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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Nutrientes em dia

A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. "O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea", explica a nutricionista Priscila. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol. "É indicado no mínimo 30 minutos de sol por dia, lembrando que deve ser o sol da manhã ou o do final do dia", diz Priscila. 

Pare de fumar

O cigarro é atualmente considerado não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas - uma das responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo. "Todo fumante deveria ter consciência do grande mal que o cigarro causa", diz o ortopedista Roberto.  

Evite o álcool

O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. "Alguns estudos mostram que o aumento de álcool no dia a dia acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos", afirma a nutricionista Priscila Ceseke, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.  

Faça adaptações em casa

As mudanças para uma casa segura são muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. "Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença", ressalta Roberto Santin. A colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação dentro de casa. "Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente." É importante também manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados em qualquer lugar são potencialmente perigosos.

Tome os medicamentos quando necessário

 No geral, todos os pacientes com osteoporose precisarão ingerir algum tipo de medicação no decorrer da doença. "A receita dependerá de fatores como o grau de porose do osso e resposta ao tratamento", diz Weldson Muniz. Medicamentos à base de calcitocina e a reposição hormonal são alguns dos tratamentos que podem ser necessários. No entanto, não esqueça que toda a medicação deve ser receitada e acompanhada por um profissional especializado, bem como a necessidade de cessá-la.  

Não esqueça a suplementação

É muito comum a pessoa com osteoporose precisar tomar suplementos de cálcio e vitamina D - que geralmente são combinados em um só produto. Entretanto, alguns pacientes precisarão da suplementação apenas de um dos nutrientes, e as quantidades também variam conforme o quadro. "Se você é diagnosticado com osteoporose, é importante para obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D e tomar os suplementos prescritos para a doença, pois eles garantem que você está absorvendo as quantidades nutricionais necessárias", lembra a nutricionista Priscila. 

Faça a densitometria óssea regularmente

O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. "Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento", explica o ortopedista Roberto. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. "A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas", lembra o ortopedista Weldson. 

Fonte: Minha Vida

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Manter o peso ideal e fazer adaptações em casa evitam complicações

Caracterizada pela baixa densidade da massa óssea e deterioração do tecido dos ossos, a osteoporose deixa os ossos mais frágeis, facilitando fraturas. Quem convive com a doença deve tomar certos cuidados, desde a alimentação até a prática de exercícios físicos para evitar quedas, dores nas articulações e a própria evolução da doença. Conversamos com especialistas e temos as dicas para os pacientes com osteoporose caminharem sem medo. Confira! 

Mantenha-se no peso ideal

Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente, não - aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. "Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede", explica o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Ao passo que os de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes", completa. Inclusive, os mais magros são mais atingidos com a osteoporose, justamente porque a gordura periférica em menor quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio, deixando os ossos mais fortalecidos. "Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso", explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas.



Pratique exercícios

 A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. "Além de aumentar o aporte de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas", diz o ortopedista Weldson. Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações. Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. Segundo o ortopedista Weldson, hoje em dia muitas das academias já dispõem de sistemas de treino de equilíbrio. "Devemos lembrar, no entanto, que todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos", acrescenta o ortopedista Roberto. 

Fonte: Minha Vida

domingo, 14 de julho de 2013

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação

Cuidar do inchaço e seguir a dieta correta evitam complicações no pós-operatório

Os dentes do siso ou do juízo, como são popularmente conhecidos, são sinônimos de dor de cabeça para muita gente quando começam a dar as caras. O medo e a insegurança podem tomar conta daqueles que precisam fazer a extração do siso, principalmente por conta do pós-operatório. Segundo o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia, os primeiros cinco ou sete dias seguintes à extração do siso são os mais decisivos. "A cirurgia estimula uma sequência de reações inflamatórias nos tecidos ao redor da área da extração do siso, inclusive com possíveis feridas que ficam expostas ao ambiente de bactérias, vírus e fungos, comuns a boca", diz. Por isso, seguir os cuidados descritos pelo dentista é fundamental para reduzir a margem de desconforto e risco após a extração. Pensando nisso, conversamos com especialistas no assunto e separamos a melhores dicas para que a sua recuperação após uma extração do siso seja tranquila e sem transtornos:

Fique de olho na dieta

Nos sete dias que sucedem a cirurgia, a dieta deve ser diferenciada. Logo após a extração dos sisos, deve ser feita uma dieta líquida, evitando comer alimentos quentes nos primeiros três dias. "Nos quatro dias seguintes é recomendada uma dieta pastosa, evitando mastigar naquela região alimentos granulosos, duros ou consistentes", afirma o dentista Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia. Isso ajuda a diminuir o inchaço e o sangramento, reduzindo o risco de infecções. "É importante que tanto a dieta líquida quanto a pastosa sejam nutritivas, mantendo o sistema imunológico fortalecido", afirma o dentista Eduardo Rollo, de São Paulo. Algumas sugestões para os primeiros dias são sucos e sopas - que devem ser consumidos in natura, morno ou resfriados. Consumir alimentos quentes nas primeiras horas após a cirurgia e nos cinco ou sete dias seguintes pode prejudicar a cicatrização ou causar dor e desconforto.  

Faça compressas para o inchaço


Sofrer com edemas após a cirurgia é muito comum, e sua gravidade depende da intensidade da cirurgia e do tipo de anatomia do paciente, como sua musculatura, a amplitude bucal e a articulação da mandíbula chamada de ATM. "Além dos aspectos citados, o inchaço ou edema também pode ser uma resposta do organismo para contribuir com o reparo e a cicatrização cirúrgica", ressalta Eduardo Rollo. Para diminuir o inchaço, aplique nas primeiras 24 horas uma compressa gelada a cada 20 minutos, durante 10 minutos aproximadamente. Repita conforme necessário. Após esse primeiro dia, trate o inchaço com compressas quentes, aplicando uma toalha quente e úmida na área de 20 em 20 minutos, repetindo conforme necessário. 

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gripe H1N1 volta a atacar

Confira dicas para prevenir a doença

Com o inverno chegando e a temperatura ficando cada vez mais baixa, o risco de contrair gripe se torna cada vez maior. Famosa pela epidemia causada em 2009, a gripe H1N1 foi responsável naquele ano por mais de 46 mil casos e 2 mil mortes e continua até hoje ameaçando a população mundial.

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína. O período de incubação varia de três a cinco dias e a transmissão pode ocorrer antes de surgirem os primeiros sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os de outras gripes. Pessoas que apresentam febre acima de 38°C, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço, diarreia, vômitos e falta de apetite, devem ter cuidados especiais e procurar um médico.

A Dra. Nancy Bellei, professora da UNIFESP e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Virose Respiratória da instituição, explica que a doença é contraída quando inalamos gotículas suspensas no ar originadas de pessoas doentes que tossem e espirram. "Nos casos mais graves da doença, os pacientes apresentam falta de ar."

Há testes laboratoriais rápidos, que levam aproximadamente 15 dias para revelarem se a pessoa foi infectada por algum vírus da influenza A. Nos Estados Unidos já foram desenvolvidos "kits para diagnóstico", que aceleram esse processo para identificar se a pessoa está com a gripe ou não.

O jeito mais seguro de prevenir o vírus H1N1 é tomando a vacina. Os efeitos colaterais são insignificantes comparados com os benefícios que pode trazer a prevenção. Existe ainda uma vacina com ação trivalente que imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

"Recomendo tomar a vacina que protegerá após 15 dias nos adultos e evitar contato próximo com pessoas gripadas", recomenda a Dra.

O mais indicado para as pessoas que estão com esses sintomas é evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação e dificultar o diagnóstico. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se controlados nas primeiras 48 horas.

O vírus H1N1 já circula livremente no Brasil e é transmitido de pessoa para pessoa, sem que uma delas tenha viajado para países infectados ou tenha convivido com indivíduos contaminados. A médica explica: "O maior local de risco aqui no Brasil atualmente se encontra na cidade e estado de São Paulo."

As vacinas, que também protegem contra a gripe comum, podem ser encontradas nos postos de saúde, mas nem todos têm livre acesso. Pessoas com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e dois anos de vida, gestantes e povos indígenas formam o grupo prioritário. Para o restante da população, ela pode ser encontrada em clínicas particulares. "A vacina pode ser tomada por todos, porém gratuitamente foi distribuída apenas para grupos de risco", conta a Dra. Nancy.

Algumas dicas devem ser seguidas para prevenir a doença: evite contato íntimo com pessoas que estejam com febre ou tosse, lave as mãos com água e sabão frequentemente, desinfete as mãos com álcool em gel, não compartilhe copos, talheres ou objetos de uso pessoal, evite aglomerações, mantenha hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realize atividades físicas e durma bem. 

Fonte: http://maisequilibrio.terra.com.br/gripe-h1n1-volta-a-atacar-5-1-4-540.html