem uma história familiar de diabetes ou tem sintomas que sugerem o diabetes, é recomendável fazer o teste de tolerância à glicose já na primeira visita pré-natal. A maioria das mulheres que não se enquadram nesta categoria devem fazer o teste entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
Modo de transmissão
Não existe modo de transmissão da doença, mas sim fatores como presdisponibilidade genética e comportamentais de risco, tais como: tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de álcool e outras drogas, ambiente insalubre, estresse , hipertensão e obesidade abdominal.
Sintomas
Os sintomas são decorrentes do descontrole da doença e maus hábitos de vida. Aparecem na forma de doenças como:
A nível microvascular - Retinopatia, glaucoma, catarata, nefropatias, neuropatias;
A nível macrovascular - doenças cerebrovasculares, doença arterial coronariana, doença vascular periférica.
Aparecimento dos sintomas
O Diabetes pode aparecer na infância, na fase adulta produtiva ou na gravidez.
Duração dos sintomas
Os sintomas aparecem devido ao desconhecimento e/ou descontrole da doença.
O que fazer em caso de sintomas
Procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência para avaliações periódicas de sua saúde e medidas de intervenção.
Prevenção
Reduzindo os riscos como: interromper o hábito do tabagismo , álcool e outras drogas; exames periódicos dos pés; vigilância da pressão arterial e glicemia; uso de aspirina; exame odontológico; avaliação renal; avaliação oftalmológica; atividade física regular e moderada; alimentação saudável e balanceada; adotar um estilo de vida ou comportamento menos estressante; proporcionar um meio ambiente mais salubre.
Observações extras
O cuidado com os pés é imprescindível. Devido a neuropatias, as extremidades ficam mais propensas a perda de sensibilidade e, portanto sujeitas a ferimentos de difícil cicatrização e, em casos mais graves, amputações.
Fonte: Rio com Saúde
Foto: www.mundoverde.com.br
terça-feira, 9 de julho de 2013
Alimentos ricos em zinco e selênio
Segundo a ginecologista Paula Fettback, o ciclo hormonal também depende de a mulher ter uma quantidade adequada de hormônios sexuais tanto produzida pelos ovários, pelas glândulas suprarrenais como pelo tecido periférico (gordura).
E aí entram vários nutrientes, entre eles, o zinco e o selênio que ajudam a regular a produção hormonal, deixando os hormônios nas quantidades ideais para a fertilidade.
"Mulheres muito abaixo do peso podem ter quantidade insuficiente de hormônio que faz com que ela não consiga ovular pelo desequilíbrio hormonal causado pela "subnutrição" ou uma irregularidade menstrual, que acontece comumente em casos de anorexia", acrescenta a especialista.
Boas fontes de zinco: ostras, nozes, castanhas, carne bovina, farelo de aveia.
Boas fontes de selênio: gérmen de trigo, atum, salmão, alho, castanha-do-pará, ovos, arroz integral.
Fonte: Minha Vida
sábado, 6 de julho de 2013
Conheça os alimentos que aumentam suas chances de engravidar
Dieta da fertilidade reúne alimentos de baixo índice glicêmico, sem gordura trans e ricos em vitaminas e minerais
Muitos casais têm um relacionamento feliz, com amor, confiança e compreensão, mas acreditam que ele poderia ser ainda melhor com mais um integrante: um bebê. No entanto, nem sempre a gravidez ocorre facilmente e, às vezes, é necessário pensar em tratamentos específicos ou até mesmo rever os próprios hábitos. E sabia que a alimentação da futura mamãe pode ser um fator importante na hora de aumentar a família? Mulheres com desequilíbrios ovulatórios são as que mais se beneficiam com uma dieta pró-fertilidade. O assunto é tema central de um estudo realizado pelos pesquisadores Jorge Chavarro e Walter C. Willett da Universidade de Harvard (EUA), e que resultou no livro The Fertility Diet (Dieta da Fertilidade, Editora Campus-Elsevier). A principal conclusão dessa dupla de cientistas foi constatar que a insulina e a enzima globulina influenciam na ovulação feminina e a ação dessas duas substâncias é resultado direto dos alimentos que são consumidos.
"Existe uma proteína chamada globulina que é ligada aos hormônios sexuais (SHBG) e é regulada pela insulina e esse é o princípio da "Dieta da Fertilidade" dos pesquisadores de Harvard. Essa proteína é influenciada pela queda e aumento bruto da insulina", explica a ginecologista Paula Fettback, especialista em reprodução assistida do grupo Huntington.
Segundo a especialista, essa dieta é indicada, principalmente para quem tem algum desequilíbrio ovulatório, como a síndrome do ovário policístico. Mulheres acima do peso ou com peso abaixo do considerado saudável também se beneficiam, pois apesar de focar nas disfunções do ovário, essa é uma dieta equilibrada.
Para o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), a dieta da fertilidade deveria ser seguida por qualquer pessoa. "Tem alguns princípios básicos que tanto mulheres que querem engravidar como aquelas que buscam saúde devem seguir: comer com moderação, evitando gorduras ruins (saturadas e trans) e alimentos industrializados, ricos em sódio. Não comer sem ter apetite, evitar doces e tentar incluir ao máximo vegetais que garantirão muitas vitaminas", afirma. O especialista ainda faz um alerta: mulheres tentando engravidar devem evitar regimes restritivos que podem prejudicar a ovulação.
Vale ressaltar que os problemas de fertilidade devem ser investigados por médicos especialistas. Confira a seguir os cuidados na alimentação que podem ajudar você ganhar a barriga que tanto deseja:
Alimentos de baixo índice glicêmico
Sabe o pãozinho branco do café da manhã? Ou o bolinho que você come junto com o café no meio da tarde? Esses alimentos refinados têm o poder de elevar o seu índice glicêmico, o medidor de aumento da velocidade com que os níveis de insulina aumentam em resposta à rápida absorção de açúcar no sangue.
Funciona da seguinte forma: quando ingerimos alimentos muito ricos em açúcar ou seja, de alto índice glicêmico, a taxa de insulina, hormônio transportador do açúcar para a célula, sobe rapidamente, fazendo com que o açúcar entre muito rápido na célula e a proteína globulina acompanhe sua flutuação. A globulina, sintetizada no fígado, funciona como uma proteína de transporte para a maioria dos hormônios. "Esse "sobe e desce" da enzima pode fazer com que os hormônios masculinos (andrógenos) aumentem, o que prejudica a ovulação", declara a ginecologista Paula Fettback. Com a insulina regulada, você faz com que os hormônios sexuais se mantenham mais estáveis e fisiológicos, na quantidade adequada. Deixando os ciclos mais regulares e com a ovulação saudável.
E sabia que quanto mais dentro do peso a pessoa estiver maior a chance dela ter filhos? "A mulher com sobrepeso ou obesidade já tem uma taxa de hormônios masculinos maior porque o tecido adiposo produz mais andrógenos periféricos. Ela pode deixar de ovular só por causa da obesidade", diz a especialista em reprodução assistida. Uma dieta com índice glicêmico mais equilibrado, que ajuda a reduzir o índice de massa corpórea (IMC), vai ajudar nesse aspecto.
Segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, o índice glicêmico do alimento é a quantidade de açúcar que aquele alimento contém, enquanto a carga glicêmica é a quantidade de insulina que aquele alimento demanda para ser absorvido. O especialista ressalta que a melhor forma de baixar a carga glicêmica é combinando alimentos do grupo dos carboidratos com o das proteínas. Ou seja, em vez de comer o pão puro, você pode recheá-lo com peito de peru ou atum. E se acrescentar uma gordura boa, como a do azeite extra-virgem, você controla ainda melhor essa carga glicêmica.
Algumas fontes de alimentos de baixo índice glicêmico: arroz integral, aveia em flocos, mandioquinha, batata-doce, milho, inhame, quinoa, maçã, pera, ameixa, atum e grão-de-bico.
Fonte: Minha Vida
Muitos casais têm um relacionamento feliz, com amor, confiança e compreensão, mas acreditam que ele poderia ser ainda melhor com mais um integrante: um bebê. No entanto, nem sempre a gravidez ocorre facilmente e, às vezes, é necessário pensar em tratamentos específicos ou até mesmo rever os próprios hábitos. E sabia que a alimentação da futura mamãe pode ser um fator importante na hora de aumentar a família? Mulheres com desequilíbrios ovulatórios são as que mais se beneficiam com uma dieta pró-fertilidade. O assunto é tema central de um estudo realizado pelos pesquisadores Jorge Chavarro e Walter C. Willett da Universidade de Harvard (EUA), e que resultou no livro The Fertility Diet (Dieta da Fertilidade, Editora Campus-Elsevier). A principal conclusão dessa dupla de cientistas foi constatar que a insulina e a enzima globulina influenciam na ovulação feminina e a ação dessas duas substâncias é resultado direto dos alimentos que são consumidos.
"Existe uma proteína chamada globulina que é ligada aos hormônios sexuais (SHBG) e é regulada pela insulina e esse é o princípio da "Dieta da Fertilidade" dos pesquisadores de Harvard. Essa proteína é influenciada pela queda e aumento bruto da insulina", explica a ginecologista Paula Fettback, especialista em reprodução assistida do grupo Huntington.
Segundo a especialista, essa dieta é indicada, principalmente para quem tem algum desequilíbrio ovulatório, como a síndrome do ovário policístico. Mulheres acima do peso ou com peso abaixo do considerado saudável também se beneficiam, pois apesar de focar nas disfunções do ovário, essa é uma dieta equilibrada.
Para o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), a dieta da fertilidade deveria ser seguida por qualquer pessoa. "Tem alguns princípios básicos que tanto mulheres que querem engravidar como aquelas que buscam saúde devem seguir: comer com moderação, evitando gorduras ruins (saturadas e trans) e alimentos industrializados, ricos em sódio. Não comer sem ter apetite, evitar doces e tentar incluir ao máximo vegetais que garantirão muitas vitaminas", afirma. O especialista ainda faz um alerta: mulheres tentando engravidar devem evitar regimes restritivos que podem prejudicar a ovulação.
Vale ressaltar que os problemas de fertilidade devem ser investigados por médicos especialistas. Confira a seguir os cuidados na alimentação que podem ajudar você ganhar a barriga que tanto deseja:
Alimentos de baixo índice glicêmico
Sabe o pãozinho branco do café da manhã? Ou o bolinho que você come junto com o café no meio da tarde? Esses alimentos refinados têm o poder de elevar o seu índice glicêmico, o medidor de aumento da velocidade com que os níveis de insulina aumentam em resposta à rápida absorção de açúcar no sangue.
Funciona da seguinte forma: quando ingerimos alimentos muito ricos em açúcar ou seja, de alto índice glicêmico, a taxa de insulina, hormônio transportador do açúcar para a célula, sobe rapidamente, fazendo com que o açúcar entre muito rápido na célula e a proteína globulina acompanhe sua flutuação. A globulina, sintetizada no fígado, funciona como uma proteína de transporte para a maioria dos hormônios. "Esse "sobe e desce" da enzima pode fazer com que os hormônios masculinos (andrógenos) aumentem, o que prejudica a ovulação", declara a ginecologista Paula Fettback. Com a insulina regulada, você faz com que os hormônios sexuais se mantenham mais estáveis e fisiológicos, na quantidade adequada. Deixando os ciclos mais regulares e com a ovulação saudável.
E sabia que quanto mais dentro do peso a pessoa estiver maior a chance dela ter filhos? "A mulher com sobrepeso ou obesidade já tem uma taxa de hormônios masculinos maior porque o tecido adiposo produz mais andrógenos periféricos. Ela pode deixar de ovular só por causa da obesidade", diz a especialista em reprodução assistida. Uma dieta com índice glicêmico mais equilibrado, que ajuda a reduzir o índice de massa corpórea (IMC), vai ajudar nesse aspecto.
Segundo o nutrólogo José Alves Lara Neto, o índice glicêmico do alimento é a quantidade de açúcar que aquele alimento contém, enquanto a carga glicêmica é a quantidade de insulina que aquele alimento demanda para ser absorvido. O especialista ressalta que a melhor forma de baixar a carga glicêmica é combinando alimentos do grupo dos carboidratos com o das proteínas. Ou seja, em vez de comer o pão puro, você pode recheá-lo com peito de peru ou atum. E se acrescentar uma gordura boa, como a do azeite extra-virgem, você controla ainda melhor essa carga glicêmica.
Algumas fontes de alimentos de baixo índice glicêmico: arroz integral, aveia em flocos, mandioquinha, batata-doce, milho, inhame, quinoa, maçã, pera, ameixa, atum e grão-de-bico.
Fonte: Minha Vida
terça-feira, 2 de julho de 2013
Adolescência: transformações afetam desde sono e suor até o emocional
Não só o sistema reprodutor se desenvolve, há também modificações na musculatura, ossos e até no cérebro.
A adolescência é sempre um período de grandes mudanças no organismo, afinal passamos da infância para a idade adulta. "Essa é uma época de transição, tanto emocional como física. Nessa fase, além das mudanças de caracteres sexuais secundários, temos mudanças em órgão internos também, como seu crescimento para acompanhar o novo corpo que se forma", explica a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Além de englobar as mudanças do corpo, normalmente esse período abrange outros tipos de transformações: "Essa é a etapa evolutiva na qual ocorrem as mais significativas alterações nas áreas biológica, psicológica e social", considera a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Mas normalmente apenas as mudanças nos caracteres sexuais são levadas em conta nessa época, como a menstruação e crescimento das mamas nas meninas e o desenvolvimento dos testículos nos rapazes, além dos pelos pubianos e no resto do corpo em ambos os sexos. Mas o corpo como um todo se transforma nessa época. Entenda essas mudanças, o que é normal nessa fase e a melhor forma de lidar com as transformações.
Aumento do suor
Crianças estão sempre cheirozinhas, já reparou? Mas quando chega a adolescência, ela traz o suor e o mau odor na garupa! Isso ocorre porque com o aumento do hormônio testosterona, as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em dobro, o que aumenta mesmo a transpiração. E o que explica o cheiro? "O suor contém água, sais, restos de células e do metabolismo, e isso somado a ação de bactérias e leveduras próprias da pele provocam o mau odor característico", explica a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Meninos ou meninas, ninguém está livre disso, apesar da testosterona ser um hormônio mais masculino. "Algumas patologias em meninas, como a síndrome do ovário policístico, aumentam a produção dessa substância nelas", lembra a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein. Normalmente isso costuma a atrapalhar a vida do jovem, mas são condições normais do corpo. O acompanhamento com um pediatra ou hebiatra pode mostrar se o suor está excessivo mesmo. Porém, a melhor forma de tratar o sintoma é com o uso de desodorantes, sabonetes anti-sépticos e tecidos que não sejam sintéticos.
A adolescência é sempre um período de grandes mudanças no organismo, afinal passamos da infância para a idade adulta. "Essa é uma época de transição, tanto emocional como física. Nessa fase, além das mudanças de caracteres sexuais secundários, temos mudanças em órgão internos também, como seu crescimento para acompanhar o novo corpo que se forma", explica a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Além de englobar as mudanças do corpo, normalmente esse período abrange outros tipos de transformações: "Essa é a etapa evolutiva na qual ocorrem as mais significativas alterações nas áreas biológica, psicológica e social", considera a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Mas normalmente apenas as mudanças nos caracteres sexuais são levadas em conta nessa época, como a menstruação e crescimento das mamas nas meninas e o desenvolvimento dos testículos nos rapazes, além dos pelos pubianos e no resto do corpo em ambos os sexos. Mas o corpo como um todo se transforma nessa época. Entenda essas mudanças, o que é normal nessa fase e a melhor forma de lidar com as transformações.
Aumento do suor
Crianças estão sempre cheirozinhas, já reparou? Mas quando chega a adolescência, ela traz o suor e o mau odor na garupa! Isso ocorre porque com o aumento do hormônio testosterona, as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em dobro, o que aumenta mesmo a transpiração. E o que explica o cheiro? "O suor contém água, sais, restos de células e do metabolismo, e isso somado a ação de bactérias e leveduras próprias da pele provocam o mau odor característico", explica a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Meninos ou meninas, ninguém está livre disso, apesar da testosterona ser um hormônio mais masculino. "Algumas patologias em meninas, como a síndrome do ovário policístico, aumentam a produção dessa substância nelas", lembra a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein. Normalmente isso costuma a atrapalhar a vida do jovem, mas são condições normais do corpo. O acompanhamento com um pediatra ou hebiatra pode mostrar se o suor está excessivo mesmo. Porém, a melhor forma de tratar o sintoma é com o uso de desodorantes, sabonetes anti-sépticos e tecidos que não sejam sintéticos.
Consolidação e aumento dos ossos
A adolescência é o período de maior absorção de massa óssea do corpo, que termina de se consolidar apenas aos 20 anos de idade. Nessa época fazemos o depósito de massa óssea, já que após os 30 anos ela começa a ser perdida. Mas além de cuidar da densidade dessas estruturas, é preciso lembrar que eles também se alongam, para suportar o novo corpo adulto. "O aumento de altura chega a dobrar: uma criança normalmente cresce 5 centímetros ao ano, enquanto o adolescente cresce até 10 cm no mesmo período", considera Andrea.
O problema é que o crescimento se dá primeiro nos membros inferiores e superiores e por último no tronco, o que facilita o jeito desastrado desses jovens. "A imagem cerebral do membro é mais lenta que o desenvolvimento do músculo esquelético dos membros superiores e inferiores. Assim, o adolescente sente dificuldades em coordenar seus movimentos de forma harmônica e medir os movimentos e distâncias", pondera Susana.
Músculos mais fortes
Uma vantagem que normalmente os rapazes valorizam está no crescimento e desenvolvimento da musculatura. Até porque, são eles que percebem isso mais no seu próprio corpo! Mas isso não significa que os meninos se desenvolvem mais do que as meninas nesse quesito. "Elas, além dessas mudanças musculares, têm tipicamente os depósitos de gordura no corpo que geram as formas femininas, como o aumento da região dos seios e quadris", pondera Andrea.
Um dos problemas é que os ossos normalmente crescem muito mais rápido que a musculatura, o que pode causar as famosas dores de crescimento. "Eles acabam ficando mais esticados, o que força esses órgãos. A solução para esse problema é fazer alongamentos", recomenda a especialista. Mas para os rapazes que querem aproveitar esse período para ganhar mais massa muscular, um alerta: a musculação não deve ser feita com muito afinco nessa fase, já que as articulações e mesmo os músculos na estão completamente desenvolvidos, e isso facilita o aparecimento de lesões.
Alterações do sono
Dormir é um dos quesitos fundamentais dos adolescentes, parece que eles sempre estão com sono! Na verdade as necessidades de sono deles são normais, mas há uma tendência maior de se tornar vespertino nessa fase, ou seja, deitar-se e levantar-se mais tarde, o que não corresponde com o que a rotina demanda. E isso só traz prejuízos. "Sabemos que o eixo hipotálamo - hipofisário produz o hormônio de crescimento durante o período em que dormimos, razão pela qual o sono se torna tão importante nesta etapa", considera a pediatra e hebiatra Susana. Acredita-se que isso reduza um pouco a altura final do adolescente, apesar de não ser possível comprovar isso.
E a melhor forma de consertar isso é dormir mais durante a noite. "Cochilos durante o dia podem ajudar a adolescente a se concentrar mais nos estudos, por exemplo, mas em termos de crescimento, é o sono da noite que conta, já que o pico do hormônio ocorre no sono profundo, que não é obtido nesse curto período da soneca", ressalta a hebiatra Andrea.
Mudanças no cérebro
O cérebro também está em grandes mudanças nessa fase, um estudo publicado em fevereiro de 2013 no Jornal da American Psychology Society conseguiu mensurar isso. E não é que o sono também está ligado a isso? "Pesquisas recentes mostram que no inicio da puberdade o volume de massa cinzenta frontal e parietal atinge um pico e logo decresce, e que tal tecido é sensível ao sono e a sua qualidade", relata a hebiatra Susana.
Mas essas transformações ocorrem devido às diferentes formas de raciocínio que crianças e adultos têm, os últimos estão ligados a padrões diferentes de pensamento. "O aumento cerebral ocorre durante toda infância até a puberdade. Depois ele passa por um processo de maturação e especialização dos neurônios e das conexões neuronais, hormonais e dos neurotransmissores, que asseguram o desenvolvimento mental e cerebral", esmiúça a especialista.
Questões psicológicas
Com tanta transformação ao mesmo tempo, não é a toa que essa fase é considerada uma das mais confusas da vida. Afinal, é difícil se reconhecer em um corpo que está em constante modificação e o que eles mais querem nessa fase é serem aceitos pelos outros. Não fosse só isso, há todo o conflito de assumir novas responsabilidades da vida adulta. "Umas das principais missões da adolescência é a busca da identidade adulta e da independência. Eles mudam relações completamente, tendo um afastamento dos pais para gerar uma individualidade e transitando por diversos grupos, para assim testarem que tipo de adultos eles querem ser", classifica a hebiatra Andrea. Por isso, é preciso que os pais sejam compreensivos com os conflitos e escolhas feitas nessa época.
Cuidados especiais
Todas essas mudanças corporais pedem um cuidado alimentar. O crescimento e consolidação ósseas, por exemplo, pedem a maior ingestão de cálcio, mineral formador do tecido dessas estruturas, e vitamina D, que ajuda na absorção desse nutriente. Além disso, nutrientes como ferro, zinco e as proteínas são muito importantes. As últimas, principalmente, acabam sendo menos consumidas. "Os carboidratos viram o alimento mais natural para eles, porque satisfaz rapidamente, o que corresponde à necessidade comum nessa época por resultados imediatos. Mas é importante ter um equilíbrio disso tudo", considera a hebiatra Andrea.
A atividade física também é essencial, principalmente os exercícios aeróbicos, já que muitos jovens têm problemas como colesterol alto devido ao sedentarismo! "A aeróbica é importante para manutenção de crescimento dos ossos e dos órgãos", reitera a especialista. A Academia Americana de Pediatria estimula exercícios e a prática de esportes, segundo o interesse de cada um.
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