Alternativa é mais barata, mas reajuste pode ser maior que plano individual.
Segundo instituto, aumentos chegam a 80% e são considerados abusivos.
Consumidores da região de São Carlos (SP) procuram órgãos de defesa e a Justiça para reclamar dos planos de saúde coletivos. Vinculada a empresas, associações profissionais ou a um grupo alternativo, essa alternativa é mais barata, mas esses planos não possuem teto para reajuste e podem aumentar mais que os convencionais. A Agência Nacional de Saúde (ANS) informou que não pretende regulamentar o reajuste dos planos de saúde coletivos, porque poderia prejudicar o poder de negociação entre as partes.
Uma pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor revelou que nos casos julgados pelos tribunais a média de reajustes das operadoras de planos de saúde era de 80%. Quatro em cada cinco decisões entenderam que os aumentos eram abusivos e, em muitas sentenças, a Justiça decidiu que o reajuste deveria ser o mesmo que a ANS determinou para os planos individuais, que é de 8%.
O fisioterapeuta César Denari contratou no começo deste ano um plano de saúde coletivo por meio da associação de fisioterapeutas, da qual faz parte. No início, pagava R$ 164,67 e tinha pesquisado que o plano individual ficava em torno de R$ 230. Após cinco meses, recebeu uma carta do plano que contratou com um reajuste de 11% e o valor passou para R$ 183.
“Eu fiquei um pouco assustado porque esse aumento foi um pouco maior que o aumento do meu salário, eu optei por não fazer o individual por causa disso”, disse Denari. O fisioterapeuta tem medo que novos aumentos possam surgir. “No ano que vem teremos um novo aumento e quem sabe não é melhor estudar um pouquinho e fazer outras opções”, afirmou.
Segundo o diretor do Procon de São Carlos, Joner José Nery, os grupos pequenos são os que mais sofrem com os reajustes. “Eles não têm o poder de barganha que uma empresa que contrata o plano coletivo, por exemplo, tem”, afirmou.
Fonte: G1
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sexta-feira, 5 de julho de 2013
terça-feira, 2 de julho de 2013
Adolescência: transformações afetam desde sono e suor até o emocional
Não só o sistema reprodutor se desenvolve, há também modificações na musculatura, ossos e até no cérebro.
A adolescência é sempre um período de grandes mudanças no organismo, afinal passamos da infância para a idade adulta. "Essa é uma época de transição, tanto emocional como física. Nessa fase, além das mudanças de caracteres sexuais secundários, temos mudanças em órgão internos também, como seu crescimento para acompanhar o novo corpo que se forma", explica a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Além de englobar as mudanças do corpo, normalmente esse período abrange outros tipos de transformações: "Essa é a etapa evolutiva na qual ocorrem as mais significativas alterações nas áreas biológica, psicológica e social", considera a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Mas normalmente apenas as mudanças nos caracteres sexuais são levadas em conta nessa época, como a menstruação e crescimento das mamas nas meninas e o desenvolvimento dos testículos nos rapazes, além dos pelos pubianos e no resto do corpo em ambos os sexos. Mas o corpo como um todo se transforma nessa época. Entenda essas mudanças, o que é normal nessa fase e a melhor forma de lidar com as transformações.
Aumento do suor
Crianças estão sempre cheirozinhas, já reparou? Mas quando chega a adolescência, ela traz o suor e o mau odor na garupa! Isso ocorre porque com o aumento do hormônio testosterona, as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em dobro, o que aumenta mesmo a transpiração. E o que explica o cheiro? "O suor contém água, sais, restos de células e do metabolismo, e isso somado a ação de bactérias e leveduras próprias da pele provocam o mau odor característico", explica a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Meninos ou meninas, ninguém está livre disso, apesar da testosterona ser um hormônio mais masculino. "Algumas patologias em meninas, como a síndrome do ovário policístico, aumentam a produção dessa substância nelas", lembra a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein. Normalmente isso costuma a atrapalhar a vida do jovem, mas são condições normais do corpo. O acompanhamento com um pediatra ou hebiatra pode mostrar se o suor está excessivo mesmo. Porém, a melhor forma de tratar o sintoma é com o uso de desodorantes, sabonetes anti-sépticos e tecidos que não sejam sintéticos.
A adolescência é sempre um período de grandes mudanças no organismo, afinal passamos da infância para a idade adulta. "Essa é uma época de transição, tanto emocional como física. Nessa fase, além das mudanças de caracteres sexuais secundários, temos mudanças em órgão internos também, como seu crescimento para acompanhar o novo corpo que se forma", explica a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Além de englobar as mudanças do corpo, normalmente esse período abrange outros tipos de transformações: "Essa é a etapa evolutiva na qual ocorrem as mais significativas alterações nas áreas biológica, psicológica e social", considera a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Mas normalmente apenas as mudanças nos caracteres sexuais são levadas em conta nessa época, como a menstruação e crescimento das mamas nas meninas e o desenvolvimento dos testículos nos rapazes, além dos pelos pubianos e no resto do corpo em ambos os sexos. Mas o corpo como um todo se transforma nessa época. Entenda essas mudanças, o que é normal nessa fase e a melhor forma de lidar com as transformações.
Aumento do suor
Crianças estão sempre cheirozinhas, já reparou? Mas quando chega a adolescência, ela traz o suor e o mau odor na garupa! Isso ocorre porque com o aumento do hormônio testosterona, as glândulas sudoríparas começam a trabalhar em dobro, o que aumenta mesmo a transpiração. E o que explica o cheiro? "O suor contém água, sais, restos de células e do metabolismo, e isso somado a ação de bactérias e leveduras próprias da pele provocam o mau odor característico", explica a hebiatra e pediatra Susana Graciela Bruno Estefenon, membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.
Meninos ou meninas, ninguém está livre disso, apesar da testosterona ser um hormônio mais masculino. "Algumas patologias em meninas, como a síndrome do ovário policístico, aumentam a produção dessa substância nelas", lembra a hebiatra Andrea Hercowitz, do Hospital Israelita Albert Einstein. Normalmente isso costuma a atrapalhar a vida do jovem, mas são condições normais do corpo. O acompanhamento com um pediatra ou hebiatra pode mostrar se o suor está excessivo mesmo. Porém, a melhor forma de tratar o sintoma é com o uso de desodorantes, sabonetes anti-sépticos e tecidos que não sejam sintéticos.
Consolidação e aumento dos ossos
A adolescência é o período de maior absorção de massa óssea do corpo, que termina de se consolidar apenas aos 20 anos de idade. Nessa época fazemos o depósito de massa óssea, já que após os 30 anos ela começa a ser perdida. Mas além de cuidar da densidade dessas estruturas, é preciso lembrar que eles também se alongam, para suportar o novo corpo adulto. "O aumento de altura chega a dobrar: uma criança normalmente cresce 5 centímetros ao ano, enquanto o adolescente cresce até 10 cm no mesmo período", considera Andrea.
O problema é que o crescimento se dá primeiro nos membros inferiores e superiores e por último no tronco, o que facilita o jeito desastrado desses jovens. "A imagem cerebral do membro é mais lenta que o desenvolvimento do músculo esquelético dos membros superiores e inferiores. Assim, o adolescente sente dificuldades em coordenar seus movimentos de forma harmônica e medir os movimentos e distâncias", pondera Susana.
Músculos mais fortes
Uma vantagem que normalmente os rapazes valorizam está no crescimento e desenvolvimento da musculatura. Até porque, são eles que percebem isso mais no seu próprio corpo! Mas isso não significa que os meninos se desenvolvem mais do que as meninas nesse quesito. "Elas, além dessas mudanças musculares, têm tipicamente os depósitos de gordura no corpo que geram as formas femininas, como o aumento da região dos seios e quadris", pondera Andrea.
Um dos problemas é que os ossos normalmente crescem muito mais rápido que a musculatura, o que pode causar as famosas dores de crescimento. "Eles acabam ficando mais esticados, o que força esses órgãos. A solução para esse problema é fazer alongamentos", recomenda a especialista. Mas para os rapazes que querem aproveitar esse período para ganhar mais massa muscular, um alerta: a musculação não deve ser feita com muito afinco nessa fase, já que as articulações e mesmo os músculos na estão completamente desenvolvidos, e isso facilita o aparecimento de lesões.
Alterações do sono
Dormir é um dos quesitos fundamentais dos adolescentes, parece que eles sempre estão com sono! Na verdade as necessidades de sono deles são normais, mas há uma tendência maior de se tornar vespertino nessa fase, ou seja, deitar-se e levantar-se mais tarde, o que não corresponde com o que a rotina demanda. E isso só traz prejuízos. "Sabemos que o eixo hipotálamo - hipofisário produz o hormônio de crescimento durante o período em que dormimos, razão pela qual o sono se torna tão importante nesta etapa", considera a pediatra e hebiatra Susana. Acredita-se que isso reduza um pouco a altura final do adolescente, apesar de não ser possível comprovar isso.
E a melhor forma de consertar isso é dormir mais durante a noite. "Cochilos durante o dia podem ajudar a adolescente a se concentrar mais nos estudos, por exemplo, mas em termos de crescimento, é o sono da noite que conta, já que o pico do hormônio ocorre no sono profundo, que não é obtido nesse curto período da soneca", ressalta a hebiatra Andrea.
Mudanças no cérebro
O cérebro também está em grandes mudanças nessa fase, um estudo publicado em fevereiro de 2013 no Jornal da American Psychology Society conseguiu mensurar isso. E não é que o sono também está ligado a isso? "Pesquisas recentes mostram que no inicio da puberdade o volume de massa cinzenta frontal e parietal atinge um pico e logo decresce, e que tal tecido é sensível ao sono e a sua qualidade", relata a hebiatra Susana.
Mas essas transformações ocorrem devido às diferentes formas de raciocínio que crianças e adultos têm, os últimos estão ligados a padrões diferentes de pensamento. "O aumento cerebral ocorre durante toda infância até a puberdade. Depois ele passa por um processo de maturação e especialização dos neurônios e das conexões neuronais, hormonais e dos neurotransmissores, que asseguram o desenvolvimento mental e cerebral", esmiúça a especialista.
Questões psicológicas
Com tanta transformação ao mesmo tempo, não é a toa que essa fase é considerada uma das mais confusas da vida. Afinal, é difícil se reconhecer em um corpo que está em constante modificação e o que eles mais querem nessa fase é serem aceitos pelos outros. Não fosse só isso, há todo o conflito de assumir novas responsabilidades da vida adulta. "Umas das principais missões da adolescência é a busca da identidade adulta e da independência. Eles mudam relações completamente, tendo um afastamento dos pais para gerar uma individualidade e transitando por diversos grupos, para assim testarem que tipo de adultos eles querem ser", classifica a hebiatra Andrea. Por isso, é preciso que os pais sejam compreensivos com os conflitos e escolhas feitas nessa época.
Cuidados especiais
Todas essas mudanças corporais pedem um cuidado alimentar. O crescimento e consolidação ósseas, por exemplo, pedem a maior ingestão de cálcio, mineral formador do tecido dessas estruturas, e vitamina D, que ajuda na absorção desse nutriente. Além disso, nutrientes como ferro, zinco e as proteínas são muito importantes. As últimas, principalmente, acabam sendo menos consumidas. "Os carboidratos viram o alimento mais natural para eles, porque satisfaz rapidamente, o que corresponde à necessidade comum nessa época por resultados imediatos. Mas é importante ter um equilíbrio disso tudo", considera a hebiatra Andrea.
A atividade física também é essencial, principalmente os exercícios aeróbicos, já que muitos jovens têm problemas como colesterol alto devido ao sedentarismo! "A aeróbica é importante para manutenção de crescimento dos ossos e dos órgãos", reitera a especialista. A Academia Americana de Pediatria estimula exercícios e a prática de esportes, segundo o interesse de cada um.
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