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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A leitura seria nociva à saúde?


Desde os tempos em que os seres humanos inventaram as letras, aprenderam a juntar elas em palavras e escrever livros, o debate sobre os benefícios ou prejuízos da leitura não perde a intensidade no mundo.
Em todas as épocas, nunca faltavam adeptos e defensores da leitura: todos os homens de ciência, monges e iluministas apoiavam unanimemente a leitura, insistindo na necessidade da última para a formação de cidadãos integralmente desenvolvidos, capacitados a dirigir o Estado e servir fielmente a Pátria. Os mais radicais deles afirmavam que aquele que não gosta ou não quer ler não pode crescer uma boa pessoa.
Seria assim? Seria verdade que o “homo legens” é o melhor componente da sociedade? Se a leitura traz benefícios ou apenas prejuízos?
Para a saúde do ser humano, uma leitura desmesurada é, incontestavelmente, nociva, afirmam os “inimigos de livros”. Em primeiro lugar, a maioria dos bibliófilos usam óculos, pois têm problemas de visão por lerem em condições de luz escassa, deitados na cama, durante viagens no metrô ou ônibus. Em segundo lugar, em muitos amantes de livros são observados a curvatura da coluna vertebral e, como consequência, dores nas costas, nevralgias do ciático, escoliose e outros males. Em terceiro lugar, os “devoradores de livros” levam a vida sedentária e, portanto, em muitos casos têm peso excessivo, engolindo com prazer não só livros mas também os conteúdos do frigorífico. Além disso, entre os amantes da leitura estão bastante difundidas as enfermidades como dores de cabeça de etiologia variada, distonia vegetativa vascular e distúrbios nervosos. E algo mais: a imunidade dos amigos da leitura costuma ser várias vezes mais débil do que a de seus antagonistas, porquanto as “brocas dos livros” ou “ratazanas livreiras”, como os chamam depreciativamente seus opositores, uma maior parte do tempo passam em ambientes fechados e pouco passeiam ao ar livre. Durante certas épocas, havia inclusive persecuções do público leitor. Esse hábito era considerado como nocivo, porque supostamente causava dano ao Estado, socavava a estrutura social e estragava o relacionamento com os poderes.
O que pensam os cientistas sobre o tema em questão? Especialistas franceses do Instituto Nacional da Saúde e das Pesquisas Médicas chegaram à conclusão de que a leitura, sendo um fenômeno relativamente recente na vida do gênero humano, obriga o cérebro a adaptar para seus objetivos as regiões responsáveis por controlar outros hábitos.
Os autores do experimento formaram um grupo composto por 63 portugueses e brasileiros, dos quais 11 eram analfabetos, 22 aprenderam a ler já na idade adulta e os restantes 30 frequentavam na infância a escola. Vale notar que os cientistas propositadamente não escolheram “estudantes universitários eruditos” que em pesquisas neurológicas comumente constituem o núcleo do voluntariado. O resultado obtido mostrou que os hábitos de leitura se desenvolvem a expensas da capacidade de identificar rostos humanos.
Uma outra equipe de estudiosos verificou que o intelecto, que dizer, a faculdade geral de adquirir conhecimentos e resolver problemas, a qual engloba em seres humanos todas as capacidades cognitivas – sensação, percepção, memória, representação, pensamento, imaginação – e a quantidade de livros lidos pelo indivíduo não estão relacionados de maneira alguma entre si. Com outras palavras, o indivíduo pode ler muito, porém os conhecimentos dele não se tornarão mais vastos com isso, especialmente se ele lê para se divertir ou passar o tempo.
No processo de leitura, o cérebro humano obtém informação. Todavia, esta última muito frequentemente não só é inútil para a vida e para o intelecto mas também carece de qualquer sistematização. Durante a leitura para entretenimento, a qual não pressupõe uma análise interpretativa do texto lido, o intelecto permanece inativo e, por conseguinte, não se desenvolve. A fim de manter a inteligência em estado ativo, é necessário, para além de ler, ainda resolver problemas analíticos de diversa índole, incluindo quebra-cabeças. Segue-se a seguinte conclusão: a despeito de ter lido muitos livros, o indivíduo pode ficar absolutamente inadequado para a vida real.
 A excessividade, como se sabe, é nociva em qualquer assunto. Não devemos esquecer que a leitura é um dos melhores meios para obter a informação. Aliás, as formas e os objetivos para os quais utilizamos essa informação dependem plenamente de nós próprios. 

Fonte: Portuguese

terça-feira, 30 de julho de 2013

Cuidados no inverno: dicas de hidratação da pele


Na estação mais fria do ano a reclamação da pele ressecada abrange quase todas as pessoas. O motivo é simples. “No frio, as glândulas sebáceas e sudoríparas ficam menos produtivas, o que causa a falta de lubricidade natural da pele”, explica a coordenadora do curso Técnico em Estética do Senac Canoas, Márcia Martins.

No inverno, o clima fica mais seco, os banhos ficam mais quentes e as pessoas bebem menos água. Além do ressecamento, a esteticista assegura que o frio pode causar reações à pele se ela não foi corretamente hidratada. “A urticária que aparece em manifestações alérgicas, a dermatite atópica (manchas ásperas na pele) e o prurido (as indesejáveis coceiras) são algumas das reações mais comuns”, exemplifica.

Para cuidar da pele neste inverno, confira as dicas que a professora do Senac Canoas, Márcia Martins  preparou:

1. Antes de começar o ritual diário de beleza, prepare a pele do rosto para receber a hidratação com uma limpeza caprichada. Durante o inverno, sugere-se a utilização de espumas de limpeza, que são menos agressivas;

2. Pode-se investir em uma água termal. Borrife o produto ao longo do dia. Ele vai manter a hidratação e ainda nutrir a pele do rosto;

3. Aplique o hidratante facial logo após lavar o rosto e o corporal assim que sair do banho;

4. Invista em sabonetes à base de glicerina ou com poder maior de hidratação;

5. Tentar tomar banhos mais rápidos e com água morna. Evite o uso de bucha e esponja, que podem agredir a pele aumentando o ressecamento;

6. Áreas com menos glândulas sebáceas, como cotovelos, joelhos, mãos e pés, merecem maior atenção: aplicar cremes hidratantes nessas regiões durante o dia;

7. Não abra mão dos hidratantes, mas respeite seu tipo de pele e escolha o produto mais adequado;

8. Use hidratantes labiais. Só batom não hidrata os lábios.

9. Passar diariamente o filtro solar é extremamente essencial. É ele quem previne manchas e danos causados pelos raios solares. Utilizar FPS de 15 a 30 de acordo com seu tipo de pele;

10. Ingerir aproximadamente dois litros de água por dia. Isso hidrata a pele de dentro para fora, além de purificar o organismo;

11. Quem sofre com a caspa, no inverno é ainda pior, porque o problema pode ser potencializado. Como a pele fica mais ressecada no frio, as glândulas sebáceas produzem mais sebo (o óleo que recobre os fios). Nessa época do ano, reforce os cuidados diários. Mesmo nas baixas temperaturas, o ideal é lavar o cabelo com água morna ou fria. E se o problema com a caspa estiver em estágio avançado, aposte em xampus com ativos seborreguladores e anti-inflamatórios.

Fonte: Blog Lady

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PRÓ-RIM Efeitos do Abuso do Alcool


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação


Boca anestesiada

A anestesia de extração do siso dura em torno de quatro a cinco horas. No entanto, pode ser que o paciente sofra com a parestesia transitória, que é um formigamento na região, sem a recuperação total da sensibilidade. Isso acontece no geral porque algum nervo responsável pela sensibilidade da boca foi lesado durante a cirurgia e anestesia. "Neste caso, a sensação de anestesia irá perdurar por alguns bons dias, até cessar por completo", lembra o dentista Rodrigo. O especialista recomenda paciência e a busca por apoio em tratamentos odontológicos que visam acelerar essa recuperação, como o uso de derivados do complexo B e outras medicações destinadas a essa finalidade receitadas pelo seu cirurgião-dentista. "Essa ocorrência, embora possível, é muito rara, mas possui tratamento adequado." 

Não fume ou beba álcool

Pelo fato de você ter uma ferida na boca que precisa ser cicatrizada, e portanto sujeita a inflamações e infecções, a recomendação é suspender o uso de cigarro pelo menos durante a primeira semana, até os pontos serem retirados. Isso porque as substâncias tóxicas do cigarro penetram na mucosa da boca e podem interferir na cicatrização dos pontos, bem como causar uma infecção grave na área. No caso do álcool, a recomendação é suspender a ingestão durante o tempo em que se estiver usando antibióticos ou outras medicações, pois a bebida pode interagir com o remédio e causar efeitos colaterais.  

Retirando os pontos

O ideal é que o paciente retorne ao consultório sete dias após a extração para remover os pontos. "Deixar pontos na boca além do previsto pelo dentista pode resultar na retenção de alimentos, bactérias e impurezas que dificultam a cicatrização, arriscando a saúde dos dentes vizinhos e de todo o restante da boca, podendo chegar ao ponto de causar infecção e feridas na região", explica o dentista Rodrigo. Eduardo Rollo lembra que os pontos podem ficar na boca quando eles são do tipo reabsorvíeis, não sendo necessária a visita ao dentista para remoção. 

Fonte: Minha Vida

Extração do siso: cuidados após a cirurgia garantem boa recuperação


Tome todas as medicações

O seu cirurgião-dentista irá prescrever uma série de medicamentos para impedir que o local da extração infeccione ou inflame. "Podem ser usados analgésicos leves, moderados ou fortes, sedativos, anti-inflamatórios esteroides ou não esteroides e antibióticos", lembra o dentista Eduardo. O tempo de medicação deve ser estabelecido pelo profissional, mas no geral são três dias para medicação analgésica e de cinco a 15 dias para os antimicrobianos. O dentista também pode receitar enxaguantes bucais específicos, bem como géis e outros produtos tópicos para a higiene do local. O recomendado é para que o paciente avise o seu dentista caso sinta dores que não possa suportar para que a medicação prescrita possa ser revista. 

Cuidados ao escovar os dentes


Durante as primeiras 24 horas, é preciso escovar os dentes de forma mais suave que o habitual e evitar escovar os dentes vizinhos dos sisos extraídos para proteger a região da cirurgia. Do segundo ao quinto ou sétimo dia, retome a escovação suave de todos os seus dentes. Não use enxaguantes bucais, a não ser que tenham sido prescritos pelo dentista. "Atualmente existem escovas de delicadíssima plumagem (cerdas pós-cirúrgicas ultra macias) que atendem a possibilidade de escovação da área operada e arredores sem problemas", diz Rodrigo Bueno. Essas escovas também podem auxiliar na aplicação de géis e outros produtos destinados aos cuidados bucais das regiões de extração do siso, desde que tenham sido recomendadas pelo cirurgião-dentista.  

Lidando com o trismo muscular


Em alguns casos, pode ser que o paciente tenha dificuldades para abrir ou fechar a boca após a cirurgia, em virtude da tensão gerada pela extração feita - é o efeito do chamado trismo muscular. O trismo é definido pelo tensionamento de músculos da região da articulação da mandíbula. Quando essa complicação acontece, em geral é a abertura da boca que fica bastante limitada, há dificuldades para fazer a higiene bucal, comer ou colocar a língua para fora. "Essa situação é transitória e se recupera juntamente com a cicatrização das áreas de extrações dos sisos", afirma Rodrigo Bueno. Há casos em que o trismo permanece mesmo após os sete dias de recuperação da cirurgia e retirada dos pontos, mas o paciente não deve forçar a abertura da boca. Segundo o especialista, as medicações e o repouso são os melhores agentes de tratamento para o trismo. O dentista poderá receitar remédios anti-inflamatórios, relaxantes musculares e compressas quentes com o objetivo de relaxar a musculatura da face e recuperar movimento de abertura da boca. "Se persistirem os problemas deve-se avaliar as causas e a abordagem de tratamento." 

Fonte: Minha Vida