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quarta-feira, 31 de julho de 2013

8 motivos médicos por trás da fadiga


O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo

Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.


Por que a pilha fica fraca?

1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão
vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia
essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireoide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos
exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.


5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir. 

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.

Fonte: Saúde

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O que acontece no corpo quando se passa muito tempo na frente do computador?


Olhos ressecados
O número de piscadas cai até 30% durante o trabalho em frente ao computador. Assim, ocorre uma rápida evaporação do filme lacrimal, uma fina camada de água que recobre os olhos. A córnea, então, fica seca. Daí, o olho pode ficar irritado, já que há menos proteção. Qualquer partícula de poeira causa incômodo e a visão pode ficar embaçada.

Cansaço visual
Para ler as informações na tela, a gente, sem se dar conta, faz um grande esforço. Depois de horas e horas de leitura, os músculos que sustentam o cristalino, lente responsável por focar o que vemos, entram em fadiga, deixando a visão turva e desfocada. Luz de mais ou de menos também contribui para o desconforto, porque a pupila tem de se fechar ou se abrir mais para controlar a passagem dos raios luminosos.

Pescoço tensionado
A flexão exagerada do pescoço sobre a tela é ruim para os músculos da região. Eles tendem a ficar contraídos e duros, como esponjas que retêm água, e não conseguem voltar rapidamente a seu formato original.

Postura e coluna
Quando sentamos inclinados em direção à tela do computador e em cadeiras inadequadas, a curvatura da lombar fica mais plana e a curva das vértebras cervicais, mais acentuada, em forma de corcunda. Os músculos são tensionados e pressionam os nervos da coluna, causando dor nas costas. Depois de muito tempo sendo tracionada, a musculatura relaxa e a tensão vai toda para os ligamentos. A sensação de queimação, ou dor do arrancamento de prego, como também é conhecida, aumenta progressivamente.

Tendão lesionado
Muito comum, a LER (lesão por esforço repetitivo) inclui uma série de problemas, como tendinite (inflamação dos tendões dos dedos e punhos), tenossinovite (inflamação de membranas dos tendões) e bursite (inflamação das bursas, almofadas que permitem o deslizamento dos tendões).

Inchaço nas pernas
Esta posição pressiona os vasos da coxa e, dessa forma, torna-se mais difícil para o sangue fazer o caminho de volta para o coração. Ele fica represado nas veias, que se distendem e permitem a passagem de água para os tecidos, inchando as pernas.

Barriga saliente
Quando a musculatura das costas fica tensionada, caso de quando a gente se senta horas a fio diante do PC, os músculos do abdômen acabam relaxados. Aí, sem a prática regular de exercícios físicos, a barriga começa a exibir sinais de flacidez e se transforma em um alvo fácil para o acúmulo de gordura.

Fonte: Saúde

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gripe H1N1 volta a atacar

Confira dicas para prevenir a doença

Com o inverno chegando e a temperatura ficando cada vez mais baixa, o risco de contrair gripe se torna cada vez maior. Famosa pela epidemia causada em 2009, a gripe H1N1 foi responsável naquele ano por mais de 46 mil casos e 2 mil mortes e continua até hoje ameaçando a população mundial.

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína. O período de incubação varia de três a cinco dias e a transmissão pode ocorrer antes de surgirem os primeiros sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os de outras gripes. Pessoas que apresentam febre acima de 38°C, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço, diarreia, vômitos e falta de apetite, devem ter cuidados especiais e procurar um médico.

A Dra. Nancy Bellei, professora da UNIFESP e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Virose Respiratória da instituição, explica que a doença é contraída quando inalamos gotículas suspensas no ar originadas de pessoas doentes que tossem e espirram. "Nos casos mais graves da doença, os pacientes apresentam falta de ar."

Há testes laboratoriais rápidos, que levam aproximadamente 15 dias para revelarem se a pessoa foi infectada por algum vírus da influenza A. Nos Estados Unidos já foram desenvolvidos "kits para diagnóstico", que aceleram esse processo para identificar se a pessoa está com a gripe ou não.

O jeito mais seguro de prevenir o vírus H1N1 é tomando a vacina. Os efeitos colaterais são insignificantes comparados com os benefícios que pode trazer a prevenção. Existe ainda uma vacina com ação trivalente que imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

"Recomendo tomar a vacina que protegerá após 15 dias nos adultos e evitar contato próximo com pessoas gripadas", recomenda a Dra.

O mais indicado para as pessoas que estão com esses sintomas é evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação e dificultar o diagnóstico. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se controlados nas primeiras 48 horas.

O vírus H1N1 já circula livremente no Brasil e é transmitido de pessoa para pessoa, sem que uma delas tenha viajado para países infectados ou tenha convivido com indivíduos contaminados. A médica explica: "O maior local de risco aqui no Brasil atualmente se encontra na cidade e estado de São Paulo."

As vacinas, que também protegem contra a gripe comum, podem ser encontradas nos postos de saúde, mas nem todos têm livre acesso. Pessoas com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e dois anos de vida, gestantes e povos indígenas formam o grupo prioritário. Para o restante da população, ela pode ser encontrada em clínicas particulares. "A vacina pode ser tomada por todos, porém gratuitamente foi distribuída apenas para grupos de risco", conta a Dra. Nancy.

Algumas dicas devem ser seguidas para prevenir a doença: evite contato íntimo com pessoas que estejam com febre ou tosse, lave as mãos com água e sabão frequentemente, desinfete as mãos com álcool em gel, não compartilhe copos, talheres ou objetos de uso pessoal, evite aglomerações, mantenha hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realize atividades físicas e durma bem. 

Fonte: http://maisequilibrio.terra.com.br/gripe-h1n1-volta-a-atacar-5-1-4-540.html