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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Prevenção começa no pré-natal

Por Mônica Moretzsohn*




Atualmente há mais de 40 milhões de crianças menores de 5 anos com excesso de peso no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil 33,5% das crianças de 5 a 9 anos de idade, ou seja, uma em cada três, estão acima do peso. Na faixa etária de 10 a 19 anos, a prevalência varia de 16% a 27%. Índices que chamam a atenção para a obesidade, doença caracterizada por excesso de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre ingestão/gasto e que envolve fatores genéticos e ambientais. O consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, aliado ao sedentarismo, é o grande responsável pelo aumento expressivo da obesidade nas últimas décadas.

Por isso, a prevenção da obesidade deve ser iniciada já no pré-natal para garantir a adequada nutrição à gestante. A partir do nascimento do bebê, a participação do pediatra é essencial nesse processo para estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. Sabe-se que o leite materno, pela sua composição nutricional, tem efeito protetor contra obesidade. O médico também deve orientar os pais quanto à introdução de sucos e papas após esse período, mantendo o aleitamento até os 2 anos, assim como incentivar o consumo de frutas, verduras, legumes, lembrando que os pais são modelos para os filhos.

Outra medida é estimular a prática de atividade física tanto lúdica quanto recreativa, de acordo com a idade da criança e com a participação da família, como jogar bola, andar de bicicleta, pular corda, e praticar esportes.

Ainda na prevenção do ganho de peso em excesso na infância, deve-se usar a tabela com as curvas de crescimento da Caderneta de Saúde da Criança, na qual é possível detectar alterações desde os primeiros meses de vida. O período crítico, quando há maior acúmulo de gordura corporal, dá-se por volta de 5 anos. Nessa idade, cerca de 80% das crianças com excesso de peso se tornam adultos obesos, e sabe-se que filhos de pais obesos (pai ou mãe) têm 50% de probabilidade de se tornarem obesos. Escolas, órgãos governamentais, indústria alimentícia e a mídia podem desempenhar papel importante na prevenção e no controle da obesidade ao atuarem junto à sociedade promovendo um estilo de vida saudável.

No que diz respeito ao tratamento da obesidade, ele deve envolver pediatra, nutricionista, psicólogo, educador físico e família, para garantir bons resultados e a adesão do paciente. A orientação dietética deve ser individualizada e contar com a participação da criança ou adolescente e visa diminuir a ingestão de calorias e incentivar a escolha de alimentos mais saudáveis. Mudanças de comportamento ajudam a interromper o ciclo vicioso da obesidade: diminuição de atividade física, assistir à TV e comer sem ter fome. Estudos mostram que reduzir em duas horas o tempo gasto no computador e em frente ao aparelho de TV tem impacto positivo.

Já o uso de medicamentos fica restrito aos casos que não respondem às mudanças na alimentação e no estilo de vida, e nos quais a gravidade da doença coloca em risco o paciente. No Brasil, dois medicamentos desenvolvidos para induzir emagrecimento estão disponíveis: orlistat e sibutramina, ambos liberados apenas para adultos. Nos Estados Unidos, estão em fase de pesquisa e aprovação pelo órgão que regula medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês) associações de medicamentos como naltrexona com bupropiona e topiramato com fentermina, este último já comercializado. A locarserina tem mecanismo de ação semelhante ao da sibutramina, com relato de menos efeitos colaterais. A doença, uma vez instalada, tem tratamento difícil, com recaídas frequentes e elevado percentual de insucessos. Portanto, prevenir é melhor que remediar.

*Mônica Moretzsohn é pediatra com atuação em nutrologia infantil no Serviço de Nutrologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da UFRJ.



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/artigos.html#.article-02

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Profissionais de Saúde

Defeitos genéticos podem causar obesidade severa, mas ambiente favorável ao ganho de peso é determinante na maioria do casos 


Consumo de alimentos maior do que o gasto energético é igual a obesidade. Certo? Essa resposta é mais complexa. A obesidade é multifatorial e sofre ação da hereditariedade, do ambiente e do comportamento. O que as pesquisas indicam é que de 25% a 70% do nosso peso corporal são influenciados pela genética, principalmente na obesidade severa. Na forma leve e moderada, o ambiente é determinante, afirmam cientistas. Há muito ainda a descobrir nessa área, e o que se sabe, por enquanto, é que os genes relacionados à obesidade agem alterando o gasto de energia, o controle do apetite ou a maneira como o corpo processa e absorve os nutrientes. Hoje o mapa genético da obesidade aponta para mais de 400 genes e outros marcadores, e suas interações, com algum papel na obesidade humana. Porém o ambiente e o estilo de vida ainda são os principais aliados dessa doença, que se tornou uma epidemia.

Se a pessoa vive num ambiente favorável à obesidade e carrega genes que respondem à doença, há 90% de chance de ganhar peso de forma crônica. Um exemplo é o hormônio leptina, produzido no tecido adiposo e responsável pela sensação de saciedade e pelo gasto de energia (termogênese). Pesquisas em laboratório mostraram que roedores geneticamente obesos não apresentavam o gene para a expressão da leptina. Nos humanos, o gene da leptina está no cromossomo 7q31. E um dado curioso é que a maior parte dos obesos tem taxas elevadas de leptina, porém, por algum motivo ainda não totalmente esclarecido, o cérebro deles apresenta resistência ao hormônio.
Outra substância bem conhecida hoje é a grelina, ou hormônio da fome, produzida no trato gastrointestinal e que também age no controle da ingestão de alimentos e no gasto de energia. A grelina, entre outras funções, dispara a vontade de comer, e suas taxas no organismo sobem uma a duas horas antes das principais refeições. Num dos estudos sobre esse hormônio, cientistas observaram que magros liberam maior nível de grelina durante o sono, o que não ocorre com obesos. “Podemos afirmar que a obesidade cursa em família. Geralmente um obeso tem pais ou parentes próximos gordos. E a obesidade genética geralmente se manifesta em outros membros da mesma família”, diz o endocrinologista Amélio Godoy-Matos, professor de pós-graduação da PUC-RJ e médico do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede).
Ele lembra um estudo dinamarquês liderado por Stunkard realizado com 3.580 gêmeos obesos adotados na Dinamarca por famílias que não se conheciam. As crianças continuaram obesas mesmo criadas em ambientes diferentes e independentemente dos pesos de seus pais adotivos. “Esse é um dos estudos que mostram a relação direta entre obesidade e fatores genéticos. Pesquisas também sugerem que há influência genética na dissipação de energia”, comenta Godoy-Matos.
Hoje são conhecidos sete genes associados à obesidade monogênica. Pelo menos duas síndromes genéticas têm relação com obesidade e são causadas por alterações em um único gene: a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Bardet-Biedl. “As mutações do receptor MC4 são as mais comuns na obesidade em crianças e adultos”, acrescenta Godoy-Matos. Segundo o médico, a maioria dos genes com influência na obesidade está associada a ações do Sistema Nervoso Central, mas também do trato gastrointestinal e do tecido adiposo, e regula o apetite e o gasto de energia.
Para Godoy-Matos, na maioria dos casos a genética municia a arma e o ambiente puxa o gatilho que dispara a obesidade: “Nossos genes não sofreram alterações por conta própria com o passar dos séculos, mas o ambiente em que vivemos atualmente está forçando essas mutações. O principal responsável pela epidemia de obesidade é a grande oferta de alimentos calóricos. Vivemos em um ambiente obesogênico favorável ao consumo e totalmente desfavorável ao gasto de energia”, diz o médico. 



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/artigos.html#.article-01

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Nutrientes em dia

A osteoporose está intimamente ligada à alimentação. Se você não está ingerindo os nutrientes na quantidade certa, o seu corpo está em risco. Os nutrientes mais importantes na luta da osteoporose são o cálcio e a vitamina D. "O primeiro é essencial para a formação dos ossos, enquanto o segundo é quem permite que o cálcio seja absorvido e atue na formação da matriz óssea", explica a nutricionista Priscila. Os dois andam sempre de mãos dadas: se você ingerir muito cálcio, mas não tiver vitamina D, de nada adianta, pois não será absorvido. O mesmo vale para quem ingere muita vitamina D, mas não tem a quantidade de cálcio suficiente para ser absorvida. A recomendação diária de cálcio para adultos varia entre 1.000mg e 1.200mg, enquanto a vitamina D tem sua dose de 800 a 1.200 UI por dia. Boas fontes de cálcio são leite e seus derivados, bem como vegetais verdes escuros e produtos fortificados. Quanto a vitamina D, a melhor forma de obtê-la é se expondo ao sol. "É indicado no mínimo 30 minutos de sol por dia, lembrando que deve ser o sol da manhã ou o do final do dia", diz Priscila. 

Pare de fumar

O cigarro é atualmente considerado não só um fator de risco, como um agravante da osteoporose, e como tal deve ser abandonado. Isso acontece porque a fumaça tóxica do cigarro, quando chega à corrente sanguínea, interfere no funcionamento das células osteoblásticas - uma das responsáveis por construir e reparar a matriz óssea. E nunca é tarde para largar o vício, pois ao parar de fumar, o risco de baixa densidade óssea e fraturas tende a se reduzir com o passar do tempo. "Todo fumante deveria ter consciência do grande mal que o cigarro causa", diz o ortopedista Roberto.  

Evite o álcool

O consumo excessivo de bebida alcoólica diminui as reservas de cálcio e, como consequência, faz com que os ossos fiquem mais fracos. "Alguns estudos mostram que o aumento de álcool no dia a dia acarreta no aumento dos níveis do paratormônio, que é um hormônio responsável por equilibrar a quantidade de cálcio nos ossos", afirma a nutricionista Priscila Ceseke, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. O álcool em excesso também interfere na absorção de cálcio e vitamina D pelo pâncreas, ambos nutrientes essenciais para os ossos.  

Faça adaptações em casa

As mudanças para uma casa segura são muito importantes para evitar quedas no paciente com osteoporose. "Evitar tapetes soltos, sapatos de salto deslizante e pisos derrapantes em áreas como banheiro e cozinhas é fundamental para quem tem a doença", ressalta Roberto Santin. A colocação de apoio com barras fixas nas paredes ajuda na movimentação dentro de casa. "Prender ao solo móveis que podem escorregar é outro artifício eficiente." É importante também manter todos os objetos dentro do campo de visão, principalmente entre os mais idosos, pois eles apresentam uma redução do seu campo visual, e por isso objetos deixados em qualquer lugar são potencialmente perigosos.

Tome os medicamentos quando necessário

 No geral, todos os pacientes com osteoporose precisarão ingerir algum tipo de medicação no decorrer da doença. "A receita dependerá de fatores como o grau de porose do osso e resposta ao tratamento", diz Weldson Muniz. Medicamentos à base de calcitocina e a reposição hormonal são alguns dos tratamentos que podem ser necessários. No entanto, não esqueça que toda a medicação deve ser receitada e acompanhada por um profissional especializado, bem como a necessidade de cessá-la.  

Não esqueça a suplementação

É muito comum a pessoa com osteoporose precisar tomar suplementos de cálcio e vitamina D - que geralmente são combinados em um só produto. Entretanto, alguns pacientes precisarão da suplementação apenas de um dos nutrientes, e as quantidades também variam conforme o quadro. "Se você é diagnosticado com osteoporose, é importante para obter quantidade suficiente de cálcio e vitamina D e tomar os suplementos prescritos para a doença, pois eles garantem que você está absorvendo as quantidades nutricionais necessárias", lembra a nutricionista Priscila. 

Faça a densitometria óssea regularmente

O exame de densitometria óssea é usado para medir a densidade de nossos ossos, ou a massa óssea. "Ele usa um aparelho especial de raio-x, e é o melhor exame para controlar a evolução da osteoporose e de seu tratamento", explica o ortopedista Roberto. O controle com o exame geralmente é anual, mas a frequência pode mudar conforme orientação. "A densitometria avalia o grau da osteoporose e acusa a probabilidade de fraturas", lembra o ortopedista Weldson. 

Fonte: Minha Vida

Osteoporose: saiba como evitar fraturas, dores e a progressão da doença


Manter o peso ideal e fazer adaptações em casa evitam complicações

Caracterizada pela baixa densidade da massa óssea e deterioração do tecido dos ossos, a osteoporose deixa os ossos mais frágeis, facilitando fraturas. Quem convive com a doença deve tomar certos cuidados, desde a alimentação até a prática de exercícios físicos para evitar quedas, dores nas articulações e a própria evolução da doença. Conversamos com especialistas e temos as dicas para os pacientes com osteoporose caminharem sem medo. Confira! 

Mantenha-se no peso ideal

Se a manutenção do peso é benéfica como um todo, para pessoas com osteoporose ela é a ainda mais importante. E não é só a obesidade que atrapalha a vida do paciente, não - aqueles que estão muito abaixo do peso também correm riscos. "Os pacientes acima do peso têm dificuldade de realizar exercícios e tendência a desenvolver outros problemas, como hipertensão arterial e diabetes, além de geralmente manterem uma alimentação inadequada, sem o aporte nutricional que a osteoporose pede", explica o ortopedista Roberto Santin, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Ao passo que os de peso muito baixo têm, em geral, deficiência alimentar por pouca ou má ingestão de nutrientes", completa. Inclusive, os mais magros são mais atingidos com a osteoporose, justamente porque a gordura periférica em menor quantidade naqueles abaixo do peso - ajuda a manter o aporte de cálcio, deixando os ossos mais fortalecidos. "Uma das explicações para isso seria o fato de que um paciente muito acima do peso se fraturaria mais facilmente ao se levantar pra caminhar, então a natureza dá a essas pessoas uma força extra para poder aguentar o seu próprio peso", explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia, em Brasília. No entanto, uma vez com osteoporose, o excesso de peso pode causar um esforço muito grande das articulações, favorecendo dores e quedas.



Pratique exercícios

 A atividade física é fundamental para os pacientes com osteoporose. "Além de aumentar o aporte de cálcio ao osso, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas", diz o ortopedista Weldson. Praticar exercícios também ajuda a manter a densidade óssea à medida que envelhecemos, diminui a dor nas articulações e ainda por cima elimina os quilos que por ventura estiverem sobrando e forçando as articulações. Exercícios de fortalecimento e flexibilidade, bem como atividades aeróbicas, são as mais indicadas para os portadores de osteoporose. Os primeiros ajudam a manter a densidade óssea e fortalecer as articulações, já os exercícios de flexibilidade, como alongamento e ioga, além de beneficiar as articulações também ajudam a preservar a amplitude do movimento. Por fim, as atividades aeróbicas podem ajudar a construir ossos e manter as articulações saudáveis, bem como fortalecer os músculos, coração e pulmões. Segundo o ortopedista Weldson, hoje em dia muitas das academias já dispõem de sistemas de treino de equilíbrio. "Devemos lembrar, no entanto, que todos os pacientes devem ser avaliados para poder executar os exercícios corretos e na época adequada, especialmente os idosos", acrescenta o ortopedista Roberto. 

Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 31 de julho de 2013

8 motivos médicos por trás da fadiga


O cansaço sem fim muitas vezes não é provocado por excesso de trabalho ou estresse nas alturas. Em certos casos, ele pode ser sinal de alguma pane no organismo

Ela parece uma companheira chata que insiste em não se ausentar. Durante o dia, à noite, no trabalho e até mesmo logo após acordar, marca presença e teima em sugar as nossas energias. Estamos falando da fadiga, aquele cansaço interminável e persistente que dá a sensação de que qualquer atividade cotidiana exige um esforço sobre- humano para ser realizada.

O problema pode ser, sem dúvida, um reflexo da vida moderna. Afinal, passar horas no trânsito todos os dias, trabalhar demais e viver naquele estresse constante acaba levando ao esgotamento do corpo e da mente. Porém, existem outros casos em que a fadiga pode ser consequência de uma noite maldormida ou, mais grave ainda, sintoma de uma doença. "Muitas vezes, os pacientes se queixam de falta de energia. Mas trata-se de uma expressão muito vaga, capaz de indicar desde sonolência até depressão", analisa o neurologista Israel Roitman, especialista em medicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

O fato é que a canseira exacerbada tem origem de fato no cérebro. Ele envia a todo momento impulsos elétricos para o corpo, e esses impulsos, ao chegarem aos músculos, sofrem reações químicas, resultando em energia mecânica — ou seja, nos movimentos. "A fadiga é fruto de um desequilíbrio, ou seja, quando não há harmonia entre esses estímulos", afirma Cláudio Pavanelli, fisiologista do Flamengo, no Rio de Janeiro.

É claro que ninguém está fadado a viver lutando para manter o pique em alta. Algumas mudanças no estilo de vida já ajudam a repor o gás total. Além disso, entender as causas do esgotamento é primordial para domá-lo, principalmente nos casos em que ele vem de enfermidades. Por isso, nada de desanimar: o importante é se mexer e recarregar as baterias.

A síndrome da fadiga crônica Quando o cansaço persiste por meses a fio e não tem causa definida, ele pode ganhar essa alcunha. Apesar de não ter sido completamente desvendada, os pesquisadores acreditam que a síndrome da fadiga crônica decorre de infecções e doenças autoimunes. Para contorná-la, exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis são essenciais.


Por que a pilha fica fraca?

1.Diabete
Como a principal marca da doença é a dificuldade de o açúcar entrar nas células, seja pela falta de produção de insulina, seja pela incapacidade desse hormônio de trabalhar, a glicose no sangue se eleva. "e a glicemia alta faz o indivíduo urinar mais, emagrecer e perder massa magra. Por isso, é comum diabéticos terem cansaço muscular", afirma Maria Ângela Zaccarelli, euroendocrinologista do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

2. Anemia
a escassez de ferro não tem como sinal único a pele pálida. a fadiga é uma de suas características predominantes. "a anemia pode causar cansaço, sono, desânimo, queda de cabelos e até mesmo falta de ar", afirma a nutricionista Roseli Ueno, da Universidade de São Paulo. Nas mulheres, é um fenômeno mais recorrente durante a menstruação, quando a perda de sangue aumenta o déficit de ferro no organismo.

3. Apneia
o popular ronco destrói a qualidade do sono do indivíduo. ele é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres e, por se distinguir pela interrupção da passagem do ar pela garganta, provoca o ruído e despertares breves durante a noite. essa insconstância durante o repouso noturno pode ter como consequência uma leseira sem hora para acabar no dia seguinte.

4. Depressão
vigor abaixo de zero é um traço de quem padece desse problema. apesar de ser uma doença de origem psíquica, a depressão mina a disposição física. "Nela, ocorre um processo inflamatório dentro dos neurônios que atrapalha seu funcionamento. e isso acaba gerando o cansaço", afirma o psiquiatra teng Chei tung, do instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Fibromialgia
essa síndrome aflora a sensibilidade para a dor. estima-se que apenas um homem a cada oito mulheres apresenta a doença, que tem raiz genética, podendo passar de mãe para filha. as dores constantes levam à debilitação. "a pessoa pode ter o sono perturbado e levantar fatigada, sem falar que a própria dor já gera indisposição", explica o reumatologista Roberto Heymann, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

6. Doença cardíaca
Piripaques no peito também estão na lista dos motivos por trás de uma letargia. arritmia e entupimento de artérias são alguns dos precursores da canseira exacerbada. "o coração problemático não bombeia direito o sangue para todos os órgãos. Com isso, eles tendem a entrar em falência", avisa Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia do Hospital do Coração de São Paulo. Sinal do perigo: uma baita fadiga

7. Distúrbios da tireoide
os hormônios tireoidianos são vitais para manter o metabolismo aceso. Uma característica comum entre o hipertireoidismo, quando a tireoide trabalha demais, e o hipotireoidismo, situação em que a glândula fica lenta, é a apatia total. "o coração bate muito rápido e o indivíduo se queixa de cansaço extremo", afirma Maria Ângela Zaccarelli.

8. infecções
além da febre, outro sinal que deve ser notado nesses casos é a diminuição, por assim dizer, da vitalidade. Seja naquela gripe passageira, seja em um quadro mais severo, como a hepatite, a pessoa fica enfraquecida, em maior ou menor grau. "é que o organismo concentra suas forças na luta contra o agente infeccioso", justifica o infectologista Plínio trabasso, da Universidade estadual de Campinas, no interior paulista. daí o esgotamento do indivíduo.

6 táticas para recarregar as baterias
Hábitos e atitudes que energizam o dia a dia

1.Checkups
Se a fadiga não vai embora, o importante é procurar auxílio de um médico. ele poderá pedir exames como hemograma, teste de glicemia, dosagem hormonal e outros mais específicos, caso do eletrocardiograma e do teste de função hepática, que ajudam a identificar o que está prejudicando a disposição.

2. Hidratação
Para quem não quer se cansar, um conselho: manter o corpo abastecido de líquidos pode ser uma tática de sucesso. "Se a pessoa não se hidratar, as células vão extrair a água da circulação. o sangue se torna mais denso e a absorção da energia também vai ser dificultada", explica o fisiologista Cláudio Pavanelli.

3. Alimentar-se regularmente
Fazer refeições a cada três horas é outro segredo para afastar a fadiga ao evitar a queda brusca das taxas de açúcar no sangue. "a maioria dos indivíduos que reclamam de falta de energia não come direito", ressalta Roseli Ueno. Proteínas, carboidratos, fibras e gorduras como o ômega-3 devem estar no cardápio.

4. Exercícios físicos
exercitar o corpo melhora a captação, o transporte e a utilização do oxigênio em nosso organismo. Coração, pulmão e músculos conseguem converter mais desse gás em energia. Por isso, deixar a preguiça de lado e mexer o corpo é um excelente começo para driblar o cansaço constante.


5. Dormir bem
Pregar os olhos por pelo menos oito horas é sinônimo de disposição. o neurologista israel Roitman dá a receita do bom sono: evitar álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas; ir para a cama sempre no mesmo horário; por fim, nada de ver tv, usar o computador e se exercitar até três horas antes de dormir. 

6. Atividades prazerosas
atenuar o estresse é fundamental para fugir da indisposição. e nada melhor do que fazer aquilo de que se gosta para chacoalhar a rotina. "as atividades prazerosas são estimulantes para o cérebro e para o corpo. enfim, evitam que a gente enferruje", afirma o psiquiatra teng Chei tung.

Fonte: Saúde

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quem tem câncer consegue contratar um plano de saúde?


Planos não podem recusar novos contratos com pessoas com doenças preexistentes, mas segurado dificilmente terá cobertura para seu problema

Uma pessoa que foi diagnosticada com câncer até consegue contratar um plano de saúde pessoal, mas vai se ver às voltas com algumas dificuldades. Na maior parte dos casos, os procedimentos complexos relacionados à doença preexistente não são cobertos pelos planos por 24 meses, prazo máximo de carência estipulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para esses casos.

Procedimentos de alta complexidade são definidos no Rol de Coberturas da ANS e abarcam casos como quimioterapia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de hemodiálise crônica e cateterismo cardíaco.

Ou seja, o segurado até conseguiria contratar um plano, pelo mesmo preço que qualquer pessoa com o mesmo perfil e sem doença preexistente, mas não conseguiria tratar o câncer por esse novo plano por até dois anos.

É a chamada Cobertura Parcial Temporária (CPT), em que procedimentos normais estão sujeitos às suas regras de carência regulares, e procedimentos complexos ficam sujeitos a essa carência especial de 24 meses. A CPT impõe essa carência ainda ao acesso a leitos de alta tecnologia (CTI e UTI) e cirurgias decorrentes da doença preexistente.

Outra possibilidade é haver um agravo ao prêmio do novo segurado com doença preexistente. Por uma mensalidade mais alta, o segurado consegue cobertura para esses tratamentos e procedimentos complexos. Porém, dizem corretores, a CPT é mais comum que o agravo.

Plano não pode recusar preexistência

O que não pode ocorrer de jeito nenhum é um plano de saúde negar um novo segurado por qualquer doença ou lesão preexistente, pois isso se configura como discriminação, prática sujeita à multa. O mesmo vale para discriminação por qualquer outro motivo, como idade, por exemplo.

Para se configurar como preexistente, uma doença já deve ter sido confirmada por um médico e ter exames comprobatórios. A mera suspeita de uma doença não configura preexistência. Neste caso, se o plano quiser, pode pedir uma avaliação médica do possível cliente para tentar confirmar a doença ou lesão.

“Se o plano não fizer isso e houver confirmação da doença poucos dias depois de o novo segurado ter contratado o plano, não será possível negar a cobertura àquela doença ou lesão por 24 meses alegando preexistência”, diz Luciano Brandão, advogado especializado na defesa de consumidores de planos de saúde.

De acordo com Brandão, a questão foi definida na Súmula 105 do Tribunal de Justiça de São Paulo, em cujo texto consta que “não prevalece a negativa de cobertura às doenças e às lesões preexistentes se, à época da contratação de plano de saúde, não se exigiu prévio exame médico admissional”.

Em contrapartida, a pessoa que já tiver uma doença ou lesão preexistente confirmada e negar essa informação ao contratar o plano pode ter o contrato rescindido. Por isso, não se deve mentir ou omitir informações na hora de contratar um plano de saúde.

Demais procedimentos têm cobertura normal. Assim, ferimentos, doenças e outros problemas de saúde não decorrentes da doença preexistente terão a cobertura sujeita aos prazos máximos de carência normais: 24 horas para casos de urgência, acidentes pessoais, complicações no processo gestacional, e emergência, risco imediato à vida ou lesões irreparáveis; 300 dias para partos a termo, excluindo-se os prematuros; e 180 dias para as demais situações.

Segundo Luciano Brandão, se o segurado estiver em período de CPT e tiver um problema de saúde decorrente do câncer, mas que não exija um procedimento de alta complexidade, então o tratamento deve ficar sujeito às regras de carência normais. Ou seja, decorridos os seis meses de carência para procedimentos normais, esse tratamento mais simples deverá estar coberto, ainda que o problema de saúde seja consequência do câncer.

O advogado acrescenta ainda que algumas decisões judiciais já consideraram que, caso a doença preexistente leve o segurado a uma situação de risco de vida, o plano deverá cobrir o atendimento de emergência. “Mas essas são decisões pontuais, vai de caso a caso”, explica.

Portabilidade aplica-se normalmente

A portabilidade de carências também é possível para um paciente diagnosticado com câncer. Trata-se da possibilidade de trocar de plano de saúde, ficando dispensado do cumprimento de novos períodos de carência e de cobertura parcial temporária na contratação do novo plano individual, familiar ou coletivo por adesão, na mesma ou em outra operadora de saúde. Isso pode ser feito desde que o segurado cumpra os seguintes pré-requisitos:

- Estar adimplente junto à operadora do plano de origem;
- Na primeira portabilidade, ter permanecido no plano de origem por no mínimo dois anos ou, no caso de ter cumprido Cobertura Parcial Temporária (CPT), três anos;
- Nas portabilidades posteriores, ter permanecido ao menos um ano no plano de origem;
- O plano de destino ser compatível com o plano de origem (individual para individual, familiar para familiar, coletivo por adesão para coletivo por adesão, com mesma segmentação assistencial);
- A faixa de preço do plano de destino ser igual ou inferior à que se enquadra o seu plano de origem, considerada a data da assinatura da proposta de adesão;
- E o plano de destino não estar com registro em situação “ativo com comercialização suspensa” ou “cancelado”.

Fonte: Exame

terça-feira, 23 de julho de 2013

Câncer

O câncer é a doença resultante do crescimento desordenado das células, que invadem os tecidos e órgãos, determinando a formação de tumores malignos, que podem se espalhar pelo corpo. As causas podem ser externas e internas ao organismo, estando relacionadas entre si. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos e costumes da população. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente predeterminadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. As localizações mais frequentes do câncer nas mulheres do Estado do Rio de Janeiro são: mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão e estômago. Nos homens, os mais frequentes são: próstata, pulmão, cólon e reto, boca e estômago.

Modo de transmissão

Não se trata de uma doença transmissível, porém existem alguns tipos, como o do colo do útero, relacionado a um agente de transmissão sexual, o Papiloma Vírus Humano (HPV).

Sintomas

No início da formação o tumor pode ser assintomático, por isso a importância da detecção precoce para o tratamento ser eficaz.

Aparecimento dos sintomas

Vai depender da localização do tumor. O câncer originado na medula óssea e sistema linfático apresenta sintomas no início da doença, enquanto que os tumores da maioria dos órgãos crescem sem apresentar sintomatologia.

O que fazer em caso de sintomas

Procurar um serviço de saúde mais próximo da residência

Prevenção

A prevenção nem sempre é possível, mas há fatores de risco que contribuem para o aparecimento da doença e que podem ser evitados. O principal é o tabagismo. O consumo de bebidas alcoólicas e de gordura de origem animal, dieta pobre em fibras, vida sedentária e obesidade também devem ser evitados para prevenir os tumores malignos. O câncer de mama pode ser detectado cedo através do exame clínico das mamas, realizado por profissional de saúde, e na realização da mamografia de rotina, direcionada segundo as normas padronizadas pelo Ministério da Saúde ( ver em www. inca.gov.br). O câncer do colo do útero antes de se desenvolver, apresenta alterações nas células, que podem ser descobertas através da realização do exame preventivo (Papanicolau). É importante a sua realização periódica, não devendo ultrapassar 3 anos sem realizá-lo.

Observações extras

Todo material didático e folhetos explicativos podem ser acessados no portal www.inca.gov.br

Fonte: Rio com Saúde

sábado, 13 de julho de 2013

A melhor prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares


Inflamação crônica e Síndrome Metabólica constituem as principais causa das doenças cardiovasculares, e não apenas o colesterol elevado. Este tema tem sido discutido nos congressos e diversos artigos publicados na literatura médica mundial. O grande vilão das doenças cardiovasculares não é o colesterol, e a sua diminuição não irá prevenir de forma consistente as doenças cardíacas.

A principal causa das doenças cardiovasculares é a inflamação crônica subclínica e o excesso de radicais livres que atacam o colesterol de baixa densidade LDL.

Alimentação e exercícios são a chave para a prevenção das doenças cuja base é a inflamação crônica. O sedentarismo e o excesso de carboidratos simples, principalmente os açúcares e doces, a diminuição dos legumes, verduras, frutas e cereais integrais, o aumento das gorduras trans e hidrogenadas, os químicos e agrotóxicos são as verdadeiras causas responsáveis pela gênese, manutenção, propagação e ampliação da inflamação crônica, verdadeira causa das doenças cardiovasculares e também do câncer, doenças degenerativas cerebrais e articulares.

Minha recomendação para prevenirmos e tratarmos as doenças cardiovasculares é tratar sua causa principal que é a inflamação crônica subclínica, que por sua vez é a causa principal do que chamamos de Síndrome Metabólica. Esta síndrome aumenta muito o risco de morte não apenas por doenças cardiovasculares, mas também por câncer, diminuindo muito a expectativa e qualidade de vida.

As recomendações com os melhores resultados efetivos e sustentados são: exercícios diários, alimentação natural equilibrada, suplementação com antioxidantes e equilíbrio hormonal. Apenas baixar o colesterol com medicamentos pode produzir algum resultado positivo, porém, além dos efeitos colaterais dos medicamentos, NÃO há a correção das verdadeiras causas que predispõem à Síndrome Metabólica, maior causadora de mortes no mundo.

Um recurso simples para prevenir a Síndrome Metabólica é tomar DIARIAMENTE 2 colheres de sopa de óleo de linhaça e 2 colheres de sopa da farinha da linhaça dourada, misturada com qualquer alimento.

Recomendo a leitura do texto do Dr. Dwight, cirurgião cardíaco, sobre o colesterol.

Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor de “A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol”

Cirurgião Cardíaco admite enorme erro!
Por Dr. Lundell Dwight, MD

Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado…

Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico.Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como “formadores de opinião.” Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.

A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.

Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.

As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.

Apesar do fato de que 25% da população tomar caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.

Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.

A inflamação não é complicada – é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.

Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.

Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.

Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.

Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelho e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.

Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.

Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?

Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.

Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.

O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.

Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas artérias.

Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial – e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula – deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação.Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.

Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.

Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ​ ​que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.

Esqueça a “ciência” que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.
A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.

A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.

O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.
O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).

Fonte: Busca Saúde

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gripe H1N1 volta a atacar

Confira dicas para prevenir a doença

Com o inverno chegando e a temperatura ficando cada vez mais baixa, o risco de contrair gripe se torna cada vez maior. Famosa pela epidemia causada em 2009, a gripe H1N1 foi responsável naquele ano por mais de 46 mil casos e 2 mil mortes e continua até hoje ameaçando a população mundial.

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1 da influenza do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína. O período de incubação varia de três a cinco dias e a transmissão pode ocorrer antes de surgirem os primeiros sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

Os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os de outras gripes. Pessoas que apresentam febre acima de 38°C, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço, diarreia, vômitos e falta de apetite, devem ter cuidados especiais e procurar um médico.

A Dra. Nancy Bellei, professora da UNIFESP e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Virose Respiratória da instituição, explica que a doença é contraída quando inalamos gotículas suspensas no ar originadas de pessoas doentes que tossem e espirram. "Nos casos mais graves da doença, os pacientes apresentam falta de ar."

Há testes laboratoriais rápidos, que levam aproximadamente 15 dias para revelarem se a pessoa foi infectada por algum vírus da influenza A. Nos Estados Unidos já foram desenvolvidos "kits para diagnóstico", que aceleram esse processo para identificar se a pessoa está com a gripe ou não.

O jeito mais seguro de prevenir o vírus H1N1 é tomando a vacina. Os efeitos colaterais são insignificantes comparados com os benefícios que pode trazer a prevenção. Existe ainda uma vacina com ação trivalente que imuniza contra o H1N1e o H3N2 da influenza A e contra o da influenza B.

"Recomendo tomar a vacina que protegerá após 15 dias nos adultos e evitar contato próximo com pessoas gripadas", recomenda a Dra.

O mais indicado para as pessoas que estão com esses sintomas é evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes à medicação e dificultar o diagnóstico. Os princípios ativos fosfato de oseltamivir e zanamivir, presentes em alguns antigripais (Tamiflu e Relenza) e já utilizados no tratamento da gripe aviária, têm se mostrado eficazes contra o vírus H1N1, especialmente se controlados nas primeiras 48 horas.

O vírus H1N1 já circula livremente no Brasil e é transmitido de pessoa para pessoa, sem que uma delas tenha viajado para países infectados ou tenha convivido com indivíduos contaminados. A médica explica: "O maior local de risco aqui no Brasil atualmente se encontra na cidade e estado de São Paulo."

As vacinas, que também protegem contra a gripe comum, podem ser encontradas nos postos de saúde, mas nem todos têm livre acesso. Pessoas com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e dois anos de vida, gestantes e povos indígenas formam o grupo prioritário. Para o restante da população, ela pode ser encontrada em clínicas particulares. "A vacina pode ser tomada por todos, porém gratuitamente foi distribuída apenas para grupos de risco", conta a Dra. Nancy.

Algumas dicas devem ser seguidas para prevenir a doença: evite contato íntimo com pessoas que estejam com febre ou tosse, lave as mãos com água e sabão frequentemente, desinfete as mãos com álcool em gel, não compartilhe copos, talheres ou objetos de uso pessoal, evite aglomerações, mantenha hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realize atividades físicas e durma bem. 

Fonte: http://maisequilibrio.terra.com.br/gripe-h1n1-volta-a-atacar-5-1-4-540.html