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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ministério da Saúde garante medicamento contra leucemia infantil


O Ministério da Saúde já abasteceu os estados e o Distrito Federal com o medicamento contra leucemia infantil L-Asparaginase. A medida garante a continuidade do tratamento e beneficia mais de 3 mil crianças. Foram investidos R$ 17,6 milhões na compra de 52.300 frascos, quantitativo suficiente para suprir toda a demanda nacional pelo tratamento por um ano. A ação foi feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). “O L-Asparaginase é um tratamento essencial para destruir as células doentes e aumenta significativamente a chance de cura”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos estratégicos, Carlos Gadelha.

Até o ano passado, o L-asparaginase era comprado pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) habilitados em oncologia. O Ministério da Saúde assumiu a compra depois que a empresa brasileira que distribuía o medicamento, comunicou ao governo federal que o produtor estrangeiro havia interrompido a fabricação, e que os estoques durariam apenas até meados deste ano. O ministério, então, viabilizou a aquisição centralizada por meio de novo fornecedor, garantindo maior controle do abastecimento.

A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em junho. Assim, o país fica livre de ser surpreendido pela suspensão da oferta por uma empresa privada internacional sem atividades produtivas no País.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Carla Pacheco, a estratégia adotada pelo Ministério da Saúde em parceria com as entidades médicas evitou o desabastecimento do medicamento e o consequente prejuízo ao tratamento dos pacientes. “No início, nós ficamos temerosos que faltasse o medicamento, pois não há substituto no Brasil e o prazo era apertado. Felizmente, todas as medidas cabíveis para a compra emergencial foram tomadas. Imediatamente após a data anunciada para o encerramento da produção pelo laboratório, o Ministério já esta abastecendo os hospitais”, diz.

O secretário destacou a parceria é um exemplo de que com a participação da sociedade civil é possível construir uma saúde pública cada vez mais eficiente no Brasil. “Neste caso, a iniciativa vai permitir salvar vidas e melhorar as chances de sucesso do tratamento de crianças, que sem este medicamento, talvez não tivessem outra alternativa/, afirma.

Tratamento

O L-asparaginase tem capacidade para destruir uma enzima essencial à sobrevivência das células cancerígenas da leucemia linfoide aguda, um tipo de leucemia comum na infância e que tem uma probabilidade de cura de cerca de 90%.

A produção do medicamento envolve tecnologia complexa. O produto é um biológico, ou seja, feito a partir de material vivo e manufaturado a partir de processos que envolvem biologia molecular. Os biológicos, nestes casos, são a única alternativa existentes em relação aos medicamentos tradicionais de síntese química, aumentando as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas, além das vacinas.

Atualmente, os biológicos consomem 43% dos recursos do Ministério da Saúde com medicamentos, cerca de R$ 4 bilhões por ano, apesar de representarem 5% da quantidade adquirida. O Brasil já produz hoje, via transferência de tecnologia, 25 biológicos para doenças como hemofilia, esclerose múltipla, artrite reumatoide e diabetes. Até 2017, estes produtos terão fabricação 100% nacional.

Fonte: Aqui Acontece

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação


Tome todas as medicações

O seu cirurgião-dentista irá prescrever uma série de medicamentos para impedir que o local da extração infeccione ou inflame. "Podem ser usados analgésicos leves, moderados ou fortes, sedativos, anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides e antibióticos", lembra o dentista Eduardo. O tempo de medicação deve ser estabelecido pelo profissional, mas no geral são três dias para medicação analgésica e de cinco a 15 dias para os antimicrobianos. O dentista também pode receitar enxaguantes bucais específicos, bem como géis e outros produtos tópicos para a higiene do local. O recomendado é para que o paciente avise o seu dentista caso sinta dores que não possa suportar para que a medicação prescrita possa ser revista. 

Cuidados ao escovar os dentes


Durante as primeiras 24 horas, é preciso escovar os dentes de forma mais suave que o habitual e evitar escovar os dentes vizinhos dos sisos extraídos para proteger a região da cirurgia. Do segundo ao quinto ou sétimo dia, retome a escovação suave de todos os seus dentes. Não use enxaguantes bucais, a não ser que tenham sido prescritos pelo dentista. "Atualmente existem escovas de delicadíssima plumagem (cerdas pós-cirúrgicas ultra macias) que atendem a possibilidade de escovação da área operada e arredores sem problemas", diz Rodrigo Bueno. Essas escovas também podem auxiliar na aplicação de géis e outros produtos destinados aos cuidados bucais das regiões de extração do siso, desde que tenham sido recomendadas pelo cirurgião-dentista.  

Lidando com o trismo muscular


Em alguns casos, pode ser que o paciente tenha dificuldades para abrir ou fechar a boca após a cirurgia, em virtude da tensão gerada pela extração feita - é o efeito do chamado trismo muscular. O trismo é definido pelo tensionamento de músculos da região da articulação da mandíbula. Quando essa complicação acontece, em geral é a abertura da boca que fica bastante limitada, há dificuldades para fazer a higiene bucal, comer ou colocar a língua para fora. "Essa situação é transitória e se recupera juntamente com a cicatrização das áreas de extrações dos sisos", afirma Rodrigo Bueno. Há casos em que o trismo permanece mesmo após os sete dias de recuperação da cirurgia e retirada dos pontos, mas o paciente não deve forçar a abertura da boca. Segundo o especialista, as medicações e o repouso são os melhores agentes de tratamento para o trismo. O dentista poderá receitar remédios anti-inflamatórios, relaxantes musculares e compressas quentes com o objetivo de relaxar a musculatura da face e recuperar movimento de abertura da boca. "Se persistirem os problemas deve-se avaliar as causas e a abordagem de tratamento." 

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 5 de julho de 2013

SUS distribui Tamiflu para pacientes da rede pública e privada

A recomendação do Ministério da Saúde é para ofertar o medicamento a qualquer paciente que tenha a receita médica

O Ministério da Saúde (MS) está orientando os estados e os municípios que facilite o acesso ao Oseltamivir (Tamiflu) para pacientes com receitas médicas emitidas tanto por profissionais dos serviços de saúde públicos como privados. A recomendação é para disponibilizar o antiviral nas unidades de saúde da rede pública.

Durante videoconferência sobre ações para enfrentamento da influenza - realizada pelo Ministério em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de São Paulo e Rio de Janeiro, - o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que existe estoque suficiente de Tamiflu. Padilha lembrou que neste ano o Ministério da Saúde já repassou mais de 1,9 milhão de tratamentos da gripe para todas as unidades da federação.

O ministro afirmou que é preciso ampliar a quantidade de locais de dispensação para toda rede hospitalar e unidades de atenção básica. “Desde que seja prescrito por um médico, não pode existir qualquer restrição de uso do antiviral. Se o medicamento não estiver na unidade, o profissional pode optar por não prescrevê-lo. Por isso, temos de acabar com qualquer barreira para a indicação imediata do Tamiflu nos casos recomendados”, afirmou.

A prescrição e o acesso rápido ao antiviral é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, guia que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença. O Ministério da Saúde tem feito ampla  divulgação deste Protocolo, reiterando a indicação do Oseltamivir nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Tamiflu continua sendo indicado.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, destacou a importância de se antecipar, ao máximo, o acesso ao oseltamivir, inclusive para rede privada. “Estamos orientando as secretarias estaduais a não requerer uma nova consulta em unidade do SUS para os pacientes da rede privada. Não podemos dificultar e perder a oportunidade de aumentar a eficácia do medicamento”, esclareceu o secretário. Ele lembrou que o acesso ao tratamento é uma medida fundamental para prevenir casos graves e óbitos por gripe.

Fonte: Portal Saúde

Foto: www.blog.saude.gov.br

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ANS começa a receber contribuições para o novo Rol


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começa a receber nesta sexta-feira, 7/06/2013, contribuições de toda a sociedade sobre a proposta de norma que revisa a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 (Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde).
A proposta de resolução normativa contempla a inclusão de cerca de 80 procedimentos médicos e odontológicos entre medicamentos, terapias e exames, além da ampliação das indicações de mais de 30 procedimentos já cobertos (diretrizes de utilização). Destacam-se a inclusão de  medicamentos orais para tratamento de câncer; a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo.
Qualquer pessoa pode participar. O envio de sugestões ou comentários deve ser feito exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível na página da ANS em Participação da Sociedade / Consultas Públicas no período de 7 de junho a 7 de julho de 2013.
Entre os procedimentos que já são cobertos e que tiveram ampliação nas indicações de uso, estão: exame de Pet Scan, que passa de três para oito indicações; e consultas com nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas.
Medicação oral para tratamento de câncer
Na proposta de Resolução Normativa que trata da revisão do Rol de Procedimentos e Eventos está prevista a inclusão de 36 medicamentos orais para tratamento de câncer.

Um processo coletivo
A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde faz parte de um processo contínuo e periódico realizado pela ANS. Os procedimentos são revistos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde. Sempre obedecendo a critérios científicos de segurança e eficiência comprovados por Avaliação de Tecnologia em Saúde (ATS).
Para esta revisão, a ANS formou um grupo técnico que teve a participação de órgãos de defesa do consumidor, ministérios, operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de hospitais.
O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei. 
Os interessados em contribuir para a Consulta Pública nº 53 podem acessar os documentos disponíveis no portal da ANS. As contribuições deverão ser enviadas exclusivamente por formulário eletrônico no período entre 7 de junho e 7 de julho de 2013.

Perguntas e Respostas
1. O que é o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde?
É a listagem mínima obrigatória de procedimentos (consultas, exames e tratamentos) que os planos de saúde devem oferecer.
2. Quem tem direito às coberturas previstas no Rol?
Os consumidores de planos novos, que são os contratados após janeiro de 1999 ou adaptados à legislação.
3. Qual é a principal vantagem da atualização do Rol para os consumidores?
A principal vantagem para o consumidor é ter acesso a procedimentos atuais uma vez que a medicina avança rapidamente, mas com segurança e efetividade comprovadas.
4. Quantos procedimentos foram propostos para inclusão na revisão do Rol?
Foram propostos cerca de 80 novos procedimentos, entre medicamentos, tratamentos, exames e procedimentos odontológicos. Destes, alguns contam com Diretrizes de Utilização, que relacionam cobertura à segurança e efetividade dos procedimentos.
5. Como é feita a revisão do Rol?
A revisão do Rol de Procedimentos da ANS é realizada a cada dois anos, e conta com o apoio de um Grupo Técnico formado por representantes de órgãos de defesa do consumidor, prestadores, operadoras de planos de saúde, conselhos e associações profissionais, representantes de beneficiários, dentre outras entidades.  Os princípios norteadores das revisões são as avaliações de segurança e efetividade dos procedimentos, a disponibilidade de rede prestadora, e a relação custo x benefício do conjunto de beneficiários de planos de saúde. A proposta final é submetida à Consulta Pública, sendo disponibilizada na página eletrônica da Agência para o recebimento de comentários, críticas e sugestões.
6. Como serão na analisadas as contribuições recebidas para o novo Rol, a partir da Consulta Pública sobre o assunto?
Todas as contribuições recebidas serão analisadas. Após isso, será convocado novamente o Grupo Técnico que avaliará as contribuições recebidas para então ser encaminhada a proposta final de Resolução Normativa. Serão descritas as análises feitas para cada contribuição.
7. O aumento nas coberturas pode levar ao aumento nas mensalidades?
Como é feito todos os anos, após a publicação da Resolução Normativa que amplia o Rol, a inclusão das novas coberturas é avaliada por um ano. Caso a ANS identifique impacto financeiro, este será avaliado no reajuste do ano seguinte, para 2015.
8. Quando será a próxima revisão do Rol?
A cada dois anos é feita a publicação do novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. No dia 1º de janeiro dos anos pares, o novo Rol entra em vigor. No entanto, os trabalhos de pesquisa para a revisão do Rol são contínuos. A partir da publicação do novo Rol 2014, será constituído o Grupo Técnico permanente do Rol.
9. As operadoras que não cumprirem o Rol serão punidas? Como?
Sim. As multas previstas para as operadoras que não cumprirem a cobertura obrigatória é de R$ 80.000,00.
10. Como o consumidor pode denunciar uma operadora que não está cumprindo o Rol de Procedimentos?
O consumidor pode entrar em contato com o Disque ANS (0800 701 9656) ou comparecer a um dos 12 Núcleos da ANS em diversas regiões do Brasil.

Fonte: ANS