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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Prevenção começa no pré-natal

Por Mônica Moretzsohn*




Atualmente há mais de 40 milhões de crianças menores de 5 anos com excesso de peso no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil 33,5% das crianças de 5 a 9 anos de idade, ou seja, uma em cada três, estão acima do peso. Na faixa etária de 10 a 19 anos, a prevalência varia de 16% a 27%. Índices que chamam a atenção para a obesidade, doença caracterizada por excesso de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre ingestão/gasto e que envolve fatores genéticos e ambientais. O consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, aliado ao sedentarismo, é o grande responsável pelo aumento expressivo da obesidade nas últimas décadas.

Por isso, a prevenção da obesidade deve ser iniciada já no pré-natal para garantir a adequada nutrição à gestante. A partir do nascimento do bebê, a participação do pediatra é essencial nesse processo para estimular o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. Sabe-se que o leite materno, pela sua composição nutricional, tem efeito protetor contra obesidade. O médico também deve orientar os pais quanto à introdução de sucos e papas após esse período, mantendo o aleitamento até os 2 anos, assim como incentivar o consumo de frutas, verduras, legumes, lembrando que os pais são modelos para os filhos.

Outra medida é estimular a prática de atividade física tanto lúdica quanto recreativa, de acordo com a idade da criança e com a participação da família, como jogar bola, andar de bicicleta, pular corda, e praticar esportes.

Ainda na prevenção do ganho de peso em excesso na infância, deve-se usar a tabela com as curvas de crescimento da Caderneta de Saúde da Criança, na qual é possível detectar alterações desde os primeiros meses de vida. O período crítico, quando há maior acúmulo de gordura corporal, dá-se por volta de 5 anos. Nessa idade, cerca de 80% das crianças com excesso de peso se tornam adultos obesos, e sabe-se que filhos de pais obesos (pai ou mãe) têm 50% de probabilidade de se tornarem obesos. Escolas, órgãos governamentais, indústria alimentícia e a mídia podem desempenhar papel importante na prevenção e no controle da obesidade ao atuarem junto à sociedade promovendo um estilo de vida saudável.

No que diz respeito ao tratamento da obesidade, ele deve envolver pediatra, nutricionista, psicólogo, educador físico e família, para garantir bons resultados e a adesão do paciente. A orientação dietética deve ser individualizada e contar com a participação da criança ou adolescente e visa diminuir a ingestão de calorias e incentivar a escolha de alimentos mais saudáveis. Mudanças de comportamento ajudam a interromper o ciclo vicioso da obesidade: diminuição de atividade física, assistir à TV e comer sem ter fome. Estudos mostram que reduzir em duas horas o tempo gasto no computador e em frente ao aparelho de TV tem impacto positivo.

Já o uso de medicamentos fica restrito aos casos que não respondem às mudanças na alimentação e no estilo de vida, e nos quais a gravidade da doença coloca em risco o paciente. No Brasil, dois medicamentos desenvolvidos para induzir emagrecimento estão disponíveis: orlistat e sibutramina, ambos liberados apenas para adultos. Nos Estados Unidos, estão em fase de pesquisa e aprovação pelo órgão que regula medicamentos e alimentos (FDA, na sigla em inglês) associações de medicamentos como naltrexona com bupropiona e topiramato com fentermina, este último já comercializado. A locarserina tem mecanismo de ação semelhante ao da sibutramina, com relato de menos efeitos colaterais. A doença, uma vez instalada, tem tratamento difícil, com recaídas frequentes e elevado percentual de insucessos. Portanto, prevenir é melhor que remediar.

*Mônica Moretzsohn é pediatra com atuação em nutrologia infantil no Serviço de Nutrologia do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da UFRJ.



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/artigos.html#.article-02

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os erros que prejudicam a saúde bucal


Falta de informação e mitos fazem com que a maioria das pessoas deslize na hora de cuidar da boca. Veja os erros mais comuns constatados pelos profissionais do Branemark Center, que vão desde a escova dental incorreta até o momento errado de fazer a higiene. E, ainda, doutor Christian Coachman da Well Clinic dá dicas valiosas para a saúde bucal das crianças.

Usar escova com cerdas duras.
Ao longo do tempo as cerdas duras desgastam o esmalte dental e causam retração gengival. Deve-se priorizar uma escova ultramacia e com grande quantidade de cerdas para alcançar a máxima eficiência sem machucar.

Escovar os dentes com muita força.
A escovação deve ser feita sem o emprego de força. O que importa é a técnica correta e o uso de uma escova de boa qualidade. Segundo o especialista, uma boa técnica é apoiar a escova sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com metade das cerdas na superfície dental e a outra metade recobrindo a gengiva. Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, os movimentos devem ser vibratórios e circulares, durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes.

Usar escovas velhas e desgastadas.
Escovas desgastadas fazem com que, de uma forma inconsciente, as pessoas aumentem a força e pressionem o cabo da escova durante a escovação. O ideal é que a escova dental seja trocada no máximo a cada dois meses.

Escovar os dentes com frequência exagerada.
O importante é a qualidade e não a quantidade. Uma escovação bem feita demora cerca de dez minutos, e fazer a higiene bucal de duas a três vezes ao dia é o suficiente.

Escovar os dentes com muito creme dental.
O que promove a desorganização da placa dental é a escova e não a pasta de dente. O creme dental aplicado deve ser do tamanho de uma ervilha e inserido no meio das cerdas para evitar que seja deglutido facilmente.

Escovar os dentes com uma pasta de dentes abrasiva.
O creme dental abrasivo faz bastante espuma, mas pode tornar os dentes sensíveis.

Escovar os dentes imediatamente após as refeições.
Deve-se esperar, no mínimo, 30 minutos para escovar os dentes. É o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o pH dos alimentos e bebidas. O ideal seria realizar a escovação antes das refeições e não após, pois a função da escovação é desorganizar o biofilme oral e não remover restos de alimentos.

Fazer bochechos com água quando não há tempo de escovar os dentes.
A água pode ter um pH ácido e atrapalhar o trabalho da saliva. Para a remoção de detritos e restos de alimentos após as refeições, é melhor utilizar uma escova interdental ou fio dental.

Esquecer-se de escovar a região entre os dentes.
As cáries e doenças gengivais normalmente iniciam nestes locais. A escova interdental e o fio dental alcançam esta área e desorganizam o biofilme oral que se acumula constantemente entre os dentes.Usar enxaguatórios orais de forma indiscriminada.
O importante é usar esse tipo de antisséptico quando for indicado pelo dentista. A frequência do uso varia de pessoa para pessoa. Os enxaguantes são meios auxiliares de prevenção. Não existe produto milagroso para combater o mau hálito. Alguns enxaguantes são bons para prevenir a halitose, mas se usados por muito tempo podem causar manchas nos dentes. Não dá para se enganar com o sabor do produto na boca. Ela já está higienizada, esse sabor dura no máximo meia hora.

Dente de Leite.
A quebra de um dente de leite deixa os pais preocupados, por isso, assim que isso acontecer, o dentista deve ser procurado para avaliar o caso. Algumas vezes o dente sofre uma pequena lasca ou fratura e isso é resolvido apenas com uma restauração. Entretanto, alguns casos podem ser mais graves, como o deslocamento da posição do dente por completo. Caso isso ocorra, o dente deve ser armazenado em um copo com soro fisiológico ou leite para o dentista avaliar as condições de fazer um reimplante.

Pasta com flúor.
É comum a ingestão de pasta pelas crianças mas esta prática não é recomendável, pois a ingestão de flúor em excesso ocasiona a ‘fluorose’ (manchas brancas no esmalte dos dentes), por isso, enquanto as crianças não são capazes de descartar a pasta elas devem fazer uso de produtos específicos que contenham pouca quantidade desta substância.

Dentes Sensíveis.
É preciso prestar atenção na temperatura dos alimentos. Com o tempo frio, as pessoas consomem bebidas quentes para se aquecerem e isso deve ser evitado por quem possui dentes sensíveis. Uma pasta especial deve ser utilizada para prevenir possíveis dores.
Atenção aos medicamentos.
Muitas pessoas utilizam remédios para aliviar a dor de dente, entretanto, é preciso usar com cautela. A aspirina, por exemplo, deve ser tomada de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, dependendo da orientação de cada profissional. Jamais coloque o medicamento diretamente na gengiva ou dente machucado, pois o remédio pode causar queimaduras no local.

Fonte: Saúde

terça-feira, 16 de julho de 2013

Diabetes Mellitus


O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela redução da secreção, pelo pâncreas, do hormônio insulina, acarretando aumento anormal de glicose (açúcar), circulante na corrente sanguínea, associado a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.

Existem 3 tipos mais conhecidos:

Tipo I - caracterizado por ser insulinodependente; mais comum em crianças e adultos jovens e acomete cerca de 5 a 10% dos indivíduos diabéticos.
Tipo II - decorrente de uma produção insuficiente de insulina ou resistência do organismo à sua ação. É o mais comum e o único que pode ser evitado, acometendo qualquer idade, mas é geralmente diagnosticado após os 40 anos. Está presente em 90 a 95% dos casos.
Gestacional - observado durante a gravidez predispondo o recém nascido a um aumento de peso corporal elevado. O Diabetes Gestacional normalmente é diagnosticado durante a o exame de rotina do tratamento pré-natal. Numa gravidez normal, os níveis de glicose estão aproximadamente 20% abaixo do que é visto em mulheres que não estão grávidas porque o feto em desenvolvimento absorve uma parte da glicose do sangue da mãe. O Diabetes é evidente se os níveis de açúcar no sangue forem mais altos que o esperado para a gravidez. Para a mulher que está acima do peso, que tem uma história familiar de diabetes ou tem sintomas que sugerem o diabetes, é recomendável fazer o teste de tolerância à glicose já na primeira visita pré-natal. A maioria das mulheres que não se enquadram nesta categoria devem fazer o teste entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.

Modo de transmissão

Não existe modo de transmissão da doença, mas sim fatores como presdisponibilidade genética e comportamentais de risco, tais como: tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, consumo de álcool e outras drogas, ambiente insalubre, estresse , hipertensão e obesidade abdominal.

Sintomas

Os sintomas são decorrentes do descontrole da doença e maus hábitos de vida. Aparecem na forma de doenças como:

A nível microvascular - Retinopatia, glaucoma, catarata, nefropatias, neuropatias;
A nível macrovascular - doenças cerebrovasculares, doença arterial coronariana, doença vascular periférica.

Aparecimento dos sintomas

 O Diabetes pode aparecer na infância, na fase adulta produtiva ou na gravidez.

Duração dos sintomas

Os sintomas aparecem devido ao desconhecimento e/ou descontrole da doença.

O que fazer em caso de sintomas

Procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência para avaliações periódicas de sua saúde e medidas de intervenção.

Prevenção

Reduzindo os riscos como: interromper o hábito do tabagismo , álcool e outras drogas; exames periódicos dos pés; vigilância da pressão arterial e glicemia; uso de aspirina; exame odontológico; avaliação renal; avaliação oftalmológica; atividade física regular e moderada; alimentação saudável e balanceada; adotar um estilo de vida ou comportamento menos estressante; proporcionar um meio ambiente mais salubre.

Observações extras

O cuidado com os pés é imprescindível. Devido a neuropatias, as extremidades ficam mais propensas a perda de sensibilidade e, portanto sujeitas a ferimentos de difícil cicatrização e, em casos mais graves, amputações.

Fonte: Rio com Saúde
Foto: www.mundoverde.com.br