sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Obesidade: questão de saúde pública

Por Izabel Rosa Cardoso Pellicciari* 


A obesidade é um distúrbio nutricional e metabólico caracterizado pelo aumento da massa gordurosa ou excesso de tecido adiposo. Ela está associada a fatores genéticos e/ou ambientais, sendo o sedentarismo e os maus hábitos alimentares seus potencializadores. É consenso que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa, e que essa doença determina graves complicações na infância e na idade adulta. Na infância, o controle do problema pode ser ainda mais difícil, pois está relacionado a mudanças de hábitos, à disponibilidade dos pais de participar desse processo e à falta de entendimento da criança quanto aos danos causados pela obesidade.
De acordo com estimativa da International Obesity Task Force, 155 milhões de estudantes em todo o mundo estão acima do peso e obesos. E os países industrializados são os que apresentam maior prevalência de obesidade infantil. No Brasil, esse cenário foi demonstrado na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, 34,8% dos meninos e 32% das meninas estão com sobrepeso; e 16,6% e 11,8%, respectivamente, estão obesos. Para se ter ideia da gravidade do problema, da primeira pesquisa mundial do National Health and Nutrition Examination Survey, em 1971-1974, à pesquisa relativa a 2003-2006, a obesidade infantil passou de 5% para 12% na faixa de 2 a 5 anos; de 4% para 17% em crianças entre 6 e 11 anos; e de 6,1% para 17,6% entre os adolescentes até 19 anos.
Esse aumento da prevalência da obesidade infantil é preocupante porque acarreta enorme problema de saúde pública e aumento em curto espaço de tempo dos custos socioeconômicos. Estudos mostram que 80% dos adolescentes obesos continuarão com excesso de peso quando adultos. Além disso, a associação da obesidade com alterações metabólicas, como dislipidemia (aumento dos níveis de colesterol, por exemplo), pressão alta e intolerância à glicose, é fator de risco para o diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
E diabetes é apenas uma das muitas complicações decorrentes do excesso de peso. Há muitas outras, como problemas articulares, respiratórios e mesmo psicossociais. O aumento da prevalência da obesidade, a gravidade das suas repercussões, as dificuldades para o seu controle e o alto custo para a sociedade fazem desse distúrbio nutricional um relevante problema de saúde pública, que precisa ser combatido desde os primeiros meses da criança.
A Amil está envolvida nessa causa por meio de iniciativas como o Saúde 360, site informativo dedicado a crianças, adolescentes, pais, educadores, professores, profissionais de saúde e à sociedade em geral voltado à prevenção e ao controle do excesso de peso e da obesidade. 

*Izabel Rosa Cardoso Pellicciari é pediatra e editora científica do Saúde 360.

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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/artigos.html#.article-03 

Profissionais de Saúde

Defeitos genéticos podem causar obesidade severa, mas ambiente favorável ao ganho de peso é determinante na maioria do casos 


Consumo de alimentos maior do que o gasto energético é igual a obesidade. Certo? Essa resposta é mais complexa. A obesidade é multifatorial e sofre ação da hereditariedade, do ambiente e do comportamento. O que as pesquisas indicam é que de 25% a 70% do nosso peso corporal são influenciados pela genética, principalmente na obesidade severa. Na forma leve e moderada, o ambiente é determinante, afirmam cientistas. Há muito ainda a descobrir nessa área, e o que se sabe, por enquanto, é que os genes relacionados à obesidade agem alterando o gasto de energia, o controle do apetite ou a maneira como o corpo processa e absorve os nutrientes. Hoje o mapa genético da obesidade aponta para mais de 400 genes e outros marcadores, e suas interações, com algum papel na obesidade humana. Porém o ambiente e o estilo de vida ainda são os principais aliados dessa doença, que se tornou uma epidemia.

Se a pessoa vive num ambiente favorável à obesidade e carrega genes que respondem à doença, há 90% de chance de ganhar peso de forma crônica. Um exemplo é o hormônio leptina, produzido no tecido adiposo e responsável pela sensação de saciedade e pelo gasto de energia (termogênese). Pesquisas em laboratório mostraram que roedores geneticamente obesos não apresentavam o gene para a expressão da leptina. Nos humanos, o gene da leptina está no cromossomo 7q31. E um dado curioso é que a maior parte dos obesos tem taxas elevadas de leptina, porém, por algum motivo ainda não totalmente esclarecido, o cérebro deles apresenta resistência ao hormônio.
Outra substância bem conhecida hoje é a grelina, ou hormônio da fome, produzida no trato gastrointestinal e que também age no controle da ingestão de alimentos e no gasto de energia. A grelina, entre outras funções, dispara a vontade de comer, e suas taxas no organismo sobem uma a duas horas antes das principais refeições. Num dos estudos sobre esse hormônio, cientistas observaram que magros liberam maior nível de grelina durante o sono, o que não ocorre com obesos. “Podemos afirmar que a obesidade cursa em família. Geralmente um obeso tem pais ou parentes próximos gordos. E a obesidade genética geralmente se manifesta em outros membros da mesma família”, diz o endocrinologista Amélio Godoy-Matos, professor de pós-graduação da PUC-RJ e médico do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede).
Ele lembra um estudo dinamarquês liderado por Stunkard realizado com 3.580 gêmeos obesos adotados na Dinamarca por famílias que não se conheciam. As crianças continuaram obesas mesmo criadas em ambientes diferentes e independentemente dos pesos de seus pais adotivos. “Esse é um dos estudos que mostram a relação direta entre obesidade e fatores genéticos. Pesquisas também sugerem que há influência genética na dissipação de energia”, comenta Godoy-Matos.
Hoje são conhecidos sete genes associados à obesidade monogênica. Pelo menos duas síndromes genéticas têm relação com obesidade e são causadas por alterações em um único gene: a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Bardet-Biedl. “As mutações do receptor MC4 são as mais comuns na obesidade em crianças e adultos”, acrescenta Godoy-Matos. Segundo o médico, a maioria dos genes com influência na obesidade está associada a ações do Sistema Nervoso Central, mas também do trato gastrointestinal e do tecido adiposo, e regula o apetite e o gasto de energia.
Para Godoy-Matos, na maioria dos casos a genética municia a arma e o ambiente puxa o gatilho que dispara a obesidade: “Nossos genes não sofreram alterações por conta própria com o passar dos séculos, mas o ambiente em que vivemos atualmente está forçando essas mutações. O principal responsável pela epidemia de obesidade é a grande oferta de alimentos calóricos. Vivemos em um ambiente obesogênico favorável ao consumo e totalmente desfavorável ao gasto de energia”, diz o médico. 



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/artigos.html#.article-01

Adoçantes sintéticos

Adoçantes sintéticos estimulam a fome em crianças e adolescentes. 




Pediatras indicam o produto apenas em casos especiais
De uns anos para cá, os adoçantes se transformaram de queridinhos em vilões que, em excesso, podem fazer mal à saúde. Hoje, muitos estudos e algumas discussões nas áreas médica e nutricional mostram que, em quantidade moderada, não há qualquer risco no uso de edulcorantes. O problema está no uso indiscriminado e por consumidores que não apresentam restrições médicas quanto ao uso de açúcar. A priori, adoçantes são indicados para quem tem problemas em metabolizar açúcar ou precisa perder peso. Portanto, adultos saudáveis e crianças não precisam, teoricamente, consumi-los.
“Criança não precisa ingerir adoçante, nem mesmo açúcar. O paladar natural dos alimentos deve ser estimulado desde cedo. Temos diferentes tipos de adoçantes no mercado, uns melhores, outros piores, mas eles em excesso podem ter efeitos na saúde. Além disso, os adoçantes podem estimular a fome da criança”, explica a nutricionista Mariana Fróes, especializada em nutrição infantil.
O FDA, sigla em inglês do órgão que regulamenta medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprova cinco produtos edulcorantes: acesulfame potássio, aspartame, neotame, sacarina e sucralose, inclusive para gestantes e crianças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece os limites máximos de consumo diário, e o papel de regular o uso no Brasil está a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para chegar a um número-limite, ela leva em consideração o índice de Ingestão Diária Aceitável (IDA), que varia de acordo com o tipo de produto. Para se ter uma ideia, o consumo máximo de aspartame recomendado pela OMS é de 50mg/kg; de sacarina, 5mg/kg.
Especialistas em nutrição e saúde infantil explicam que o ideal é priorizar soluções naturais para as crianças, sempre que possível. Ou seja, privilegiar alimentos naturais aos industrializados. E isso vale também para os que adoçam. 

“Eu não recomendo que crianças usem adoçantes, porque a maioria é produto sintético. Crianças obesas em tratamento podem usar sucralose com moderação, mas os sintéticos não. Até hoje não há um estudo que mostre os efeitos cumulativos dessas substâncias no organismo”, explica a pediatra Denise Brum. 

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), os adoçantes fazem parte dos hábitos alimentares de 35% dos lares brasileiros. Eles não são todos iguais, cada um possui características diferentes como sabor, restrições, indicações e poder de dulçor diferente. São classificados em naturais (como a frutose e o sorbitol) e artificiais (como o aspartame, o ciclamato e a sacarina).
Ciclamato: é um adoçante artificial, 30 vezes mais doce do que o açúcar de mesa, não é calórico e não é metabolizado pelo organismo.
Sacarina: artificial, adoça 300 vezes mais do que o açúcar. Foi o primeiro adoçante a ser descoberto, em 1879, e possui um gosto residual amargo. Não é metabolizado pelo organismo.
Aspartame: artificial, adoça 200 vezes mais do que o açúcar e não deixa sabor residual. Quando submetido a altas temperaturas, perde parte de sua propriedade adoçante.
Sucralose: tem o mesmo sabor do açúcar, porque também é derivado da cana. Adoça 600 vezes mais e não é calórico.
Stevia: adoçante natural, derivado de uma planta da família do crisântemo, é 400 vezes mais doce do que o açúcar.
Sacarina: 6 gotas ou meio envelope.
Ciclamato: 12 gotas ou um envelope.
Stevia: 7 gotas ou meio envelope.
Aspartame: 48 gotas ou três envelopes.
Sucralose: 18 gotas ou meio envelope. 



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Fonte: http://www.portalsaude360.com.br/noticias.html#.article-03

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

HPV: Campanha de prevenção começa em março


Ministério da Saúde recebe primeiro lote da vacina contra HPV
Jornal do Brasil


O Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote da vacina contra o papiloma vírus (HPV), com quatro milhões de doses, que serão distribuídas gratuitamente na Campanha de Vacinação deste ano, em março, no Sistema Único de Saúde (SUS). O insumo, que previne contra o câncer de colo de útero, será aplicada gratuitamente em meninas de 11 a 13 anos em 2014 e, a partir do ano seguinte, será ofertado também para meninas de 9 e 10 anos.

O Ministério da Saúde investiu R$ 465 milhões na compra de 15 milhões de doses da vacina para este ano, quantidade suficiente para que 5 milhões de pré-adolescentes sejam imunizadas. É a primeira vez que a população terá acesso gratuito, em nível nacional, à vacina contra o HPV.

HPV e câncer de colo de útero

A vacina contra HPV que será distribuída no SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos casos de câncer no país. É o segundo tipo de tumor que mais atinge as mulheres, atrás apenas do câncer de mama.

A cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

Cada menina deve receber três doses da vacina para estar imunizada contra o HPV. Após a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses. E a terceira, em seis. A vacina deve ser aplicada com autorização dos pais ou responsáveis. Ela tem eficácia comprovada para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus.

O Ministério da Saúde orienta ainda que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam anualmente o exame preventivo para verificar se há indício de HPV. Em 2012, foram 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685, 4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

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Alcool, Doenças e Consequências



   

O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.
O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usadas na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.


  • ·         Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como conseqüência do consumo excessivo de álcool.

  • ·         O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.

  • ·         Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.

  • ·         No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.



De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.

·         Conseqüências Corporais:

À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos. - A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.

- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama. 

- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

http://www.alcoolismo.com.br/problemas.htm
http://www.fob.usp.br/provida/alcool3.htm
www.alcoolismo.com.br
http://www.alcoolismo.com.br/leis.htm

Doenças Causadas pelo Alcoolismo

1. Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.

2. Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre,perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de multiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora , porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

3. Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo álcool ao fígado.
Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.

Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática t~em história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.

Tratamentos

De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manterás suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Saiba como começar a segunda-feira com saúde, bom humor e disposição


Bem Estar deu dicas para lidar com esse dia e enfrentar o início da semana.

Comer bem, fazer exercício e planejar rotina são hábitos que ajudam muito.

Quando o fim de semana termina e chega a segunda-feira, muita gente já acorda com mau humor e sem vontade de sair da cama.

Estudos mostram, inclusive, que as noites de domingo e as segundas-feiras estão relacionadas a mais ausências no trabalho e até mesmo a mais casos de suicídio, entre diversos outros problemas.

Além disso, há pesquisas que mostram que a tristeza ou mau humor às segundas geralmente está associado ao fato de as pessoas serem mais felizes quando podem escolher o que querem fazer, como é o caso do final de semana. No entanto, no Bem Estar desta segunda-feira, a pediatra Ana Escobar e o psiquiatra Daniel Escobar mostraram que o humor não pode depender do dia, mas de como o dia é aproveitado e, por isso, deram algumas dicas simples para enfrentar a temida segunda-feira com bom humor, disposição e saúde.

A primeira dica é dormir cedo e acordar cedo para dar tempo de tomar um café da manhã saudável. Acordar atrasado, na correria, pode atrapalhar o dia inteiro e, por isso, o planejamento pode ajudar a lidar com as atividades de um jeito mais agradável. Além do café, o almoço também é uma refeição importante para deixar o dia melhor e, por isso, preparar um prato gostoso pode ajudar bastante. 

Outra coisa que pode ajudar bastante é deixar toda a casa arrumada no domingo, para não acordar e dar de cara com tudo o que deveria ter feito e não fez. O planejamento é importante, aliás, não só para o dia, mas para toda a semana. Segundo o psiquiatra Daniel Barros, distribuir as tarefas ao longo de todos os dias ajuda a evitar o estresse de ter que resolver tudo em um dia só.

Para acordar melhor, outra dica é fazer algo que goste antes de ir ao trabalho ou à faculdade, por exemplo, como caminhar, ouvir música ou ver um episódio de uma série. No caso da atividade física, o esforço é ainda mais recompensador, como alertou a pediatra Ana Escobar.

Por fim, a dica dos médicos é usar uma coisa nova, como uma peça de roupa, por exemplo, para começar bem a semana. Pode ser até mesmo um presente, um agrado a si mesmo e ainda ouvir uma música que gosta, tudo para melhorar o humor e deixar o dia mais agradável.

Distimia

Todo mundo fica de mau humor e chateado, às vezes sem nem perceber. Normalmente, essa irritação passa e logo o bom humor volta, mas em alguns casos, as pessoas continuam mau humoradas e isso pode ser sinal de distimia, como mostrou o quadro 'De cabeça' do psiquiatra e consultor Daniel Barros.

Esses pacientes geralmente não têm energia para nada, adiam até as coisas mais simples e perdem prazos importantes. E mesmo com episódios bons e felizes, sintomas como insônia, cansaço, vontade de se isolar e pensamentos negativos estão quase sempre presentes no dia a dia de quem tem distimia. Embora seja crônico, o problema tem tratamento com antidepressivos e psicoterapia. Por isso, ao primeiro sinal, é importante procurar um médico. 

Fonte: Bem Estar

Foto: www.sintestrn.org.br 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Os erros que prejudicam a saúde bucal


Falta de informação e mitos fazem com que a maioria das pessoas deslize na hora de cuidar da boca. Veja os erros mais comuns constatados pelos profissionais do Branemark Center, que vão desde a escova dental incorreta até o momento errado de fazer a higiene. E, ainda, doutor Christian Coachman da Well Clinic dá dicas valiosas para a saúde bucal das crianças.

Usar escova com cerdas duras.
Ao longo do tempo as cerdas duras desgastam o esmalte dental e causam retração gengival. Deve-se priorizar uma escova ultramacia e com grande quantidade de cerdas para alcançar a máxima eficiência sem machucar.

Escovar os dentes com muita força.
A escovação deve ser feita sem o emprego de força. O que importa é a técnica correta e o uso de uma escova de boa qualidade. Segundo o especialista, uma boa técnica é apoiar a escova sobre a superfície dos dentes em um ângulo de 45 graus, com metade das cerdas na superfície dental e a outra metade recobrindo a gengiva. Sem pressionar a cabeça da escova de forma exagerada, os movimentos devem ser vibratórios e circulares, durante aproximadamente cinco segundos em cada uma das superfícies dos dentes.

Usar escovas velhas e desgastadas.
Escovas desgastadas fazem com que, de uma forma inconsciente, as pessoas aumentem a força e pressionem o cabo da escova durante a escovação. O ideal é que a escova dental seja trocada no máximo a cada dois meses.

Escovar os dentes com frequência exagerada.
O importante é a qualidade e não a quantidade. Uma escovação bem feita demora cerca de dez minutos, e fazer a higiene bucal de duas a três vezes ao dia é o suficiente.

Escovar os dentes com muito creme dental.
O que promove a desorganização da placa dental é a escova e não a pasta de dente. O creme dental aplicado deve ser do tamanho de uma ervilha e inserido no meio das cerdas para evitar que seja deglutido facilmente.

Escovar os dentes com uma pasta de dentes abrasiva.
O creme dental abrasivo faz bastante espuma, mas pode tornar os dentes sensíveis.

Escovar os dentes imediatamente após as refeições.
Deve-se esperar, no mínimo, 30 minutos para escovar os dentes. É o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o pH dos alimentos e bebidas. O ideal seria realizar a escovação antes das refeições e não após, pois a função da escovação é desorganizar o biofilme oral e não remover restos de alimentos.

Fazer bochechos com água quando não há tempo de escovar os dentes.
A água pode ter um pH ácido e atrapalhar o trabalho da saliva. Para a remoção de detritos e restos de alimentos após as refeições, é melhor utilizar uma escova interdental ou fio dental.

Esquecer-se de escovar a região entre os dentes.
As cáries e doenças gengivais normalmente iniciam nestes locais. A escova interdental e o fio dental alcançam esta área e desorganizam o biofilme oral que se acumula constantemente entre os dentes.Usar enxaguatórios orais de forma indiscriminada.
O importante é usar esse tipo de antisséptico quando for indicado pelo dentista. A frequência do uso varia de pessoa para pessoa. Os enxaguantes são meios auxiliares de prevenção. Não existe produto milagroso para combater o mau hálito. Alguns enxaguantes são bons para prevenir a halitose, mas se usados por muito tempo podem causar manchas nos dentes. Não dá para se enganar com o sabor do produto na boca. Ela já está higienizada, esse sabor dura no máximo meia hora.

Dente de Leite.
A quebra de um dente de leite deixa os pais preocupados, por isso, assim que isso acontecer, o dentista deve ser procurado para avaliar o caso. Algumas vezes o dente sofre uma pequena lasca ou fratura e isso é resolvido apenas com uma restauração. Entretanto, alguns casos podem ser mais graves, como o deslocamento da posição do dente por completo. Caso isso ocorra, o dente deve ser armazenado em um copo com soro fisiológico ou leite para o dentista avaliar as condições de fazer um reimplante.

Pasta com flúor.
É comum a ingestão de pasta pelas crianças mas esta prática não é recomendável, pois a ingestão de flúor em excesso ocasiona a ‘fluorose’ (manchas brancas no esmalte dos dentes), por isso, enquanto as crianças não são capazes de descartar a pasta elas devem fazer uso de produtos específicos que contenham pouca quantidade desta substância.

Dentes Sensíveis.
É preciso prestar atenção na temperatura dos alimentos. Com o tempo frio, as pessoas consomem bebidas quentes para se aquecerem e isso deve ser evitado por quem possui dentes sensíveis. Uma pasta especial deve ser utilizada para prevenir possíveis dores.
Atenção aos medicamentos.
Muitas pessoas utilizam remédios para aliviar a dor de dente, entretanto, é preciso usar com cautela. A aspirina, por exemplo, deve ser tomada de 4 em 4 horas ou de 6 em 6 horas, dependendo da orientação de cada profissional. Jamais coloque o medicamento diretamente na gengiva ou dente machucado, pois o remédio pode causar queimaduras no local.

Fonte: Saúde